Voltar
Notícias
13
dez
2007
(REFLORESTAMENTO)
Pesquisador apresenta novas espécies para reflorestamento no Nortão
Doutor pela Universidade Federal do Paraná e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o engenheiro florestal Paulo Ernani Carvalho palestrou esta manhã para acadêmicos, empresários do setor madeireiro, agrônomos, entre outros. Na pauta, o reflorestamento.
Conforme o pesquisador, Mato Grosso é o Estado com maior potencial de crescimento florestal e entre as variedades mais utilizadas estão o eucalipto e a teca. Esta última, originária da Índia e com um nobre valor. Carvalho constatou, em suas pesquisas que “enquanto a teca é cortada na Índia com 80 anos, em Mato Grosso é com 25. Nós queremos fomentar outras espécies como alternativas, porque o plantio puro é muito perigoso”, declarou.
Ele também salientou que o tempo necessário para uma árvore ser aproveitada novamente, após reflorestada uma área, varia para cada espécie. "Algumas podem ser cortadas com cinco anos. As mais precoces são o eucalipto e uma outra com o nome sugestivo chamada de “ajusta conta”. Outras espécies também podem ser cortadas com cinco anos, mas o valor vai aumentando a cada ano, até chegar aos 25. O melhor uso para madeira é o financeiro, ou seja, para móveis de luxo e o menor para lenha e carvão. Quanto mais anos a árvores tiver, mais ela cresce em diâmetro e mais valor terá", frisou.
O pesquisador ainda alertou para alguns cuidados que devem ser tomados. "Escolher melhor semente, espaçamento, condução. É uma atividade igual a soja e tem que investir com carinho. Quem planta soja investe em tecnologia de ponta e quem planta madeira também deve utilizar para ganhar mais dinheiro", acrescentou.
Para o pesquisador, a maior dificuldade para se reflorestar é o desconhecimento e vontade política. "A dificuldade se refere somente as espécies brasileiras, que o setor madeireiro alega que até hoje não tem conhecimento técnico, o que é uma inverdade. O que está faltando é o conhecimento ser divulgado. Ele existe, mas precisa ser descoberto, ou multiplicado. Mato Grosso é um Estado riquíssimo e tem vocação florestal, mas o desconhecimento do conhecimento é muito sério", concluiu.
"A importância é que até alguns anos o Brasil se caracterizava apenas pelo desmatamento das florestas naturais, sem se preocupar com o plantio das árvores cortadas. Porém, os promotores descobriram o código florestal e estamos seguindo a lei, e voltou-se ao interesse das espécies brasileiras", acrescentou.
O pesquisador segue cumprindo uma agenda de palestras em Mato Grosso. Amanhã estará em Alta Floresta, onde, a convite de uma ONG, falará sobre viabilidade econômica das atividades de reflorestamento.
Conforme o pesquisador, Mato Grosso é o Estado com maior potencial de crescimento florestal e entre as variedades mais utilizadas estão o eucalipto e a teca. Esta última, originária da Índia e com um nobre valor. Carvalho constatou, em suas pesquisas que “enquanto a teca é cortada na Índia com 80 anos, em Mato Grosso é com 25. Nós queremos fomentar outras espécies como alternativas, porque o plantio puro é muito perigoso”, declarou.
Ele também salientou que o tempo necessário para uma árvore ser aproveitada novamente, após reflorestada uma área, varia para cada espécie. "Algumas podem ser cortadas com cinco anos. As mais precoces são o eucalipto e uma outra com o nome sugestivo chamada de “ajusta conta”. Outras espécies também podem ser cortadas com cinco anos, mas o valor vai aumentando a cada ano, até chegar aos 25. O melhor uso para madeira é o financeiro, ou seja, para móveis de luxo e o menor para lenha e carvão. Quanto mais anos a árvores tiver, mais ela cresce em diâmetro e mais valor terá", frisou.
O pesquisador ainda alertou para alguns cuidados que devem ser tomados. "Escolher melhor semente, espaçamento, condução. É uma atividade igual a soja e tem que investir com carinho. Quem planta soja investe em tecnologia de ponta e quem planta madeira também deve utilizar para ganhar mais dinheiro", acrescentou.
Para o pesquisador, a maior dificuldade para se reflorestar é o desconhecimento e vontade política. "A dificuldade se refere somente as espécies brasileiras, que o setor madeireiro alega que até hoje não tem conhecimento técnico, o que é uma inverdade. O que está faltando é o conhecimento ser divulgado. Ele existe, mas precisa ser descoberto, ou multiplicado. Mato Grosso é um Estado riquíssimo e tem vocação florestal, mas o desconhecimento do conhecimento é muito sério", concluiu.
"A importância é que até alguns anos o Brasil se caracterizava apenas pelo desmatamento das florestas naturais, sem se preocupar com o plantio das árvores cortadas. Porém, os promotores descobriram o código florestal e estamos seguindo a lei, e voltou-se ao interesse das espécies brasileiras", acrescentou.
O pesquisador segue cumprindo uma agenda de palestras em Mato Grosso. Amanhã estará em Alta Floresta, onde, a convite de uma ONG, falará sobre viabilidade econômica das atividades de reflorestamento.
Fonte: Só Notícias
Notícias em destaque

Importada como solução para reflorestamento, árvore exótica torna-se praga e é alvo de proibições pelo país
Com alta capacidade de crescimento e adaptação, a leucena inibiu o desenvolvimento de espécies nativas e se transformou em...
(GERAL)

São Paulo monitora 1,7 milhão de hectares para prevenir incêndios florestais em tempo real
Parceria entre o Governo do Estado e a Florestar reforça a Operação SP Sem Fogo com torres de vigilância, câmeras...
(QUEIMADAS)

Maderea consolida a transparência no mercado madeireiro com sua ferramenta de precificação em tempo real
Dois meses após o lançamento de sua ferramenta pioneira, a Maderea continua marcando uma virada no acesso a dados de preços...
(GERAL)

A indústria de madeira da Indonésia precisa de modernização de maquinário
Para aumentar a qualidade e a competitividade dos móveis e produtos de madeira da Indonésia, a modernização de...
(INTERNACIONAL)

Bambu como material para arquitetura é apresentado em Madri
No dia 1º de julho, a MOSO, fabricante de produtos de bambu de alto desempenho, realizou uma reunião em Madri com o Matter and...
(GERAL)

Exportações do agronegócio brasileiro caem 3,6 por cento em junho, mas mantêm estabilidade no primeiro semestre
Exportações de junho recuam 3,6% no agronegócio brasileiro
As exportações do agronegócio do Brasil...
(MERCADO)