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Notícias
12
dez
2007
(MADEIRA E PRODUTOS)
Brasil possui cerca de 13 mil engenheiros florestais
Num país em que os especialistas estimam que o consumo anual de madeira chega a 4,5 milhões de toneladas (o equivalente a três milhões de metros cúbicos), há somente 13 mil engenheiros florestais formados, sendo que apenas cerca de 8.000 possuem o registro nos conselhos regionais e exercem a profissão legalmente. O registro na entidade é requisito obrigatório para exercer a profissão.
Um relatório de consumo da madeira é divulgado a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Silvicultura, que usa diversas fontes para calcular o volume de madeira consumido, como indústrias de siderurgia, papel e celulose e exportações.
Segundo o engenheiro florestal Glauber Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF), muitos engenheiros não possuem registro por deficiência na fiscalização ou porque exercem a carreira de maneira irregular.
"O setor florestal ainda é carente de dados concretos e a fiscalização ainda é falha. Por isso muitos profissionais devem exercer a profissão de maneira informal", disse.
No Brasil há 47 cursos superiores de engenharia florestal em funcionamento. Segundo Pinheiro, em 2008 serão 50 instituições oferecendo a graduação em diferentes pontos do país. "Nos estados onde não existe o curso, tradicionalmente não vemos a atuação do engenheiro florestal", disse Pinheiro.
Um dos exemplos citados por Pinheiro é o Estado de Alagoas, onde há menos de dez engenheiros florestais registrados no conselho e atuando legalmente. "Em Alagoas você percebe a olho nu a carência de engenheiros florestais. Se você chegar de avião, você consegue perceber que não há mata ciliar, não há áreas de preservação permanente e a arborização é muito ruim. Tudo isso por causa do plantio da cana. Sem o trabalho do engenheiro florestal, o estado está cada vez mais degradado", exemplificou.
Mercado de trabalho em alta
Na opinião de Pinheiro, o mercado de trabalho está crescendo a cada dia, principalmente por causa dos problemas causados pelo aquecimento global. "A preservação de florestas e a arborização são cada vez mais necessárias. E quem cuida disso é o engenheiro florestal", afirmou. Pinheiro também citou a produção de madeira. "A madeira é usada desde a antigüidade e continua um bem consumido diariamente. O engenheiro vai trabalhar para produzir florestas e madeira".
Remuneração nem sempre é respeitada
Segundo Pinheiro, o piso salarial dos engenheiros florestais foi estabelecido por uma lei federal e deveria ser cumprido igualmente em todo o país. Para contratos de trabalho de 30 horas semanais, a lei determina o pagamento de nove salários mínimos (cerca de R$ 3.420) e para contratos de 30 horas semanais, a remuneração inicial deveria ser de seis salários mínimos (cerca de R$ 2.280).
"Mas a gente sabe que isso não é respeitado, principalmente pelo poder público. É comum vermos editais de concursos públicos com vagas para engenheiros florestais pagando bem menos que o piso. A iniciativa privada costuma cumprir mais rigorosamente o piso porque ela é mais fiscalizada. Quem vai fiscalizar o poder público? As prefeituras, por exemplo, geralmente ignoram as autuações dos conselhos regionais", afirmou Pinheiro.
Um relatório de consumo da madeira é divulgado a cada dois anos pela Sociedade Brasileira de Silvicultura, que usa diversas fontes para calcular o volume de madeira consumido, como indústrias de siderurgia, papel e celulose e exportações.
Segundo o engenheiro florestal Glauber Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF), muitos engenheiros não possuem registro por deficiência na fiscalização ou porque exercem a carreira de maneira irregular.
"O setor florestal ainda é carente de dados concretos e a fiscalização ainda é falha. Por isso muitos profissionais devem exercer a profissão de maneira informal", disse.
No Brasil há 47 cursos superiores de engenharia florestal em funcionamento. Segundo Pinheiro, em 2008 serão 50 instituições oferecendo a graduação em diferentes pontos do país. "Nos estados onde não existe o curso, tradicionalmente não vemos a atuação do engenheiro florestal", disse Pinheiro.
Um dos exemplos citados por Pinheiro é o Estado de Alagoas, onde há menos de dez engenheiros florestais registrados no conselho e atuando legalmente. "Em Alagoas você percebe a olho nu a carência de engenheiros florestais. Se você chegar de avião, você consegue perceber que não há mata ciliar, não há áreas de preservação permanente e a arborização é muito ruim. Tudo isso por causa do plantio da cana. Sem o trabalho do engenheiro florestal, o estado está cada vez mais degradado", exemplificou.
Mercado de trabalho em alta
Na opinião de Pinheiro, o mercado de trabalho está crescendo a cada dia, principalmente por causa dos problemas causados pelo aquecimento global. "A preservação de florestas e a arborização são cada vez mais necessárias. E quem cuida disso é o engenheiro florestal", afirmou. Pinheiro também citou a produção de madeira. "A madeira é usada desde a antigüidade e continua um bem consumido diariamente. O engenheiro vai trabalhar para produzir florestas e madeira".
Remuneração nem sempre é respeitada
Segundo Pinheiro, o piso salarial dos engenheiros florestais foi estabelecido por uma lei federal e deveria ser cumprido igualmente em todo o país. Para contratos de trabalho de 30 horas semanais, a lei determina o pagamento de nove salários mínimos (cerca de R$ 3.420) e para contratos de 30 horas semanais, a remuneração inicial deveria ser de seis salários mínimos (cerca de R$ 2.280).
"Mas a gente sabe que isso não é respeitado, principalmente pelo poder público. É comum vermos editais de concursos públicos com vagas para engenheiros florestais pagando bem menos que o piso. A iniciativa privada costuma cumprir mais rigorosamente o piso porque ela é mais fiscalizada. Quem vai fiscalizar o poder público? As prefeituras, por exemplo, geralmente ignoram as autuações dos conselhos regionais", afirmou Pinheiro.
Fonte: SBEF
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