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Notícias

28
nov
2007
(PAPEL E CELULOSE)
Aracruz detalha ampliação da celulose no RS
A Aracruz Celulose apresentou a empresários gaúchos, na segunda-feira, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, as necessidades que terá na área de logística com o seu projeto de expansão da fábrica em Guaíba, que tem investimento previsto de cerca US$ 2 bilhões.

Para confirmar a ampliação no Estado, a Aracruz ainda depende da derrubada de uma liminar da Justiça Federal, de 9 de novembro, que retira da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e passa ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a responsabilidade de conceder licença para plantio de árvores.

A Aracruz está confiante em uma revisão da decisão judicial e as negociações da empresa com fornecedores para a expansão estão avançadas. No encontro de hoje na Fiergs, foi discutido como será o transporte de madeira pelo Rio Jacuí, do terminal portuário a ser construído em Rio Pardo até a indústria, e o de celulose pela Lagoa dos Patos, entre Guaíba e o terminal a ser erguido em São José do Norte.

No dia 12 de dezembro, será aberto o edital para os fornecedores apresentarem propostas para construção de barcaças e operação do primeiro trecho. As empresas terão até 12 de março de 2008 para fazerem suas ofertas.

Para as embarcações e navegação na Lagoa dos Patos, o edital já foi lançado em 1º de novembro e as propostas devem ser entregues até o próximo dia 28. Cerca de 50% das empresas que entregaram documentação são gaúchas e a Aracruz acredita que será possível contar com uma maioria de fornecedores do Estado. Nesta semana, ainda deve sair o edital para construção do terminal de Rio Pardo.

A assembléia de acionistas da Aracruz para aprovar o projeto de ampliação está prevista para dezembro, mas poderá ocorrer só em janeiro. A liminar judicial dificulta a implantação das florestas, matéria-prima para produção de celulose, e ameaça os projetos da Aracruz e de outras empresas como Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Stora Enso, que pretendem investir, cada uma, aproximadamente o mesmo que a Aracruz. As empresas e a Fepam devem recorrer da decisão, mas ainda não apresentaram o recurso judicial.

Fonte: Rádio Fandango / Celulose Online

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