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Notícias
28
nov
2007
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Nova tecnologia trata gases poluentes e do efeito estufa
A empresa catarinense CarbonoBrasil acaba de receber a confirmação da patente internacional para um processo que atua na degradação das moléculas de gases que provocam o aquecimento global.
Megassoluções já foram anunciadas por pesquisadores de todo o mundo para o grande desafio da humanidade neste milênio: reverter o atual quadro de aquecimento global. O que muitos cientistas talvez tenham esquecido é de que as melhores idéias geralmente são as mais simples.
Partindo desse princípio, a empresa catarinense CarbonoBrasil Tecnologia e Serviços Ambientais desenvolveu um processo sem similar que utiliza o plasma térmico para degradar e transformar as moléculas de gases da combustão provenientes de usinas termoelétricas, chaminés de indústrias e escapamentos de veículos. O presidente da CarbonoBrasil, Rui Fernando Muller, destaca que a idéia é excepcionalmente viável porque apresenta uma solução simples e eficiente para um problema mundial, podendo ser adaptada em qualquer fonte emissora de gases poluentes e de efeito estufa.
A tecnologia do plasma térmico é conhecida e utilizada em aplicações industriais, porém esta é a primeira vez a ser empregada para reduzir gases causadores do efeito estufa e de outros fenômenos atmosféricos como a poluição nas grandes cidades, o escurecimento global e a diminuição da camada de ozônio. O sistema da CarbonoBrasil foi desenvolvido em parceria com a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e o Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Degradação de moléculas
O plasma é um gás ionizado que pode alcançar temperaturas entre 3 mil a 50 mil graus centígrados e cria um fluxo de elétrons com velocidades de até 6 mil km/s, chamado de jato de plasma. "Nestas condições é praticamente impossível que qualquer molécula passe por dentro do jato sem ser destruída", ressalta Müller. Ele explica que, nesse processo, as moléculas dos gases são ionizadas e se apresentam na forma de plasma – o quarto estado da matéria. Em uma segunda etapa, com o esfriamento da mistura gasosa, os elementos se recombinam espontaneamente formando novas substâncias de menor peso molecular.
O CHON Energy, como é chamado o processo, transforma gases da combustão, como CO2; CO; N2O2, NOx; SOx; CxHy e outros, em substâncias não poluidoras, como oxigênio, hidrogênio e nitrogênio gasosos, além de carbono e enxofre sólidos. Os produtos sólidos são retidos por filtros enquanto os gases são liberados para a atmosfera. "O resíduo armazenado é basicamente “black carbon” (um pó escuro formado por 99% de carbono amorfo e menos de 1% de enxofre amorfo), que pode ser empregado como matéria-prima em pigmentos de tintas, na produção de pneus e polímeros em geral", explica Müller.
Aplicação na prática
A tecnologia da CarbonoBrasil já foi testada com sucesso em laboratório, degradando 100% do CO2 injetado na tocha. No primeiro semestre de 2008, será instalada como projeto-piloto em uma unidade da usina termoelétrica do Aterro Bandeirante, na cidade de São Paulo. Atualmente, as empresas responsáveis por gerenciar o aterro ganham créditos de carbono por queimar o metano (CH4) proveniente da decomposição da matéria orgânica para transformá-lo em CO2 e água – com isso reduzem em 21 vezes o efeito do aquecimento global e geram energia elétrica, disponibilizada na rede pública. Para completar o ciclo, o CHON Energy irá atuar na redução por plasma térmico da emissão final de CO2, tornando todo o processo livre de emissões de carbono.
Depois de realizado os testes no Aterro Bandeirante, a tecnologia da CarbonoBrasil poderá ser adotada em larga escala em processos emissores de gases dos mais variados setores industriais. As empresas que a adotarem poderão se beneficiar com a venda de créditos de carbono, assim como a de resíduos resultantes do processo.
Megassoluções já foram anunciadas por pesquisadores de todo o mundo para o grande desafio da humanidade neste milênio: reverter o atual quadro de aquecimento global. O que muitos cientistas talvez tenham esquecido é de que as melhores idéias geralmente são as mais simples.
Partindo desse princípio, a empresa catarinense CarbonoBrasil Tecnologia e Serviços Ambientais desenvolveu um processo sem similar que utiliza o plasma térmico para degradar e transformar as moléculas de gases da combustão provenientes de usinas termoelétricas, chaminés de indústrias e escapamentos de veículos. O presidente da CarbonoBrasil, Rui Fernando Muller, destaca que a idéia é excepcionalmente viável porque apresenta uma solução simples e eficiente para um problema mundial, podendo ser adaptada em qualquer fonte emissora de gases poluentes e de efeito estufa.
A tecnologia do plasma térmico é conhecida e utilizada em aplicações industriais, porém esta é a primeira vez a ser empregada para reduzir gases causadores do efeito estufa e de outros fenômenos atmosféricos como a poluição nas grandes cidades, o escurecimento global e a diminuição da camada de ozônio. O sistema da CarbonoBrasil foi desenvolvido em parceria com a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e o Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Degradação de moléculas
O plasma é um gás ionizado que pode alcançar temperaturas entre 3 mil a 50 mil graus centígrados e cria um fluxo de elétrons com velocidades de até 6 mil km/s, chamado de jato de plasma. "Nestas condições é praticamente impossível que qualquer molécula passe por dentro do jato sem ser destruída", ressalta Müller. Ele explica que, nesse processo, as moléculas dos gases são ionizadas e se apresentam na forma de plasma – o quarto estado da matéria. Em uma segunda etapa, com o esfriamento da mistura gasosa, os elementos se recombinam espontaneamente formando novas substâncias de menor peso molecular.
O CHON Energy, como é chamado o processo, transforma gases da combustão, como CO2; CO; N2O2, NOx; SOx; CxHy e outros, em substâncias não poluidoras, como oxigênio, hidrogênio e nitrogênio gasosos, além de carbono e enxofre sólidos. Os produtos sólidos são retidos por filtros enquanto os gases são liberados para a atmosfera. "O resíduo armazenado é basicamente “black carbon” (um pó escuro formado por 99% de carbono amorfo e menos de 1% de enxofre amorfo), que pode ser empregado como matéria-prima em pigmentos de tintas, na produção de pneus e polímeros em geral", explica Müller.
Aplicação na prática
A tecnologia da CarbonoBrasil já foi testada com sucesso em laboratório, degradando 100% do CO2 injetado na tocha. No primeiro semestre de 2008, será instalada como projeto-piloto em uma unidade da usina termoelétrica do Aterro Bandeirante, na cidade de São Paulo. Atualmente, as empresas responsáveis por gerenciar o aterro ganham créditos de carbono por queimar o metano (CH4) proveniente da decomposição da matéria orgânica para transformá-lo em CO2 e água – com isso reduzem em 21 vezes o efeito do aquecimento global e geram energia elétrica, disponibilizada na rede pública. Para completar o ciclo, o CHON Energy irá atuar na redução por plasma térmico da emissão final de CO2, tornando todo o processo livre de emissões de carbono.
Depois de realizado os testes no Aterro Bandeirante, a tecnologia da CarbonoBrasil poderá ser adotada em larga escala em processos emissores de gases dos mais variados setores industriais. As empresas que a adotarem poderão se beneficiar com a venda de créditos de carbono, assim como a de resíduos resultantes do processo.
Fonte: Carbono Brasil
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