Voltar
Notícias
21
nov
2007
(PAPEL E CELULOSE)
Celulose será 16% da exportação agrícola do RS
Quando saírem do papel, os investimentos das grandes fabricantes de papel e celulose na Metade Sul do Estado colocarão esses produtos como responsáveis por 16% de todas as exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul. O cálculo é da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e consta na última Carta de Conjuntura da entidade, sobre cálculos dos valores de 2005. Hoje, as vendas externas desses materiais são de 352,6 mil toneladas anuais (2% do agronegócio), e passariam para 2,9 milhões de toneladas por ano em 2011, alta de 741%. “São investimentos que causarão grande impacto na balança econômica do Estado”, destaca Maria Benetti, responsável pelo estudo.
Os investimentos de Aracruz, Votorantim e Stora Enso deverão alavancar a representatividade do Estado no cenário nacional de papel e celulose. Hoje, o Estado produz 2% do papel e 4% da celulose do Brasil, enquanto São Paulo, por exemplo, fabrica 46% do total. Os aportes colocarão o Estado na liderança da produção nacional, com 26% do total, diante de 25% de São Paulo. “Enquanto parte da produção agrícola sai do Estado para outras regiões e outros grãos não têm mais capacidade para crescer, a produção de papel e celulose surge como uma alternativa de setor produtivo emergente para o Estad” defende Maria.
A pesquisadora acredita que os investimentos resultarão em uma mudança importante no perfil da Metade Sul do Estado. Poderão fortificar sua economia e atrair novas empresas de diferentes setores. “Os investimentos em infra-estrutura por parte da iniciativa privada, com a construção de hidrovias e reforma de estradas, criará um ambiente muito mais favorável para o desenvolvimento e a atividade empresarial na região”, diz ela. “Será uma mudança importante para a Metade Sul”, comenta. Dentro do impacto dos investimentos no desenvolvimento do Estado, ela considera natural a demora para a emissão dos relatórios ambientais para a instalação das papeleiras.
Maria aposta em um trabalho mais próximo entre as fabricantes no cone sul, pela proximidade dos investimentos no Brasil, Uruguai e Argentina. A localização próxima a hidrovias e aos portos da região seriam importantes para a consolidação desse cenário. Além disso, a alta produtividade do País, que chega a 41m³ por hectare ao ano, praticamente o dobro de outros importantes centros produtores, como Austrália e os Estados Unidos, deve garantir a chegada de novos investimentos na região.
Os investimentos de Aracruz, Votorantim e Stora Enso deverão alavancar a representatividade do Estado no cenário nacional de papel e celulose. Hoje, o Estado produz 2% do papel e 4% da celulose do Brasil, enquanto São Paulo, por exemplo, fabrica 46% do total. Os aportes colocarão o Estado na liderança da produção nacional, com 26% do total, diante de 25% de São Paulo. “Enquanto parte da produção agrícola sai do Estado para outras regiões e outros grãos não têm mais capacidade para crescer, a produção de papel e celulose surge como uma alternativa de setor produtivo emergente para o Estad” defende Maria.
A pesquisadora acredita que os investimentos resultarão em uma mudança importante no perfil da Metade Sul do Estado. Poderão fortificar sua economia e atrair novas empresas de diferentes setores. “Os investimentos em infra-estrutura por parte da iniciativa privada, com a construção de hidrovias e reforma de estradas, criará um ambiente muito mais favorável para o desenvolvimento e a atividade empresarial na região”, diz ela. “Será uma mudança importante para a Metade Sul”, comenta. Dentro do impacto dos investimentos no desenvolvimento do Estado, ela considera natural a demora para a emissão dos relatórios ambientais para a instalação das papeleiras.
Maria aposta em um trabalho mais próximo entre as fabricantes no cone sul, pela proximidade dos investimentos no Brasil, Uruguai e Argentina. A localização próxima a hidrovias e aos portos da região seriam importantes para a consolidação desse cenário. Além disso, a alta produtividade do País, que chega a 41m³ por hectare ao ano, praticamente o dobro de outros importantes centros produtores, como Austrália e os Estados Unidos, deve garantir a chegada de novos investimentos na região.
Fonte: Jornal do Comércio
Notícias em destaque

Ibá relança Manual do Setor de Árvores Cultivadas na reta final do Prêmio de Jornalismo
Material tem por objetivo apresentar setor para jornalistas e auxiliar na apuração de pautas e reportagens; inscrições...
(EVENTOS)

Celulose brasileira fica totalmente isenta de tarifaço de Trump
Insumo usado na fabricação de papéis, fraldas e absorventes já estava na lista de exceções da sobretaxa...
(PAPEL E CELULOSE)

Com "Abrace este Projeto", Arauco e SENAI-MS transformam vidas e qualificam mão de obra para a indústria de celulose
Iniciativa visa capacitar mão de obra e fortalecer a economia regional com cursos técnicos em áreas estratégicas e...
(GERAL)

400 associações de produtos florestais assinam carta conjunta a Trump
Mais de 400 associações, empresas e proprietários de terras que representam o setor de produtos florestais assinaram...
(INTERNACIONAL)

Documentário destaca protagonismo do Brasil na celulose e sustentabilidade global, com apoio da Ibá
Com estreia marcada para 23 de setembro no Discovery e HBO Max, produção reúne 15 empresas do setor florestal e mostra como...
(GERAL)

Típico do Sul, pinhão reúne benefícios para coração, intestino e imunidade
Além disso, semente auxilia nas funções cerebrais e no controle glicêmico.
Símbolo da região Sul do...
(AGRO)