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Notícias
20
nov
2007
(REFLORESTAMENTO)
Reflorestamento sustentável com venda de madeira no mercado internacional
Cerca de cem pequenos produtores participaram, em Porto Velho, de uma reunião promovida para apresentar o Projeto de Recriação da Floresta Curupira, que visa o plantio de árvores em áreas de capoeira ou de pasto para a venda de madeira no mercado futuro, com a possibilidade de geração de um ganho mensal e aposentadoria para proprietários de pequenos lotes.
O projeto vem sendo amadurecido ao longo dos últimos cinco anos e conta com a parceria do Ibama, Embrapa, Emater, Sebrae, Federação das Micro e Pequenas Empresas de Rondônia (Feempi), Sindicato das Micro e Pequenas Empresas (Simpi) e Amazon Business International – Comércio Internacional.
A Cooperativa dos Produtores Rurais da Amazônia (Cooprazon) será o gestor do projeto que conta com um site (www.amazoniarainforest.net) com tradução em cinco línguas (português, inglês, francês, alemão e espanhol) e já despertou o interesse de pelo menos dois empresários (um americano e outro canadense) que devem visitar Rondônia nos próximos dias para conhecer o trabalho.
Durante a reunião , o economista Sílvio Persivo explicou que o projeto atende às expectativas do mercado, porque contribui para a conservação do meio ambiente, recriando o ambiente da floresta, e proporciona uma oportunidade de renda e aposentadoria para pequenos proprietários de terra.
Madeira de lei
O projeto é voltado para pequenos agricultores e pequenos industriais do ramo madeireiro organizados em cooperativa e associações e prevê o plantio consorciado de árvores produtoras de madeira de lei. O presidente do Simpi, Leonardo Sobral, explica que “o carro chefe do projeto será a castanheira, uma árvore que tem comprovado potencial madeireiro e dá frutos que podem ser explorados comercialmente, sendo que a Embrapa conta com uma pesquisa de 23 anos a respeito do desenvolvimento da espécie. Mas o projeto também prevê o plantio de outras espécies como a teca. Juntamente com as árvores de corte, o agricultor poderá plantar, em regime de consórcio, árvores de menor porte, como o cupuaçu sem caroço e o cacau manso, com renda para o produtor, contando para isto com a assistência técnica da Emater.
Primeira etapa
“A nossa idéia”, explica Leonardo Sobral, “é montar um canteiro experimental de 200 hectares, com a participação de 30 produtores, para depois expandir o projeto. “Sabemos hoje das dificuldades que os pequenos agricultores enfrentam para sobreviver dentro de pequenos lotes (com quatro ou cinco hectares), que dificilmente oferecem condições de rentabilidade”, considera ele. Devem participar da primeira etapa do projeto agricultores ligadas ao Movimento Camponês Corumbiara (MCC) e uma associação de pequenos agricultores da Capital.
“Com esta iniciativa, queremos contribuir para o desenvolvimento do Estado, com a oportunidade de produzir madeira, que é um dos produtos da floresta mais rentáveis no mercado internacional, em um sistema que atende à preocupação mundial com relação ao futuro de nosso planeta, com os problemas advindos do aquecimento global”, considera o presidente do Simpi.
O projeto vem sendo amadurecido ao longo dos últimos cinco anos e conta com a parceria do Ibama, Embrapa, Emater, Sebrae, Federação das Micro e Pequenas Empresas de Rondônia (Feempi), Sindicato das Micro e Pequenas Empresas (Simpi) e Amazon Business International – Comércio Internacional.
A Cooperativa dos Produtores Rurais da Amazônia (Cooprazon) será o gestor do projeto que conta com um site (www.amazoniarainforest.net) com tradução em cinco línguas (português, inglês, francês, alemão e espanhol) e já despertou o interesse de pelo menos dois empresários (um americano e outro canadense) que devem visitar Rondônia nos próximos dias para conhecer o trabalho.
Durante a reunião , o economista Sílvio Persivo explicou que o projeto atende às expectativas do mercado, porque contribui para a conservação do meio ambiente, recriando o ambiente da floresta, e proporciona uma oportunidade de renda e aposentadoria para pequenos proprietários de terra.
Madeira de lei
O projeto é voltado para pequenos agricultores e pequenos industriais do ramo madeireiro organizados em cooperativa e associações e prevê o plantio consorciado de árvores produtoras de madeira de lei. O presidente do Simpi, Leonardo Sobral, explica que “o carro chefe do projeto será a castanheira, uma árvore que tem comprovado potencial madeireiro e dá frutos que podem ser explorados comercialmente, sendo que a Embrapa conta com uma pesquisa de 23 anos a respeito do desenvolvimento da espécie. Mas o projeto também prevê o plantio de outras espécies como a teca. Juntamente com as árvores de corte, o agricultor poderá plantar, em regime de consórcio, árvores de menor porte, como o cupuaçu sem caroço e o cacau manso, com renda para o produtor, contando para isto com a assistência técnica da Emater.
Primeira etapa
“A nossa idéia”, explica Leonardo Sobral, “é montar um canteiro experimental de 200 hectares, com a participação de 30 produtores, para depois expandir o projeto. “Sabemos hoje das dificuldades que os pequenos agricultores enfrentam para sobreviver dentro de pequenos lotes (com quatro ou cinco hectares), que dificilmente oferecem condições de rentabilidade”, considera ele. Devem participar da primeira etapa do projeto agricultores ligadas ao Movimento Camponês Corumbiara (MCC) e uma associação de pequenos agricultores da Capital.
“Com esta iniciativa, queremos contribuir para o desenvolvimento do Estado, com a oportunidade de produzir madeira, que é um dos produtos da floresta mais rentáveis no mercado internacional, em um sistema que atende à preocupação mundial com relação ao futuro de nosso planeta, com os problemas advindos do aquecimento global”, considera o presidente do Simpi.
Fonte: Diário da Amazônia
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