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Notícias
19
nov
2007
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Política fundiária é importante para impedir “sufocamento” da Amazônia
O governo precisará intensificar a política fundiária e agrícola na Amazônia para impedir que a floresta se transforme em savana, como informou o relatório das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática. Quem avalia é a professora de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), Mercedes Bustamante, que fez parte do grupo de pesquisadores cujo trabalho embasou as conclusões da ONU.
Após apresentar o relatório, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que a Amazônia está sendo sufocada. Bustamante, porém, acredita que ainda é possível deter esse processo porque a mudança da vegetação se concentrará nas áreas escolhidas para a prática da agricultura e da pecuária.
A especialista ressalta que o Poder Público tem de agir para controlar o uso do solo na região. Ela também defende o aumento na fiscalização em relação ao cumprimento do Código Florestal. “Somente com essas medidas, o país conseguirá controlar os impactos internos e externos que influenciam o uso do solo amazônico”, explica.
A bióloga da UnB afirma que a expansão dos biocombustíveis representa motivo de preocupação para a Amazônia, que se torna cada vez mais atraente para o plantio de soja. “A medida que os Estados Unidos passam a dar prioridade para o plantio de milho usado no etanol, reduzem-se lá as lavouras de soja”, diz. “Isso aumenta a demanda pelo grão nos países produtores, entre eles o Brasil”.
A professora lembra ainda que a recente aceleração do desmatamento e das queimadas em Rondônia, no Acre e no Mato Grosso, pode ser um sinal de que as autoridades precisam agir logo. “A situação da Amazônia hoje demanda soluções da parte do governo para fazer face à complexidade que envolve a região no que se refere à preservação ambiental”, ressalta.
Após apresentar o relatório, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que a Amazônia está sendo sufocada. Bustamante, porém, acredita que ainda é possível deter esse processo porque a mudança da vegetação se concentrará nas áreas escolhidas para a prática da agricultura e da pecuária.
A especialista ressalta que o Poder Público tem de agir para controlar o uso do solo na região. Ela também defende o aumento na fiscalização em relação ao cumprimento do Código Florestal. “Somente com essas medidas, o país conseguirá controlar os impactos internos e externos que influenciam o uso do solo amazônico”, explica.
A bióloga da UnB afirma que a expansão dos biocombustíveis representa motivo de preocupação para a Amazônia, que se torna cada vez mais atraente para o plantio de soja. “A medida que os Estados Unidos passam a dar prioridade para o plantio de milho usado no etanol, reduzem-se lá as lavouras de soja”, diz. “Isso aumenta a demanda pelo grão nos países produtores, entre eles o Brasil”.
A professora lembra ainda que a recente aceleração do desmatamento e das queimadas em Rondônia, no Acre e no Mato Grosso, pode ser um sinal de que as autoridades precisam agir logo. “A situação da Amazônia hoje demanda soluções da parte do governo para fazer face à complexidade que envolve a região no que se refere à preservação ambiental”, ressalta.
Fonte: 24 Horas News
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