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Notícias
16
nov
2007
(DESMATAMENTO)
Pesquisador diz que Brasil precisa de esforço econômico para frear desmatamento
O Brasil precisa apostar mais em mecanismos de mercado para estimular a redução do desmatamento, de acordo com o pesquisador Michael Dutschke, um dos autores do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês). Ele participou nesta terça-feira (13) de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Dutschke defendeu o chamado desmatamento evitado, mecanismo pelo qual o Brasil incentivaria ações de redução de desmatamento utilizando dinheiro de créditos de carbono – gerados com a redução de emissões de gases de efeito estufa.
O governo brasileiro é contrário ao mecanismo e já apresentou à Convenção do Clima da ONU - Organização das Nações Unidas uma proposta de criação de um fundo para financiar a redução do desmatamento. Pela sugestão brasileira, os países desenvolvidos contribuiriam para a redução do desmate das florestas, mas sem receber créditos para compensar suas emissões.
“Reconheço que o Brasil tem seus motivos, mas ninguém tem dúvida de que um fundo voluntário não vai funcionar para atingir US$ 10 bilhões por ano (necessários para frear o desmatamento no mundo). É preciso alguma solução intermediária, entre a exclusão total e a inclusão do mercado de créditos de carbono”, disse.
Na avaliação de Dutschke, os instrumentos de mercado, entre eles o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado no âmbito do Protocolo de Quioto, têm sido efetivos como estratégias de estímulo aos países contra o aquecimento global. “Não vejo porque não funcionaria no caso do desmatamento evitado”, afirmou.
Dutschke é um dos autores do grupo de trabalho que estudou as possibilidades de mitigação (redução do dano) dos impactos das mudanças climáticas, uma das partes do quarto relatório do IPCC apresentado este ano, que também analisou as causas científicas e os impactos do aquecimento global.
No próximo sábado (17), o painel vai divulgar a síntese do relatório em Valencia (Espanha).
De acordo com o IPCC, o texto que vai ser levado à conferência da ONU sobre o clima, em Bali (Indonésia), em dezembro, deverá ser uma espécie de resumo direcionado às autoridades e formuladores de políticas públicas de enfrentamento das mudanças climáticas.
Dutschke defendeu o chamado desmatamento evitado, mecanismo pelo qual o Brasil incentivaria ações de redução de desmatamento utilizando dinheiro de créditos de carbono – gerados com a redução de emissões de gases de efeito estufa.
O governo brasileiro é contrário ao mecanismo e já apresentou à Convenção do Clima da ONU - Organização das Nações Unidas uma proposta de criação de um fundo para financiar a redução do desmatamento. Pela sugestão brasileira, os países desenvolvidos contribuiriam para a redução do desmate das florestas, mas sem receber créditos para compensar suas emissões.
“Reconheço que o Brasil tem seus motivos, mas ninguém tem dúvida de que um fundo voluntário não vai funcionar para atingir US$ 10 bilhões por ano (necessários para frear o desmatamento no mundo). É preciso alguma solução intermediária, entre a exclusão total e a inclusão do mercado de créditos de carbono”, disse.
Na avaliação de Dutschke, os instrumentos de mercado, entre eles o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado no âmbito do Protocolo de Quioto, têm sido efetivos como estratégias de estímulo aos países contra o aquecimento global. “Não vejo porque não funcionaria no caso do desmatamento evitado”, afirmou.
Dutschke é um dos autores do grupo de trabalho que estudou as possibilidades de mitigação (redução do dano) dos impactos das mudanças climáticas, uma das partes do quarto relatório do IPCC apresentado este ano, que também analisou as causas científicas e os impactos do aquecimento global.
No próximo sábado (17), o painel vai divulgar a síntese do relatório em Valencia (Espanha).
De acordo com o IPCC, o texto que vai ser levado à conferência da ONU sobre o clima, em Bali (Indonésia), em dezembro, deverá ser uma espécie de resumo direcionado às autoridades e formuladores de políticas públicas de enfrentamento das mudanças climáticas.
Fonte: Agência Brasil
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