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Notícias
14
nov
2007
(ECONOMIA)
Moveleiros partem para importações
Afetado na rentabilidade pela desvalorização do dólar, o setor moveleiro não vê perspectivas de mudança no cenário em 2008. A presidente da Movergs, Maristela Longhi, acredita que a situação pode ficar ainda mais complicada, já que as projeções são de um enfraquecimento ainda maior da moeda norte-americana, que pode baixar à cotação de R$ 1,60. Também não vê alternativas por meio do governo federal, que, segundo ela, tem se mostrado insensível às reivindicações do setor. Nesse caso, cabe às próprias indústrias se protegerem.
Maristela diz que reduzir as exportações é impensável, não só porque o mercado interno não tem capacidade (renda) de absorver a produção, mas também por um motivo estrutural. “Preparamos-nos ao longo dos anos para exportar. Montamos uma estrutura para isso, com investimentos. Foi uma estratégia de longo prazo, que não pode ser abandonada agora”, explica. O que não significa braços cruzados diante do problema. Uma das alternativas encontradas pelas empresas para equalizar custos é a importação. Mas o custo social é alto.
Cadeia em risco
A presidente da Movergs diz que já há empresas que partiram para a importação de componentes como uma espécie de hedge (proteção) à desvalorização cambial. Os reflexos não devem tardar na balança comercial. “Podemos importar, mas a que custo? A quebra da matriz produtiva do setor?”, questiona Maristela.
Impacto
As alternativas mais simples têm impacto social, afirma a dirigente. Se o setor parar de exportar, o nível de emprego cai cerca de 30%. A importação em grande escala provocaria o mesmo, por quebrar os fabricantes de componentes da cadeia. O setor buscará opções enquanto as margens de lucro permitir.
Maristela diz que reduzir as exportações é impensável, não só porque o mercado interno não tem capacidade (renda) de absorver a produção, mas também por um motivo estrutural. “Preparamos-nos ao longo dos anos para exportar. Montamos uma estrutura para isso, com investimentos. Foi uma estratégia de longo prazo, que não pode ser abandonada agora”, explica. O que não significa braços cruzados diante do problema. Uma das alternativas encontradas pelas empresas para equalizar custos é a importação. Mas o custo social é alto.
Cadeia em risco
A presidente da Movergs diz que já há empresas que partiram para a importação de componentes como uma espécie de hedge (proteção) à desvalorização cambial. Os reflexos não devem tardar na balança comercial. “Podemos importar, mas a que custo? A quebra da matriz produtiva do setor?”, questiona Maristela.
Impacto
As alternativas mais simples têm impacto social, afirma a dirigente. Se o setor parar de exportar, o nível de emprego cai cerca de 30%. A importação em grande escala provocaria o mesmo, por quebrar os fabricantes de componentes da cadeia. O setor buscará opções enquanto as margens de lucro permitir.
Fonte: Correio do Povo
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