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Notícias
11
nov
2007
(MÓVEIS)
Cresce o comércio de móveis usados
O comércio de móveis e eletrodomésticos usados, tem crescido numa proporção surpreendente em Maceió e hoje já somam mais de 120 estabelecimentos que funcionam no centro da cidade e nos bairros periféricos. São ex-empregados que optaram em construir seus próprios negócios com indenizações recebidas de empregos ou mesmo com a venda de imóveis e empréstimos bancários.
São móveis, eletrodomésticos, brinquedos, colchões, produtos de beleza e até material de construção como portas, janelas e portões de ferro. Todos expostos a venda e que são consumidos por famílias de baixa renda. Este é um segmento onde o faturamento também cresce no final do ano, quando o trabalhador recebe o 13º salário. “Estamos esperançosos que neste final de ano, as vendas sejam bem melhores que no ano passado, principalmente para aqueles comerciantes que atuam com cartões de crédito”, disse o mais antigo empresário do ramo Cícero Soares dos Santos.
Embora haja um crescimento acentuado nos negócios, alguns dos pequenos comerciantes principalmente os que não trabalham com cartões de créditos, reclamam da concorrência com as lojas de novos que têm facilidades de crédito. Nesta época do ano, o que mais se vende são camas, fogões e ventiladores. ”Antes havia maior clientela, mas elas terminam procurando facilidade de pagamento e eu não trabalhamos com pagamento a prazo, aí a comercialização caiu assustadoramente.”, disse o pequeno empresário Francisco Amorim, proprietário da loja Koisas Usadas Ltda, que funciona a 15 anos, no prolongamento da Rua Augusta, conhecida como Rua das Árvores, no centro de Maceió.
Tudo é exposto à venda. Na maioria das lojas só se vende à vista. Menos de 30% comercializam com cartões de créditos. Cada história é um exemplo de determinação, como o do ex-marchante de Maribondo e o mais antigo empresário do ramo, Cícero Soares dos Santos, 53, que há 27 comercializa com produtos usados, hoje tem a maior loja do ramo medindo 11mx42m, funcionando em frente ao antigo cinema Ideal. Para ele, deixar de ser empregado foi a grande realização de sua vida. “ A gente sofre um pouco, mas com muita coragem de vencer e dedicação, consegui criar e educar meus filhos e tudo que acontece comigo eu agradeço a Deus”, disse, acrescentando que tem como auxiliares em seu Lojão dos Móveis, um filho, duas sobrinhas e a esposa. “Somos de uma família que sempre gostou de trabalhar e hoje é um por todos e todos por um”, afirmou Cícero Soares.
Produto garantido
“Aqui não vendemos cabrito (produto de roubo), tudo que compramos exigimos a nota fiscal da compra e faço isso há 27 anos. Lutei muito para chegar onde estou, depois que saí do interior trabalhei na Feira do Passarinho, aluguei uma barraca e passei a vender televisão e radiola usada. Consegui um sócio, mas todo lucro da parte dele era gasto nos “puteiros” e com bebidas. Desisti da sociedade e passei a trabalhar sozinho e aos poucos com um empréstimo de R$ 15 mil que contraí em uma instituição bancária, aluguei esse imóvel e estou tentando a minha e a sobrevivência de meus familiares. Com essas ofertas a prazo longo dado pelo governo na compra de produtos novos, eu também aderi ao negócio e hoje estou vendendo meus produtos usados através de cartões de créditos. Se não fizesse isso, garanto que estaria passando dificuldades como muitos companheiros” relatou Soares.
Proteção Ambiental
Para o vendedor de utensílio usados Jorge Correia Vasconcelos, móveis usados não quer dizer que só são adquiridos por pessoas de baixa renda. “Gente da chamada classe média, vem aqui na loja, olha os produtos e quanto mais antigos melhor. Além de pagar o preço fixado, eles ainda nos dão uma gratificação para que a peça chegue a sua casa como se fosse novo. Passamos verniz , quando é o caso de móveis e estás bonito de novo para uso”, comenta.
Mesmo confessando que não é nenhum ambientalista, ele diz que tem consciência da importância de evitar a devastação. “Se as pessoas se conscientizassem e passassem a comprar móveis usados, evitaria que arvores fossem derrubadas. Sei que é difícil colocar na cabeça de pessoas orgulhosas a idéia de comprar móveis usados, mas é preciso entender que na medida em que o desmatamento se encontra, os móveis serão substituídos por moveis de ferro ou de acrílico como já estamos vendo”, disse o pequeno comerciante, com loja estabelecida no bairro do Jacintinho.
São móveis, eletrodomésticos, brinquedos, colchões, produtos de beleza e até material de construção como portas, janelas e portões de ferro. Todos expostos a venda e que são consumidos por famílias de baixa renda. Este é um segmento onde o faturamento também cresce no final do ano, quando o trabalhador recebe o 13º salário. “Estamos esperançosos que neste final de ano, as vendas sejam bem melhores que no ano passado, principalmente para aqueles comerciantes que atuam com cartões de crédito”, disse o mais antigo empresário do ramo Cícero Soares dos Santos.
Embora haja um crescimento acentuado nos negócios, alguns dos pequenos comerciantes principalmente os que não trabalham com cartões de créditos, reclamam da concorrência com as lojas de novos que têm facilidades de crédito. Nesta época do ano, o que mais se vende são camas, fogões e ventiladores. ”Antes havia maior clientela, mas elas terminam procurando facilidade de pagamento e eu não trabalhamos com pagamento a prazo, aí a comercialização caiu assustadoramente.”, disse o pequeno empresário Francisco Amorim, proprietário da loja Koisas Usadas Ltda, que funciona a 15 anos, no prolongamento da Rua Augusta, conhecida como Rua das Árvores, no centro de Maceió.
Tudo é exposto à venda. Na maioria das lojas só se vende à vista. Menos de 30% comercializam com cartões de créditos. Cada história é um exemplo de determinação, como o do ex-marchante de Maribondo e o mais antigo empresário do ramo, Cícero Soares dos Santos, 53, que há 27 comercializa com produtos usados, hoje tem a maior loja do ramo medindo 11mx42m, funcionando em frente ao antigo cinema Ideal. Para ele, deixar de ser empregado foi a grande realização de sua vida. “ A gente sofre um pouco, mas com muita coragem de vencer e dedicação, consegui criar e educar meus filhos e tudo que acontece comigo eu agradeço a Deus”, disse, acrescentando que tem como auxiliares em seu Lojão dos Móveis, um filho, duas sobrinhas e a esposa. “Somos de uma família que sempre gostou de trabalhar e hoje é um por todos e todos por um”, afirmou Cícero Soares.
Produto garantido
“Aqui não vendemos cabrito (produto de roubo), tudo que compramos exigimos a nota fiscal da compra e faço isso há 27 anos. Lutei muito para chegar onde estou, depois que saí do interior trabalhei na Feira do Passarinho, aluguei uma barraca e passei a vender televisão e radiola usada. Consegui um sócio, mas todo lucro da parte dele era gasto nos “puteiros” e com bebidas. Desisti da sociedade e passei a trabalhar sozinho e aos poucos com um empréstimo de R$ 15 mil que contraí em uma instituição bancária, aluguei esse imóvel e estou tentando a minha e a sobrevivência de meus familiares. Com essas ofertas a prazo longo dado pelo governo na compra de produtos novos, eu também aderi ao negócio e hoje estou vendendo meus produtos usados através de cartões de créditos. Se não fizesse isso, garanto que estaria passando dificuldades como muitos companheiros” relatou Soares.
Proteção Ambiental
Para o vendedor de utensílio usados Jorge Correia Vasconcelos, móveis usados não quer dizer que só são adquiridos por pessoas de baixa renda. “Gente da chamada classe média, vem aqui na loja, olha os produtos e quanto mais antigos melhor. Além de pagar o preço fixado, eles ainda nos dão uma gratificação para que a peça chegue a sua casa como se fosse novo. Passamos verniz , quando é o caso de móveis e estás bonito de novo para uso”, comenta.
Mesmo confessando que não é nenhum ambientalista, ele diz que tem consciência da importância de evitar a devastação. “Se as pessoas se conscientizassem e passassem a comprar móveis usados, evitaria que arvores fossem derrubadas. Sei que é difícil colocar na cabeça de pessoas orgulhosas a idéia de comprar móveis usados, mas é preciso entender que na medida em que o desmatamento se encontra, os móveis serão substituídos por moveis de ferro ou de acrílico como já estamos vendo”, disse o pequeno comerciante, com loja estabelecida no bairro do Jacintinho.
Fonte: Alagoas em Tempo Real
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