Voltar
Notícias
05
nov
2007
(INDÚSTRIA)
Madeireiras perdem benefícios aderindo ao Supersimples
O Supersimples reduz impostos de um lado, mas aumenta de outro. Após dois meses após sua vigência, indústrias madeireiras e moveleiras de Mato Grosso não estão certas que fizeram um bom negócio aderindo ao Supersimples. No madeireiro, por exemplo, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) subiu, em média, de 2,8% para 3,8%, apontou o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad). O presidente José Eduardo Pinto explicou que, uma das principais alterações foi para empresas que aderiram ao Simples e perderam o benefício do Prodeic - Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso. “Antes elas estavam no Simples e no Prodeic estadual. Somando os dois o volume de impostos era menor do que se paga hoje. Quem teve que migrar e pagar um único percentual está tendo uma carga tributária maior”, explicou, ao Só Notícia.
A situação não é muito diferente para as indústrias moveleiras. O presidente do Sindicato das Indústrias Moveleiras do Norte do Mato Grosso (Simonorte), Mauro Feronato, destacou que a unificação do ICMS, cobrado pelo Estado, ao sistema, não tem sido aplicado nas vendas feitas pelas indústrias às revendedoras, inviabilizando as vendas para outros Estados. “Na venda direta ao consumidor o ICMS é de 2,85% a 3%. Já nas vendas para as revendedoras ficou em 17%, não aderindo ao sistema”, justificou.
Mesmo com as dificuldades, o sistema tem sido a alternativa mais viável para os dois segmentos. O presidente da Federação das Indústrias do Mato Grosso (Fiemt), Clomir Bedin, disse, ao Só Notícia, que ainda é preciso cautela. “Temos que esperar e avaliar mais adiante os resultados e pontos problemáticos” ponderou.
O prazo de adesão ao Supersimples, unificando o recolhimento de impostos da União, dos Estados e dos municípios (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS e INSS empregador, ICMS e o ISS), encerrou em 20 de agosto.
A situação não é muito diferente para as indústrias moveleiras. O presidente do Sindicato das Indústrias Moveleiras do Norte do Mato Grosso (Simonorte), Mauro Feronato, destacou que a unificação do ICMS, cobrado pelo Estado, ao sistema, não tem sido aplicado nas vendas feitas pelas indústrias às revendedoras, inviabilizando as vendas para outros Estados. “Na venda direta ao consumidor o ICMS é de 2,85% a 3%. Já nas vendas para as revendedoras ficou em 17%, não aderindo ao sistema”, justificou.
Mesmo com as dificuldades, o sistema tem sido a alternativa mais viável para os dois segmentos. O presidente da Federação das Indústrias do Mato Grosso (Fiemt), Clomir Bedin, disse, ao Só Notícia, que ainda é preciso cautela. “Temos que esperar e avaliar mais adiante os resultados e pontos problemáticos” ponderou.
O prazo de adesão ao Supersimples, unificando o recolhimento de impostos da União, dos Estados e dos municípios (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS e INSS empregador, ICMS e o ISS), encerrou em 20 de agosto.
Fonte: Só Notícia
Notícias em destaque
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)














