Voltar
Notícias
01
nov
2007
(ECONOMIA)
Inflação de outubro pelo IGP-M recua, mas supera o previsto
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,05% em outubro, em comparação com elevação de 1,29% apurada pelo mesmo indicador em setembro. O resultado, anunciado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,76% e 0,97%, e acima da mediana das projeções (0,89%).
A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de outubro. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do total do IGP-M, subiu 1,42% esse mês, ante aumento de 1,83% em setembro. Até outubro, o indicador acumula elevações de preços de 5,65% no ano e de 7,03% em 12 meses.
Os preços dos produtos agrícolas subiram 4,57% em outubro, em comparação com elevação de 5,57% em setembro. De acordo com a FGV, os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam elevação de 14,24% no ano, e têm alta de 18,38% em 12 meses até outubro no atacado.
A FGV esclareceu ainda que, na análise por produtos, as altas de preços mais expressivas no atacado em outubro, no âmbito do IGP-M, foram registradas nos preços de soja em grão (9,77%); milho em grão (9,36%) e feijão (25,90%). Já as mais expressivas quedas de preço, no atacado em outubro, foram apuradas em ovos (-5,04%); bovinos (-0,85%); e óleo diesel (-0,63%).
Varejo
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, apresentou alta de 0,28% em outubro, ante avanço de 0,21% em setembro. No varejo, o IPC acumula elevações de preços de 3,90% no ano e de 4,59% em 12 meses até outubro.
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC, de setembro para outubro (de 0,21% para 0,28%) foi influenciada principalmente por elevação de preços mais intensa no grupo alimentação (de 0,11% para 0,64%), no período. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice de varejo, quatro apresentaram elevação de preços mais forte, ou deflação menos intensa, na passagem do IGP-M de setembro para o de outubro. Além de alimentação, é o caso de vestuário (de 0,76% para 1,45%); saúde e cuidados pessoais (de 0,16% para 0,24%) e transportes (de -0,37% para -0,18%). Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,47% para 0,07%); educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,15%); e despesas diversas (de 0,11% para 0,02%).
Ao analisar a movimentação de preços no âmbito dos produtos, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas no varejo, no IGP-M de outubro, foram registradas em mamão da amazônia - papaya (31,11%); taxa de água e esgoto residencial (1,94%); e tomate (11,98%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em leite tipo longa vida (-14,38%); tarifa de eletricidade residencial (-1,29%); e gasolina (-0,54%).
Construção Civil
Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-M, registrou elevação de 0,49% em outubro, em relação ao aumento de 0,39% em setembro. Na construção civil, o INCC acumula elevações de preços de 5,08% no ano e de 5,64% em 12 meses até outubro.
De acordo com a fundação, a aceleração de preços no setor, medida pela taxa do INCC, de setembro para outubro (de 0,39% para 0,49%), foi influenciada por aumento mais intenso de preços no segmento de materiais e serviços (de 0,50% para 0,88%), no mesmo período.
Na análise por produtos, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas na construção civil, no âmbito do IGP-M, foram registradas em cimento (7,20%); areia lavada (2,13%); e tijolo/telha cerâmica (1,57%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em bombeiro (-0,09%); tinta à base de PVA (-0,24%); e material elétrico (-0,24%).
O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de outubro foi do dia 21 de setembro a 20 de outubro.
A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de outubro. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do total do IGP-M, subiu 1,42% esse mês, ante aumento de 1,83% em setembro. Até outubro, o indicador acumula elevações de preços de 5,65% no ano e de 7,03% em 12 meses.
Os preços dos produtos agrícolas subiram 4,57% em outubro, em comparação com elevação de 5,57% em setembro. De acordo com a FGV, os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam elevação de 14,24% no ano, e têm alta de 18,38% em 12 meses até outubro no atacado.
A FGV esclareceu ainda que, na análise por produtos, as altas de preços mais expressivas no atacado em outubro, no âmbito do IGP-M, foram registradas nos preços de soja em grão (9,77%); milho em grão (9,36%) e feijão (25,90%). Já as mais expressivas quedas de preço, no atacado em outubro, foram apuradas em ovos (-5,04%); bovinos (-0,85%); e óleo diesel (-0,63%).
Varejo
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, apresentou alta de 0,28% em outubro, ante avanço de 0,21% em setembro. No varejo, o IPC acumula elevações de preços de 3,90% no ano e de 4,59% em 12 meses até outubro.
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC, de setembro para outubro (de 0,21% para 0,28%) foi influenciada principalmente por elevação de preços mais intensa no grupo alimentação (de 0,11% para 0,64%), no período. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice de varejo, quatro apresentaram elevação de preços mais forte, ou deflação menos intensa, na passagem do IGP-M de setembro para o de outubro. Além de alimentação, é o caso de vestuário (de 0,76% para 1,45%); saúde e cuidados pessoais (de 0,16% para 0,24%) e transportes (de -0,37% para -0,18%). Os outros grupos apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,47% para 0,07%); educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,15%); e despesas diversas (de 0,11% para 0,02%).
Ao analisar a movimentação de preços no âmbito dos produtos, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas no varejo, no IGP-M de outubro, foram registradas em mamão da amazônia - papaya (31,11%); taxa de água e esgoto residencial (1,94%); e tomate (11,98%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em leite tipo longa vida (-14,38%); tarifa de eletricidade residencial (-1,29%); e gasolina (-0,54%).
Construção Civil
Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-M, registrou elevação de 0,49% em outubro, em relação ao aumento de 0,39% em setembro. Na construção civil, o INCC acumula elevações de preços de 5,08% no ano e de 5,64% em 12 meses até outubro.
De acordo com a fundação, a aceleração de preços no setor, medida pela taxa do INCC, de setembro para outubro (de 0,39% para 0,49%), foi influenciada por aumento mais intenso de preços no segmento de materiais e serviços (de 0,50% para 0,88%), no mesmo período.
Na análise por produtos, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas na construção civil, no âmbito do IGP-M, foram registradas em cimento (7,20%); areia lavada (2,13%); e tijolo/telha cerâmica (1,57%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em bombeiro (-0,09%); tinta à base de PVA (-0,24%); e material elétrico (-0,24%).
O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de outubro foi do dia 21 de setembro a 20 de outubro.
Fonte: Agência Estado
Notícias em destaque

Viveiristas do Vale do Ribeira aprendem a produzir pinhão
Curso da Iniciativa Verde fortalece a cadeia produtiva do pinhão e a conservação da araucária
Em uma iniciativa...
(EVENTOS)

Madeira na Decoração: Dicas de Arquitetos Que Pouca Gente Sabe
Você já se perguntou por que a madeira é tão valorizada na decoração? Esse material natural traz um toque...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Desmatamento na Mata Atlântica caiu 14 por cento em 2024
Apesar da redução, perda das matas maduras – com maior biodiversidade e estoque de carbono – é extremamente...
(DESMATAMENTO)

Casas com Pergolado de Madeira na Fachada
Quem nunca sonhou em ter uma casa que refletisse seu estilo? A sensação de chegar em casa e ser recebido por uma fachada linda...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Fitossanidade nas florestas plantadas de São Paulo
Um dos grandes desafios do setor florestal paulista, e do Brasil, para manter a produtividade, é o controle de pragas. O pesquisador...
(GERAL)

Mais aperitivos da feira LIGNA 2025
Florestas vitais como garantidoras de madeira ecologicamente correta: a indústria florestal orienta os visitantes da LIGNA 2025 em...
(EVENTOS)