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Notícias
29
out
2007
(IBAMA)
Árvores nobres viram carvão no Pantanal
Agentes do Ibama afirmam que multas não dão resultados e destruição continua. Segundo índios, além de carvoarias, pecuaristas também destroem a mata para criar gado.
Árvores nobres e protegidas por lei estão virando carvão em Mato Grosso do Sul . Só mesmo de helicóptero os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama ) conseguem calcular o tamanho da destruição. Em uma fazenda, no Pantanal , o desmatamento atinge 400 hectares.
Há dois meses, os fiscais do Ibama estiveram em uma carvoaria. Eles multaram o dono e embargaram os 40 fornos. A queima deveria ter parado, mas não é o que acontece. A fumaça que sai dos fornos é sinal de que árvores nativas do Cerrado, que deveriam estar sendo protegidas, continuam virando carvão.
São mais de oito mil árvores amontoadas no local e algumas têm o corte proibido. "É um contra-senso muito grande. Uma madeira nobre como peroba, o próprio quebracho, estão virando carvão vegetal. Isso aí a gente não pode admitir em hipótese alguma", afirmou o analista ambiental do Ibama Luiz Benatti.
O dono da carvoaria foi novamente notificado e vai ser multado em mais de R$ 1 milhão. Medidas que os próprios agentes do Ibama sabem que não têm dado resultado. "O número de fornos está aumentando. Na outra parte já desmataram bastante, agora está adentrando o Pantanal", disse o técnico ambiental do Ibama Antônio Carlos Schünke.
Os advogados da carvoaria afirmam que respeitam as leis. "As legislações pertinentes estão sendo respeitadas, tanto que as autorizações ambientais foram concedidas, a empresa está cadastrada perante o Ibama e solicitou sua licença ambiental", disse a advogada da empresa, Vanessa Lopes.
A destruição é dentro de uma reserva indígena, entre Porto Murtinho (MS) e Corumbá (MS), região do Pantanal. No local, vivem 1,2 mil famílias da tribo Kadiwéu. Segundo os índios, pecuaristas também estão destruindo a mata para a criação de gado.
Os fazendeiros da região foram notificados e as máquinas usadas para derrubar as árvores acabaram confiscadas. "Isso aí não é só ruim para a comunidade indígena, mas também para toda uma população. A gente também tem que lutar pela preservação do meio-ambiente", afirmou o chefe da divisão de Meio Ambiente da Funai, Ricardo Araújo.
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul declarou que deve suspender as autorizações concedidas para a queima de carvão e para a abertura de novas pastagens no Pantanal.
Árvores nobres e protegidas por lei estão virando carvão em Mato Grosso do Sul . Só mesmo de helicóptero os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama ) conseguem calcular o tamanho da destruição. Em uma fazenda, no Pantanal , o desmatamento atinge 400 hectares.
Há dois meses, os fiscais do Ibama estiveram em uma carvoaria. Eles multaram o dono e embargaram os 40 fornos. A queima deveria ter parado, mas não é o que acontece. A fumaça que sai dos fornos é sinal de que árvores nativas do Cerrado, que deveriam estar sendo protegidas, continuam virando carvão.
São mais de oito mil árvores amontoadas no local e algumas têm o corte proibido. "É um contra-senso muito grande. Uma madeira nobre como peroba, o próprio quebracho, estão virando carvão vegetal. Isso aí a gente não pode admitir em hipótese alguma", afirmou o analista ambiental do Ibama Luiz Benatti.
O dono da carvoaria foi novamente notificado e vai ser multado em mais de R$ 1 milhão. Medidas que os próprios agentes do Ibama sabem que não têm dado resultado. "O número de fornos está aumentando. Na outra parte já desmataram bastante, agora está adentrando o Pantanal", disse o técnico ambiental do Ibama Antônio Carlos Schünke.
Os advogados da carvoaria afirmam que respeitam as leis. "As legislações pertinentes estão sendo respeitadas, tanto que as autorizações ambientais foram concedidas, a empresa está cadastrada perante o Ibama e solicitou sua licença ambiental", disse a advogada da empresa, Vanessa Lopes.
A destruição é dentro de uma reserva indígena, entre Porto Murtinho (MS) e Corumbá (MS), região do Pantanal. No local, vivem 1,2 mil famílias da tribo Kadiwéu. Segundo os índios, pecuaristas também estão destruindo a mata para a criação de gado.
Os fazendeiros da região foram notificados e as máquinas usadas para derrubar as árvores acabaram confiscadas. "Isso aí não é só ruim para a comunidade indígena, mas também para toda uma população. A gente também tem que lutar pela preservação do meio-ambiente", afirmou o chefe da divisão de Meio Ambiente da Funai, Ricardo Araújo.
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul declarou que deve suspender as autorizações concedidas para a queima de carvão e para a abertura de novas pastagens no Pantanal.
Fonte: G1 Jornal Nacional
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