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Notícias
27
out
2007
(CARBONO)
Taxar emissões de carbono não levaria países à falência
Diante do aumento de temperatura da terra e dos possíveis custos globais do aquecimento para a economia, taxar as emissões de carbono e investir na mitigação de gases do efeito estufa para atenuar os impactos ao aquecimento global não trará prejuízos financeiros aos países que decidirem adotar essas medidas. A avaliação é de um dos integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), Leo Meyer.
A proposta foi apresentada durante a primeira reunião na América Latina do IPCC, realizada ontem (25) e hoje no Rio.
O pesquisador apresentou em um gráfico duas hipóteses de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas) de um país até 2030 e afirmou que com tributos na ordem de US$ 50 por tonelada de dióxido de carbono (CO2) emitida, o crescimento econômico não seria afetado. "Os países não iriam à falência por causa disso. Investir em mitigação não arruinaria economias nacionais", afirmou.
Na avaliação do representante do Instituto Internacional para Desenvolvimento Sustentável em Energia e Mudança Climática, John Drexhage, também membro do IPCC, a questão de investimentos ainda não foi aprofundada pelo painel. "O tema deve ganhar mais peso no próximo relatório. Mudanças positivas têm a ver com implementação de tecnologias, e isso só se dá através de investimentos", disse.
Drexhage defendeu maiores investimentos governamentais e adoção de políticas públicas para o tema, mas afirmou que os mecanismos de enfrentamento das mudanças climáticas, aliados ao desenvolvimento, devem necessariamente passar por parcerias com investidores privados. "As soluções vão além da capacidade dos ministérios, dos governos. O empresariado, o setor energético têm que ser mais amplamente envolvidos", opinou.
Cerca de 250 lideranças do setor ambiental, entre eles 11 integrantes do IPCC, contemplados recentemente com o Prêmio Nobel da Paz 2007, estão no Rio para discutir o tema das mudanças climáticas.
A proposta foi apresentada durante a primeira reunião na América Latina do IPCC, realizada ontem (25) e hoje no Rio.
O pesquisador apresentou em um gráfico duas hipóteses de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas) de um país até 2030 e afirmou que com tributos na ordem de US$ 50 por tonelada de dióxido de carbono (CO2) emitida, o crescimento econômico não seria afetado. "Os países não iriam à falência por causa disso. Investir em mitigação não arruinaria economias nacionais", afirmou.
Na avaliação do representante do Instituto Internacional para Desenvolvimento Sustentável em Energia e Mudança Climática, John Drexhage, também membro do IPCC, a questão de investimentos ainda não foi aprofundada pelo painel. "O tema deve ganhar mais peso no próximo relatório. Mudanças positivas têm a ver com implementação de tecnologias, e isso só se dá através de investimentos", disse.
Drexhage defendeu maiores investimentos governamentais e adoção de políticas públicas para o tema, mas afirmou que os mecanismos de enfrentamento das mudanças climáticas, aliados ao desenvolvimento, devem necessariamente passar por parcerias com investidores privados. "As soluções vão além da capacidade dos ministérios, dos governos. O empresariado, o setor energético têm que ser mais amplamente envolvidos", opinou.
Cerca de 250 lideranças do setor ambiental, entre eles 11 integrantes do IPCC, contemplados recentemente com o Prêmio Nobel da Paz 2007, estão no Rio para discutir o tema das mudanças climáticas.
Fonte: Agência Brasil
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