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Notícias

25
out
2007
(MÓVEIS)
Móveis e Eletrodomésticos puxam vendas em agosto
Em agosto, o comércio varejista do País apresentou avanço pelo oitavo mês consecutivo de 0,7% no volume de vendas e de 1,3% na receita nominal, em relação a julho, na série com ajuste sazonal, acumulando no ano taxas de crescimento de 6,4% e 9,7%, respectivamente, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a agosto de 2006, nas séries sem ajuste, o volume de vendas cresceu 9,9% no mês de agosto, 9,7% no ano e 9,0% nos últimos 12 meses. Já a receita nominal cresceu 13,2% em agosto, 11,0% no ano e 9,9% nos últimos 12 meses.
Em relação a julho, o segmento de Móveis e Eletrodomésticos apresentou a maior expansão no volume de vendas com alta de 4,7%, seguidos por Tecidos, Vestuário e Calçados (4,6%); Veículos, Motos, Partes e Peças (4,2%) e Combustíveis e Lubrificantes (1,2%). O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo foi o único a apresentar retração nas vendas em agosto em 0,5%.

No entanto, em relação a agosto de 2006, houve crescimento no volume de vendas de todas as atividades do varejo, sendo de 6,4% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 16,8% em Móveis e eletrodomésticos; 19,5% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 13,0% em Tecidos, vestuário e calçados; 10,7% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 35,0% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 3,6% em Combustíveis e lubrificantes; e 13,4 % para livros, jornais, revistas e papelaria.

No entanto, em agosto, voltando a exercer a maior influência no resultado global, o volume de vendas do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo responderam por 34% da taxa obtida pelo varejo. A atividade acumulou taxas de 6,6% e 7,2% no ano e nos últimos 12 meses, respectivamente. Este desempenho continua refletindo o aumento do poder de compra da população, decorrente basicamente do aumento da massa real de salário da economia, apesar do aumento dos preços dos produtos alimentícios ocorrido no trimestre de junho a agosto que, segundo o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), atingiu variação de 5,0% para o grupo Alimentação no Domicílio.

Fonte: InvestNews

Sindimadeira_rs ITTO