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22
out
2007
(ECONOMIA)
Investimentos externos na América Latina dobrarão em 2007
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), a maior associação bancária do mundo, disse hoje que a América Latina receberá este ano US$ 106 bilhões em capital privado, o dobro em relação a 2006.
A entidade divulgou hoje em Washington as previsões de entradas de capital em países em desenvolvimento. O IIF afirmou que os fluxos para a América Latina ficarão moderados em 2008, com uma previsão de US$ 88,1 bilhões.
No entanto, o número está acima dos US$ 52,6 bilhões que a região obteve em 2006 e dos US$ 70 bilhões recebidos em 2005.
O instituto calcula que os países em desenvolvimento receberão o número recorde de US$ 620 bilhões este ano. Esses mercados "estão em uma boa posição para suportar as pressões causadas pelas recentes turbulências no mercado de crédito dos Estados Unidos." Em 2006, os países em desenvolvimento receberam US$ 573 bilhões.
Para 2008, a previsão é de US$ 593,1 bilhões.
Esses números provam que os investidores vêem esses países como um refúgio frente à crise financeira que afetou as nações desenvolvidas.
A situação é muito diferente de quando o IIF foi fundado, com o objetivo de ser um fórum onde os bancos pudessem concentrar esforços para a crise de dívida que a América Latina atravessava.
No entanto, William Rhodes, vice-presidente do conselho diretor do instituto e presidente do Citibank, pediu a estes países que não fiquem entusiasmados.
Rhodes afirmou que os investidores não prestaram atenção suficiente ao risco nos países emergentes, algo que explica por que se formou a crise que persiste nos mercados financeiros das nações desenvolvidas.
Como exemplo, disse que o preço da dívida subiu pouco, enquanto que as bolsas dos países em desenvolvimento tiveram altas drásticas, pelo menos até sexta-feira, quando caíram junto com Wall Street.
Rhodes disse que o otimismo "excessivo" pode gerar ações "insustentáveis". Segundo ele, os investidores cometeriam um "erro profundo" se confiarem demais nos mercados em desenvolvimento.
Como no passado, o problema ocorreria se a entrada de capital externo fosse subitamente interrompida, o que torna os investimentos a curto prazo os mais perigosos.
O IIF afirmou que nos últimos anos os investimentos diretos - de longo prazo - na América Latina foram relativamente baixos.
Esse dado é uma surpresa para o instituto, devido aos altos preços das matérias-primas exportadas pela região.
O IIF atribui este dado à piora no clima de negócios em Argentina, Equador e Venezuela. Esses países quase não receberam investimentos diretos, uma tendência que permanecerá em 2008.
A região receberá no total US$ 49,8 bilhões de investimento direto este ano.
Os investimentos na bolsa serão de US$ 10 bilhões, enquanto bancos e outros credores privados enviarão US$ 46,4 bilhões à América Latina.
Os fluxos oficiais tiveram uma grande mudança em relação ao ano anterior.
Em 2006, os Governos latino-americanos enviaram US$ 23,7 bilhões para o exterior, principalmente porque Brasil e Argentina pagaram toda a dívida que tinham com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Já este ano a região terá uma entrada líquida de US$ 5,5 bilhões, por causa de empréstimos de organismos internacionais de crédito.
Os altos preços das matérias-primas também não impedirão que a tendência de queda do superávit de comércio continue e sofra uma "erosão significativa" em 2007, segundo o IIF.
Para o instituto, isso ocorre devido ao aumento da demanda interna na região e à valorização das moedas locais, que provocou uma queda na competitividade dos produtos latino-americanos.
O superávit por conta corrente - basicamente a balança comercial - da América Latina será de US$ 26,5 bilhões em 2007 e de US$ 8,7 bilhões em 2008, frente aos US$ 51,6 bilhões de 2006.
O instituto também apoiou hoje o superfundo proposto por alguns bancos para recuperar os mercados de crédito afetados pela crise financeira.
O fundo, que teria US$ 75 bilhões, foi proposto por Citigroup, Bank of America, Wachovia e JPMorgan, com o respaldo do departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
No entanto, o IIF não anunciou contribuições para o fundo e deve esperar os detalhes da iniciativa.
A entidade divulgou hoje em Washington as previsões de entradas de capital em países em desenvolvimento. O IIF afirmou que os fluxos para a América Latina ficarão moderados em 2008, com uma previsão de US$ 88,1 bilhões.
No entanto, o número está acima dos US$ 52,6 bilhões que a região obteve em 2006 e dos US$ 70 bilhões recebidos em 2005.
O instituto calcula que os países em desenvolvimento receberão o número recorde de US$ 620 bilhões este ano. Esses mercados "estão em uma boa posição para suportar as pressões causadas pelas recentes turbulências no mercado de crédito dos Estados Unidos." Em 2006, os países em desenvolvimento receberam US$ 573 bilhões.
Para 2008, a previsão é de US$ 593,1 bilhões.
Esses números provam que os investidores vêem esses países como um refúgio frente à crise financeira que afetou as nações desenvolvidas.
A situação é muito diferente de quando o IIF foi fundado, com o objetivo de ser um fórum onde os bancos pudessem concentrar esforços para a crise de dívida que a América Latina atravessava.
No entanto, William Rhodes, vice-presidente do conselho diretor do instituto e presidente do Citibank, pediu a estes países que não fiquem entusiasmados.
Rhodes afirmou que os investidores não prestaram atenção suficiente ao risco nos países emergentes, algo que explica por que se formou a crise que persiste nos mercados financeiros das nações desenvolvidas.
Como exemplo, disse que o preço da dívida subiu pouco, enquanto que as bolsas dos países em desenvolvimento tiveram altas drásticas, pelo menos até sexta-feira, quando caíram junto com Wall Street.
Rhodes disse que o otimismo "excessivo" pode gerar ações "insustentáveis". Segundo ele, os investidores cometeriam um "erro profundo" se confiarem demais nos mercados em desenvolvimento.
Como no passado, o problema ocorreria se a entrada de capital externo fosse subitamente interrompida, o que torna os investimentos a curto prazo os mais perigosos.
O IIF afirmou que nos últimos anos os investimentos diretos - de longo prazo - na América Latina foram relativamente baixos.
Esse dado é uma surpresa para o instituto, devido aos altos preços das matérias-primas exportadas pela região.
O IIF atribui este dado à piora no clima de negócios em Argentina, Equador e Venezuela. Esses países quase não receberam investimentos diretos, uma tendência que permanecerá em 2008.
A região receberá no total US$ 49,8 bilhões de investimento direto este ano.
Os investimentos na bolsa serão de US$ 10 bilhões, enquanto bancos e outros credores privados enviarão US$ 46,4 bilhões à América Latina.
Os fluxos oficiais tiveram uma grande mudança em relação ao ano anterior.
Em 2006, os Governos latino-americanos enviaram US$ 23,7 bilhões para o exterior, principalmente porque Brasil e Argentina pagaram toda a dívida que tinham com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Já este ano a região terá uma entrada líquida de US$ 5,5 bilhões, por causa de empréstimos de organismos internacionais de crédito.
Os altos preços das matérias-primas também não impedirão que a tendência de queda do superávit de comércio continue e sofra uma "erosão significativa" em 2007, segundo o IIF.
Para o instituto, isso ocorre devido ao aumento da demanda interna na região e à valorização das moedas locais, que provocou uma queda na competitividade dos produtos latino-americanos.
O superávit por conta corrente - basicamente a balança comercial - da América Latina será de US$ 26,5 bilhões em 2007 e de US$ 8,7 bilhões em 2008, frente aos US$ 51,6 bilhões de 2006.
O instituto também apoiou hoje o superfundo proposto por alguns bancos para recuperar os mercados de crédito afetados pela crise financeira.
O fundo, que teria US$ 75 bilhões, foi proposto por Citigroup, Bank of America, Wachovia e JPMorgan, com o respaldo do departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
No entanto, o IIF não anunciou contribuições para o fundo e deve esperar os detalhes da iniciativa.
Fonte: 24 Horas News
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