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Notícias
10
out
2007
(MADEIRA E PRODUTOS)
Pólo moveleiro terá matéria-prima garantida
Os produtores rurais da região de Ubá, pólo moveleiro da Zona da Mata mineira, receberão incentivo para iniciar o cultivo de eucaliptos. Convênio entre Governo do Estado, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria da Ubá e Região (Intersind) e Sebrae deve animar agricultores a começar a atuar com a silvicultura, ainda pouco difundida em Minas. "Há alguns anos, o pólo vem solicitando apoio ao plantio das florestas", conta a técnica do Sebrae na região Eliane Rosignoli.
Com a iniciativa, os produtores rurais receberão do Instituto Estadual de Florestas (IEF) as mudas para o plantio e insumos como adubo e formicidas. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) irá fornecer acompanhamento técnico para o cultivo e manejo corretos. Para sensibilizar e orientar os agricultores, o Sebrae em Minas Gerais está realizando palestras e aulas práticas sobre o eucalipto em 11 cidades. A meta é, já neste ano, ter plantados mil hectares na região.
O projeto promete ser bom negócio para os dois lados. Os fabricantes de móveis têm garantida sua matéria-prima e reduzem seus custos. Os produtores rurais entram em uma cultura apontada por especialistas como uma das mais promissoras opções em termos de rentabilidade, tanto quando é feita para extração de madeira quanto para celulose e carvão.
"Temos um pólo precisando de madeira e as empresas têm de ir buscar em outros estados. Por outro lado, a região tem propriedades com áreas ociosas que poderiam receber o plantio de eucalipto", explica a coordenadora do Programa de Uso Múltiplo de Florestas Renováveis da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Ana Paula Silva.
"Com isso iremos criar sustentabilidade para a fabricação de móveis em madeira maciça e em painéis. Por outro lado, dividimos a boa performance da indústria com a zona rural de Ubá", afirma o presidente do Intersind, Rogério Gazola.
A oferta de madeira maciça, na opinião de Gazola, também pode abrir mercados exigentes para o pólo. "No Brasil o crescimento das árvores é bem mais rápido que em outros países, como a China. Podemos usar essa vantagem competitiva para produzir móveis que tenham design e valor agregado para o mercado externo".
Atualmente a principal matéria-prima usada pela indústria moveleira é o painel de Fibra de Média Densidade, conhecida pela sigla MDF, que vem de grandes empresas instaladas principalmente no Sul do Brasil. Até 2011 serão plantados dez mil hectares. "Sabemos que ainda é pouco, mas precisamos estimular a formação de uma base", diz o professor José de Castro Silva da Universidade Federal de Viçosa (FV). Segundo um estudo do professor, 35 mil hectares plantados seriam suficientes para atrair uma fábrica de painéis para Ubá.
Com a iniciativa, os produtores rurais receberão do Instituto Estadual de Florestas (IEF) as mudas para o plantio e insumos como adubo e formicidas. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) irá fornecer acompanhamento técnico para o cultivo e manejo corretos. Para sensibilizar e orientar os agricultores, o Sebrae em Minas Gerais está realizando palestras e aulas práticas sobre o eucalipto em 11 cidades. A meta é, já neste ano, ter plantados mil hectares na região.
O projeto promete ser bom negócio para os dois lados. Os fabricantes de móveis têm garantida sua matéria-prima e reduzem seus custos. Os produtores rurais entram em uma cultura apontada por especialistas como uma das mais promissoras opções em termos de rentabilidade, tanto quando é feita para extração de madeira quanto para celulose e carvão.
"Temos um pólo precisando de madeira e as empresas têm de ir buscar em outros estados. Por outro lado, a região tem propriedades com áreas ociosas que poderiam receber o plantio de eucalipto", explica a coordenadora do Programa de Uso Múltiplo de Florestas Renováveis da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Ana Paula Silva.
"Com isso iremos criar sustentabilidade para a fabricação de móveis em madeira maciça e em painéis. Por outro lado, dividimos a boa performance da indústria com a zona rural de Ubá", afirma o presidente do Intersind, Rogério Gazola.
A oferta de madeira maciça, na opinião de Gazola, também pode abrir mercados exigentes para o pólo. "No Brasil o crescimento das árvores é bem mais rápido que em outros países, como a China. Podemos usar essa vantagem competitiva para produzir móveis que tenham design e valor agregado para o mercado externo".
Atualmente a principal matéria-prima usada pela indústria moveleira é o painel de Fibra de Média Densidade, conhecida pela sigla MDF, que vem de grandes empresas instaladas principalmente no Sul do Brasil. Até 2011 serão plantados dez mil hectares. "Sabemos que ainda é pouco, mas precisamos estimular a formação de uma base", diz o professor José de Castro Silva da Universidade Federal de Viçosa (FV). Segundo um estudo do professor, 35 mil hectares plantados seriam suficientes para atrair uma fábrica de painéis para Ubá.
Fonte: Agência Sebrae
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