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Notícias
05
out
2007
(CARBONO)
Reflorestamento da AES Tietê está a um passo de receber créditos de carbono
O primeiro projeto de MDL de reflorestamento de mata nativa às margens de represas a ser aprovado pelas Nações Unidas provavelmente será brasileiro. Desenvolvido pela AES Tietê, o projeto de reflorestamento de Áreas de Preservação Permanente (APP´s) prevê a retirada de cerca de 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) até 2030, que serão convertidas em reduções certificadas de emissões (RCEs), mais conhecidas como créditos de carbono.
A metodologia do projeto já foi aprovada pelo grupo de trabalho de reflorestamento em setembro e agora só precisa receber o crivo da Junta Executiva do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas para ter direito a receber as RCEs. A próxima reunião da Junta será entre os dias 15 e 19 em Bonn, na Alemanha.
Iniciado em 2001, o reflorestamento da AES Tietê foi realizado às margens das represas de suas usinas hidrelétricas nos Rios Tietê e Grande: Bariri (Boracéia/SP); Barra Bonita (Barra Bonita/SP); Ibitinga (Ibitinga/SP); Promissão (Promissão/SP) e Água Vermelha (Ouroeste/SP), esta última localizada no rio Grande.
“Este será o primeiro projeto em áreas protegidas que será autorizado a receber créditos pela ONU”, afirma Clauber Leite, da AES Tietê. O reflorestamento é desenvolvido com o plantio de aproximadamente 16 milhões de mudas, de um mínimo de 80 espécies de árvores nativas, em uma área total de 9,6 mil hectares. Segundo a empresa, 1,3 mil hectares já foram reflorestados.
Em 20 anos, a previsão é ter matas ciliares semelhantes às florestas nativas existentes nas margens dos rios da região, que, segundo a AES Tietê, deverão remover pelo processo de fotossíntese aproximadamente 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.
Parte da fauna originalmente existente, para a proteção dos rios (evitando assoreamento e carregamento de lixos e substâncias tóxicas), para o fluxo gênico e para a melhoria da qualidade de vida das populações vizinhas.
Os projetos de reflorestamento são os mais polêmicos dentro no MDL, mecanismo criado pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar os países a cumprirem as metas de redução de emissões dos gases do efeito estufa. Dos 805 projetos registrados pela ONU, somente oito são da modalidade de reflorestamento. As dificuldades para aceitar este tipo de projetos incluem a definição de o que é ou não floresta, o tempo que o carbono permanece preso e às reações das florestas às mudanças climáticas.
A metodologia do projeto já foi aprovada pelo grupo de trabalho de reflorestamento em setembro e agora só precisa receber o crivo da Junta Executiva do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas para ter direito a receber as RCEs. A próxima reunião da Junta será entre os dias 15 e 19 em Bonn, na Alemanha.
Iniciado em 2001, o reflorestamento da AES Tietê foi realizado às margens das represas de suas usinas hidrelétricas nos Rios Tietê e Grande: Bariri (Boracéia/SP); Barra Bonita (Barra Bonita/SP); Ibitinga (Ibitinga/SP); Promissão (Promissão/SP) e Água Vermelha (Ouroeste/SP), esta última localizada no rio Grande.
“Este será o primeiro projeto em áreas protegidas que será autorizado a receber créditos pela ONU”, afirma Clauber Leite, da AES Tietê. O reflorestamento é desenvolvido com o plantio de aproximadamente 16 milhões de mudas, de um mínimo de 80 espécies de árvores nativas, em uma área total de 9,6 mil hectares. Segundo a empresa, 1,3 mil hectares já foram reflorestados.
Em 20 anos, a previsão é ter matas ciliares semelhantes às florestas nativas existentes nas margens dos rios da região, que, segundo a AES Tietê, deverão remover pelo processo de fotossíntese aproximadamente 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.
Parte da fauna originalmente existente, para a proteção dos rios (evitando assoreamento e carregamento de lixos e substâncias tóxicas), para o fluxo gênico e para a melhoria da qualidade de vida das populações vizinhas.
Os projetos de reflorestamento são os mais polêmicos dentro no MDL, mecanismo criado pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar os países a cumprirem as metas de redução de emissões dos gases do efeito estufa. Dos 805 projetos registrados pela ONU, somente oito são da modalidade de reflorestamento. As dificuldades para aceitar este tipo de projetos incluem a definição de o que é ou não floresta, o tempo que o carbono permanece preso e às reações das florestas às mudanças climáticas.
Fonte: CarbonoBrasil
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