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Notícias
05
out
2007
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Aquecimento é realidade e mundo deve se adaptar
A OMM - Organização Meteorológica Mundial, agência especializada das Nações Unidas (ONU), afirmou nesta terça-feira (02), que não há dúvidas de que a mudança climática existe e o mundo está sofrendo suas conseqüências, por isso é necessário se concentrar na adaptação a esse novo cenário e tentar minimizar seus efeitos.
“A mudança climática já aconteceu. Agora é preciso tentar se adaptar e diminuir seus efeitos", afirmou em entrevista à agência Efe o subsecretário-geral da OMM, o sul-africano Jeremiah Lengoasa, que participa da segunda Conferência Internacional sobre Mudança Climática e Turismo, com duração de três dias em Davos, na Suíça.
Lengoasa afirmou que a OMM conta com os dados e o conhecimento global sobre os efeitos do aquecimento global, mas não tem informação suficiente no âmbito local. "Quantos mais dados tivermos, mais concretos e locais, mais informação poderemos recolher para fazer uma análise detalhada", afirmou.
“Conhecemos a imagem geral, mas precisamos da informação local, concreta, e dessa forma realmente poderemos ajudar", acrescentou.
Para que o trabalho da OMM seja efetivo, o funcionário considera necessária uma melhor coordenação entre os diferentes setores, principalmente os que fornecem dados em nível "municipal, estadual".
Alerta - Lengoasa explicou que, com toda essa informação, poderão ser feitos prognósticos mais específicos para prever desastres. "Poderemos avisar as autoridades sobre a necessidade de fechar uma estação de esqui e evitar eventuais avalanches ou avisar as pessoas para que deixem determinada região porque a agricultura vai absorver a pouca água restante", explicou.
“Por exemplo, sabíamos que a temperatura na Grécia ia subir muito este verão (no hemisfério norte). Não digo que poderíamos evitar os incêndios, mas talvez avisar as autoridades para que ficassem em alerta e mais preparadas", acrescentou. "O impacto será comum, o que precisamos é ter uma resposta local para cada região", disse Lengoasa.
Segundo pesquisas do Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da OMM, a mudança climática pode ter efeitos positivos no turismo ao ampliar a temporada de verão em países como Reino Unido, Canadá e Rússia, "ou inclusive abrir novas regiões polares inacessíveis até agora".
No entanto, adverte que as conseqüências mais perigosas, que já estão sendo notadas, são a falta de neve, o degelo e a conseqüente alta do nível do mar, além do aumento da seca em amplas regiões do mundo.
Lengoasa considera todas essas alternativas preocupantes, pois os efeitos são globais e devem ser compreendidos como um tudo, "porque todos os efeitos estão relacionados uns com os outros".
O subsecretário-geral da OMM afirmou que muitas ilhas do Pacífico Sul e do Caribe correm o risco de desaparecer em função do crescimento do nível do mar, que é causado pelo degelo das calotas polares, que, por sua vez, podem acabar com diversos ecossistemas.
Além disso, muitas áreas que já são secas vão sofrer processos crescentes de desertificação por causa da redução das chuvas. "É um processo que vai durar os próximos 20 anos. Mas, se agirmos agora e não voltarmos a repetir os mesmos erros, talvez em 40 ou 50 anos a situação terá se estabilizado", concluiu.
“A mudança climática já aconteceu. Agora é preciso tentar se adaptar e diminuir seus efeitos", afirmou em entrevista à agência Efe o subsecretário-geral da OMM, o sul-africano Jeremiah Lengoasa, que participa da segunda Conferência Internacional sobre Mudança Climática e Turismo, com duração de três dias em Davos, na Suíça.
Lengoasa afirmou que a OMM conta com os dados e o conhecimento global sobre os efeitos do aquecimento global, mas não tem informação suficiente no âmbito local. "Quantos mais dados tivermos, mais concretos e locais, mais informação poderemos recolher para fazer uma análise detalhada", afirmou.
“Conhecemos a imagem geral, mas precisamos da informação local, concreta, e dessa forma realmente poderemos ajudar", acrescentou.
Para que o trabalho da OMM seja efetivo, o funcionário considera necessária uma melhor coordenação entre os diferentes setores, principalmente os que fornecem dados em nível "municipal, estadual".
Alerta - Lengoasa explicou que, com toda essa informação, poderão ser feitos prognósticos mais específicos para prever desastres. "Poderemos avisar as autoridades sobre a necessidade de fechar uma estação de esqui e evitar eventuais avalanches ou avisar as pessoas para que deixem determinada região porque a agricultura vai absorver a pouca água restante", explicou.
“Por exemplo, sabíamos que a temperatura na Grécia ia subir muito este verão (no hemisfério norte). Não digo que poderíamos evitar os incêndios, mas talvez avisar as autoridades para que ficassem em alerta e mais preparadas", acrescentou. "O impacto será comum, o que precisamos é ter uma resposta local para cada região", disse Lengoasa.
Segundo pesquisas do Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da OMM, a mudança climática pode ter efeitos positivos no turismo ao ampliar a temporada de verão em países como Reino Unido, Canadá e Rússia, "ou inclusive abrir novas regiões polares inacessíveis até agora".
No entanto, adverte que as conseqüências mais perigosas, que já estão sendo notadas, são a falta de neve, o degelo e a conseqüente alta do nível do mar, além do aumento da seca em amplas regiões do mundo.
Lengoasa considera todas essas alternativas preocupantes, pois os efeitos são globais e devem ser compreendidos como um tudo, "porque todos os efeitos estão relacionados uns com os outros".
O subsecretário-geral da OMM afirmou que muitas ilhas do Pacífico Sul e do Caribe correm o risco de desaparecer em função do crescimento do nível do mar, que é causado pelo degelo das calotas polares, que, por sua vez, podem acabar com diversos ecossistemas.
Além disso, muitas áreas que já são secas vão sofrer processos crescentes de desertificação por causa da redução das chuvas. "É um processo que vai durar os próximos 20 anos. Mas, se agirmos agora e não voltarmos a repetir os mesmos erros, talvez em 40 ou 50 anos a situação terá se estabilizado", concluiu.
Fonte: Estadão
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