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Notícias
02
out
2007
(ECONOMIA)
Aumento de importações contribui para reduzir pressões inflacionárias
O Brasil deverá fechar o ano com a conta recorde de US$ 155 bilhões em exportações e terá saldo de cerca de US$ 40 bilhões em relação às importações, contra US$ 46 bilhões registrados em 2006. Ao divulgar os números da balança comercial em setembro, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Meziat, disse que o país continua também importando "acima de qualquer outra época".
Em entrevista coletiva, Meziat destacou que o crescimento das importações está voltado para a indústria. Ele informou que 72% das compras no exterior foram feitas pela indústria, sendo 21% relativas a máquinas e equipamentos e 51% a matérias primas e produtos intermediários. De acordo com o secretário, isso mostra que a indústria está aumentando a capacidade instalada, ante o crescimento da demanda interna.
Para ele, essas vendas "significam aumento de oferta, com possibilidade de redução de pressões inflacionárias. O país poderá ter, assim, a possibilidade de oferecer produtos mais competitivos, mais baratos". O secretário acredita que as exportações vão continuar crescendo no último trimestre deste ano. Segundo ele, havia estimativa de que o ritmo das vendas fosse menor do que no ano passado, especialmente no último trimestre, "mas, a julgar pelo que aconteceu em setembro, a previsão é de que exportações e importações tenham bom desempenho até o final do ano".
Embora, no mês de setembro, o valor nominal das vendas tenha sido inferior ao registrado em agosto, a média diária das
exportações foi recorde histórico (US$ 745 milhões). Meziat lembrou que o mês de setembro teve 19 dias comerciais, contra 23 em agosto. A venda de duas plataformas da Petrobras no mês passado também contribuiu para a média diária registrada. "De qualquer forma, mesmo que essas vendas não tivessem acontecido, a média teria continuado maior que a de agosto, equivalendo a US$ 711 milhões", afirmou.
Conforme o secretário, o governo pretende melhorar a posição do Brasil no ranking mundial de países exportadores - atualmente é o 21º. Para isso, disse que será importante a implementação da segunda fase da nova política industrial, com a criação da Secretaria do Desenvolvimento da Produção, no âmbito do MDIC, que será dirigida por ele. Meziat informou que, até o fim desta semana, deve sair a medida presidencial de criação da secretaria.
O secretário afirmou que os resultados da primeira fase da política industrial já podem ser notados no investimento, na inovação tecnológica e no incremento do comércio exterior. "O Brasil tinha uma economia fechada, e passou a olhar a exportação como prioridade de alguns anos para cá. O empresariado começou a enxergar as vendas para o exterior como uma boa estratégia de negócios, e a disseminação dessa cultura vai continuar avançando", ressaltou Meziat.
O país exportou em setembro US$ 14,166 bilhões, com crescimento de 18,6% sobre o mesmo mês do ano passado, e importou US$ 10,695 bilhões, com crescimento de 38,8% sobre agosto de 2006. A corrente de comércio em setembro foi de US$ 24,861 bilhões, com crescimento de 26,5% sobre o mesmo mês do ano passado, pela média diária. As exportações dos nove primeiros meses do ano chegaram a US$ 116,599 bilhões, com crescimento de 15,5% sobre o mesmo período de 2006.
De janeiro a setembro de 2007, as importações somaram US$ 85,652 bilhões, com aumento de 28,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os produtos que mais se destacaram no mês passado em relação ao mesmo período em 2006, foram milho em grão, vendido para Espanha, Alemanha, Portugal e Itália, com elevação de 464,99%; aviões, comercializados com Estados Unidos, Canadá, Colômbia e Reino Unido, com alta de 118,95%; algodão em bruto, negociado com Paquistão, Indonésia, Coréia do Sul e China, com crescimento de 116,15%; e óleo de soja em bruto, vendido para China, Irã, Países Baixos e Bangladesh, cujo aumento foi de 111,37%.
Em entrevista coletiva, Meziat destacou que o crescimento das importações está voltado para a indústria. Ele informou que 72% das compras no exterior foram feitas pela indústria, sendo 21% relativas a máquinas e equipamentos e 51% a matérias primas e produtos intermediários. De acordo com o secretário, isso mostra que a indústria está aumentando a capacidade instalada, ante o crescimento da demanda interna.
Para ele, essas vendas "significam aumento de oferta, com possibilidade de redução de pressões inflacionárias. O país poderá ter, assim, a possibilidade de oferecer produtos mais competitivos, mais baratos". O secretário acredita que as exportações vão continuar crescendo no último trimestre deste ano. Segundo ele, havia estimativa de que o ritmo das vendas fosse menor do que no ano passado, especialmente no último trimestre, "mas, a julgar pelo que aconteceu em setembro, a previsão é de que exportações e importações tenham bom desempenho até o final do ano".
Embora, no mês de setembro, o valor nominal das vendas tenha sido inferior ao registrado em agosto, a média diária das
exportações foi recorde histórico (US$ 745 milhões). Meziat lembrou que o mês de setembro teve 19 dias comerciais, contra 23 em agosto. A venda de duas plataformas da Petrobras no mês passado também contribuiu para a média diária registrada. "De qualquer forma, mesmo que essas vendas não tivessem acontecido, a média teria continuado maior que a de agosto, equivalendo a US$ 711 milhões", afirmou.
Conforme o secretário, o governo pretende melhorar a posição do Brasil no ranking mundial de países exportadores - atualmente é o 21º. Para isso, disse que será importante a implementação da segunda fase da nova política industrial, com a criação da Secretaria do Desenvolvimento da Produção, no âmbito do MDIC, que será dirigida por ele. Meziat informou que, até o fim desta semana, deve sair a medida presidencial de criação da secretaria.
O secretário afirmou que os resultados da primeira fase da política industrial já podem ser notados no investimento, na inovação tecnológica e no incremento do comércio exterior. "O Brasil tinha uma economia fechada, e passou a olhar a exportação como prioridade de alguns anos para cá. O empresariado começou a enxergar as vendas para o exterior como uma boa estratégia de negócios, e a disseminação dessa cultura vai continuar avançando", ressaltou Meziat.
O país exportou em setembro US$ 14,166 bilhões, com crescimento de 18,6% sobre o mesmo mês do ano passado, e importou US$ 10,695 bilhões, com crescimento de 38,8% sobre agosto de 2006. A corrente de comércio em setembro foi de US$ 24,861 bilhões, com crescimento de 26,5% sobre o mesmo mês do ano passado, pela média diária. As exportações dos nove primeiros meses do ano chegaram a US$ 116,599 bilhões, com crescimento de 15,5% sobre o mesmo período de 2006.
De janeiro a setembro de 2007, as importações somaram US$ 85,652 bilhões, com aumento de 28,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os produtos que mais se destacaram no mês passado em relação ao mesmo período em 2006, foram milho em grão, vendido para Espanha, Alemanha, Portugal e Itália, com elevação de 464,99%; aviões, comercializados com Estados Unidos, Canadá, Colômbia e Reino Unido, com alta de 118,95%; algodão em bruto, negociado com Paquistão, Indonésia, Coréia do Sul e China, com crescimento de 116,15%; e óleo de soja em bruto, vendido para China, Irã, Países Baixos e Bangladesh, cujo aumento foi de 111,37%.
Fonte: Lourenço Melo / Agência Brasil
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