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Notícias
29
set
2007
(INDÚSTRIA)
Meta de nova política industrial é exportar US$ 210 bi em 2010
O governo identificará setores e empresas para incentivar ativamente a consolidação de grandes conglomerados exportadores, com financiamento do BNDES e a revisão das leis que dificultam fusões e aquisições.
Essa é uma das principais linhas de ação da política industrial apresentada ontem pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao Conselho de Política Econômica. O objetivo do governo será alcançar exportações equivalentes a algo entre 1,25% e 1,5% do mercado mundial e um nível de investimento igual a 21% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2010.
A modesta fatia do mercado internacional que o governo fixou como meta significará um crescimento de, pelo menos, 11% a 12% nas vendas externas nos próximos anos, até chegar a exportações superiores a US$ 210 bilhões em 2010. O aumento da taxa de investimentos, atualmente em 16,8%, é considerado essencial para o sucesso da política industrial.
Outro dos pontos defendidos por Luciano Coutinho é o aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para o qual haverá reforço das linhas existentes. Segundo um dos participantes da reunião do Conselho, há um consenso entre os ministros, porém, de que a primeira fase da política industrial, com ênfase no estímulo à inovação, deve ser seguida, agora, por uma segunda fase "mais objetiva", em que as medidas de apoio à pesquisa e desenvolvimento serão acompanhadas por mecanismos de atuação direta no incentivo ao aumento de investimentos e exportações.
Coutinho afirmou aos ministros, na reunião, no Palácio do Planalto, que será necessário aumentar o capital do BNDES, para evitar que a expansão necessária das atividades do banco esbarre em limites da legislação bancária. O presidente do BNDES reafirmou a ênfase que pretende dar ao financiamento de grandes cadeias industriais com impacto na economia e perspectivas de exportação, como o setor naval, o automobilístico e o petroquímico.
Coutinho citou, como exemplo da ação que quer transformar em política de Estado, o financiamento do banco à compra da Swift Armour pela Friboi, que tornou o frigorífico brasileiro o maior do mundo. O governo, segundo explicou um participante da reunião, deverá ser mais ativo nesse tipo de negociação, e identificará empresas com potencial de assumir papel de liderança em processos de consolidação, para os quais serão destinadas linhas de financiamento do BNDES.
A reunião de ontem foi dedicada a expor aos ministros do Conselho de Política Econômica o consenso dos técnicos em torno das diretrizes da futura política industrial. Em 10 de outubro, haverá nova reunião do Conselho, para avaliar propostas concretas de política. Espera-se, para essa data, definições em torno, por exemplo, do tamanho do aumento de capital do BNDES, e as fontes a serem usadas para isso.
Os detalhes da política industrial serão apresentados pelo próprio Coutinho e pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri.
Os ministros concordaram que a reforma tributária é um ponto fundamental para o sucesso da política industrial, mas não chegaram a falar em prazos para seu envio ao Congresso, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que seja o "mais rápido possível".
Participaram da reunião a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, e das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger. O governo esperava concluir os estudos para a nova política industrial neste mês, mas já se admite no governo que será necessário esperar até outubro.
Nesse período, o Ministério do Desenvolvimento e o BNDES deverão fazer reuniões com representantes do setor privado e com o próprio governo para colher sugestões. Amanhã, o banco já vai promover um novo encontro com interessados para discutir o tema.
Essa é uma das principais linhas de ação da política industrial apresentada ontem pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao Conselho de Política Econômica. O objetivo do governo será alcançar exportações equivalentes a algo entre 1,25% e 1,5% do mercado mundial e um nível de investimento igual a 21% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2010.
A modesta fatia do mercado internacional que o governo fixou como meta significará um crescimento de, pelo menos, 11% a 12% nas vendas externas nos próximos anos, até chegar a exportações superiores a US$ 210 bilhões em 2010. O aumento da taxa de investimentos, atualmente em 16,8%, é considerado essencial para o sucesso da política industrial.
Outro dos pontos defendidos por Luciano Coutinho é o aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para o qual haverá reforço das linhas existentes. Segundo um dos participantes da reunião do Conselho, há um consenso entre os ministros, porém, de que a primeira fase da política industrial, com ênfase no estímulo à inovação, deve ser seguida, agora, por uma segunda fase "mais objetiva", em que as medidas de apoio à pesquisa e desenvolvimento serão acompanhadas por mecanismos de atuação direta no incentivo ao aumento de investimentos e exportações.
Coutinho afirmou aos ministros, na reunião, no Palácio do Planalto, que será necessário aumentar o capital do BNDES, para evitar que a expansão necessária das atividades do banco esbarre em limites da legislação bancária. O presidente do BNDES reafirmou a ênfase que pretende dar ao financiamento de grandes cadeias industriais com impacto na economia e perspectivas de exportação, como o setor naval, o automobilístico e o petroquímico.
Coutinho citou, como exemplo da ação que quer transformar em política de Estado, o financiamento do banco à compra da Swift Armour pela Friboi, que tornou o frigorífico brasileiro o maior do mundo. O governo, segundo explicou um participante da reunião, deverá ser mais ativo nesse tipo de negociação, e identificará empresas com potencial de assumir papel de liderança em processos de consolidação, para os quais serão destinadas linhas de financiamento do BNDES.
A reunião de ontem foi dedicada a expor aos ministros do Conselho de Política Econômica o consenso dos técnicos em torno das diretrizes da futura política industrial. Em 10 de outubro, haverá nova reunião do Conselho, para avaliar propostas concretas de política. Espera-se, para essa data, definições em torno, por exemplo, do tamanho do aumento de capital do BNDES, e as fontes a serem usadas para isso.
Os detalhes da política industrial serão apresentados pelo próprio Coutinho e pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri.
Os ministros concordaram que a reforma tributária é um ponto fundamental para o sucesso da política industrial, mas não chegaram a falar em prazos para seu envio ao Congresso, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que seja o "mais rápido possível".
Participaram da reunião a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, e das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger. O governo esperava concluir os estudos para a nova política industrial neste mês, mas já se admite no governo que será necessário esperar até outubro.
Nesse período, o Ministério do Desenvolvimento e o BNDES deverão fazer reuniões com representantes do setor privado e com o próprio governo para colher sugestões. Amanhã, o banco já vai promover um novo encontro com interessados para discutir o tema.
Fonte: Valor Econômico
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