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Notícias
29
set
2007
(LOGÍSTICA)
Logística Portuária aumenta oferta e mira receita 20% maior
Com armazéns lotados e demanda crescente, os operadores logísticos com atuação basicamente portuária confirmam a tendência de aquecimento do mercado ao anunciar novos investimentos e ações para ampliar sua capacidade física, prevendo um final de ano ainda mais promissor do que o registrado em igual período do ano passado, alcançando até 20% de alta nos negócios.
Com mais de 1,5 milhão de metros quadrados em área destinada à armazenagem, a Columbia pretende incrementar em até 15% o faturamento de R$ 275 milhões alcançados no ano passado. Além dos negócios em São Paulo, a companhia também opera no Rio de Janeiro, Bahia e extremo Sul do País, nas fronteiras. Este ano, a Columbia prevê realizar diversos investimentos estruturais para absorver a demanda urgente. A empresa acredita que o período de pico representará um aumento de 20% em relação a 2006 e começa agora, seguindo até o mês do Natal.
De acordo com o gerente de Projetos da Columbia, Marcelo Brandão, os investimentos estão concentrados em potencializar os espaços existentes com a verticalização de alguns armazéns. "Inauguramos recentemente centros de operação em Cajamar (SP) e Curitiba (PR). Ampliamos nossa estrutura em mais 22 mil porta palets, um incremento de cerca de 20% , que corresponde ao aumento esperado", diz.
Brandão conta que as medidas serão tomadas principalmente para atender o segmento de consumo, elas incluem ainda ajustes nos quadros de mão-de-obra e aumento de equipamentos voltados à movimentação de carga. Já a Standard, especializada em produtos frigorificados, espera movimento 15% maior em suas unidades. No próximo mês, a empresa inicia atividades em Santos (SP), filial onde foram investidos R$ 45 milhões e que deve aumentar em 40% o potencial de armazenamento da empresa.
José Luís Demeterco Neto, presidente da Standard, conta que a inauguração vai ampliar os negócios com o mercado externo. "Hoje existe um equilíbrio, mas com as atividades em Santos, as exportações devem se tornar responsáveis por 60% das operações", afirma. Neste ano, ele quer atingir a meta de R$ 80 milhões faturados e, para em 2008, ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.
Atuando na área de armazenagem em contêineres e terminais ferroviários, a empresa opera nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo (Guarulhos). Além disso, estuda a possibilidade de abrir mais uma filial em São Paulo.
Movimento
A movimentação dos portos cresce a cada dia, com o aumento do volume de cargas e concessão do uso de terminais para empresas privadas. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) anunciou incremento no Porto de Santos de 10,48% no primeiro semestre deste ano - mais de 38 milhões de toneladas. Com isso, até dezembro, Santos movimentará mais de 81 milhões de toneladas em cargas.
Já em Santa Catarina, a Dow Brasil, foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a explorar por tempo indeterminado um terminal portuário em Itajaí, para uso exclusivo da empresa na movimentação e armazenagem de seus produtos. A Dow já conta com quatro terminais marítimos em funcionamento, em Aratu (BA), Caju (RJ), Itajaí (SC) e no Guarujá, em São Paulo, próximo a sua fábrica
Setor de logística
A expectativa otimista movimenta o setor de logística como um todo. Segundo o Centro de Estudos em Logística, do Instituto Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o segmento movimentou, no ano passado, cerca de R$ 271 bilhões, sendo as 150 empresas que atuam como operadoras responsáveis por cerca de 10% desse montante, entre elas a Armazéns Gerais Columbia e a Standard Logística, que se preparam para alta na demanda de até 20%.
O diretor da Associação Brasileira de Logística (Aslog), Adalberto Panzan, acredita que deve haver um gargalo no final do ano devido ao aumento de produtos importados e as exportações que mantém níveis elevados, mas enfatiza que a responsabilidade não fica por conta só do aquecimento econômico. "Existe demanda aquecida por espaços de armazenagem, já que eles estão tomados por produtos que chegam de fora, fruto da maior necessidade de consumo. Mas as empresas começam e encarar a terceirização dos serviços logísticos como diferencial competitivo", salienta.
Com mais de 1,5 milhão de metros quadrados em área destinada à armazenagem, a Columbia pretende incrementar em até 15% o faturamento de R$ 275 milhões alcançados no ano passado. Além dos negócios em São Paulo, a companhia também opera no Rio de Janeiro, Bahia e extremo Sul do País, nas fronteiras. Este ano, a Columbia prevê realizar diversos investimentos estruturais para absorver a demanda urgente. A empresa acredita que o período de pico representará um aumento de 20% em relação a 2006 e começa agora, seguindo até o mês do Natal.
De acordo com o gerente de Projetos da Columbia, Marcelo Brandão, os investimentos estão concentrados em potencializar os espaços existentes com a verticalização de alguns armazéns. "Inauguramos recentemente centros de operação em Cajamar (SP) e Curitiba (PR). Ampliamos nossa estrutura em mais 22 mil porta palets, um incremento de cerca de 20% , que corresponde ao aumento esperado", diz.
Brandão conta que as medidas serão tomadas principalmente para atender o segmento de consumo, elas incluem ainda ajustes nos quadros de mão-de-obra e aumento de equipamentos voltados à movimentação de carga. Já a Standard, especializada em produtos frigorificados, espera movimento 15% maior em suas unidades. No próximo mês, a empresa inicia atividades em Santos (SP), filial onde foram investidos R$ 45 milhões e que deve aumentar em 40% o potencial de armazenamento da empresa.
José Luís Demeterco Neto, presidente da Standard, conta que a inauguração vai ampliar os negócios com o mercado externo. "Hoje existe um equilíbrio, mas com as atividades em Santos, as exportações devem se tornar responsáveis por 60% das operações", afirma. Neste ano, ele quer atingir a meta de R$ 80 milhões faturados e, para em 2008, ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.
Atuando na área de armazenagem em contêineres e terminais ferroviários, a empresa opera nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo (Guarulhos). Além disso, estuda a possibilidade de abrir mais uma filial em São Paulo.
Movimento
A movimentação dos portos cresce a cada dia, com o aumento do volume de cargas e concessão do uso de terminais para empresas privadas. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) anunciou incremento no Porto de Santos de 10,48% no primeiro semestre deste ano - mais de 38 milhões de toneladas. Com isso, até dezembro, Santos movimentará mais de 81 milhões de toneladas em cargas.
Já em Santa Catarina, a Dow Brasil, foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a explorar por tempo indeterminado um terminal portuário em Itajaí, para uso exclusivo da empresa na movimentação e armazenagem de seus produtos. A Dow já conta com quatro terminais marítimos em funcionamento, em Aratu (BA), Caju (RJ), Itajaí (SC) e no Guarujá, em São Paulo, próximo a sua fábrica
Setor de logística
A expectativa otimista movimenta o setor de logística como um todo. Segundo o Centro de Estudos em Logística, do Instituto Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o segmento movimentou, no ano passado, cerca de R$ 271 bilhões, sendo as 150 empresas que atuam como operadoras responsáveis por cerca de 10% desse montante, entre elas a Armazéns Gerais Columbia e a Standard Logística, que se preparam para alta na demanda de até 20%.
O diretor da Associação Brasileira de Logística (Aslog), Adalberto Panzan, acredita que deve haver um gargalo no final do ano devido ao aumento de produtos importados e as exportações que mantém níveis elevados, mas enfatiza que a responsabilidade não fica por conta só do aquecimento econômico. "Existe demanda aquecida por espaços de armazenagem, já que eles estão tomados por produtos que chegam de fora, fruto da maior necessidade de consumo. Mas as empresas começam e encarar a terceirização dos serviços logísticos como diferencial competitivo", salienta.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
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