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Notícias
29
set
2007
(INDÚSTRIA)
Faturamento da Indústria de bens de capital cresceu 11,7%
A indústria brasileira de bens de capital mecânico registrou crescimento no faturamento de 11,7%, se analisado o resultado de janeiro a agosto de 2007 em comparação ao mesmo período do ano anterior (2006). A informação foi divulgada hoje (26) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e pelo Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq).
O faturamento, entre janeiro e agosto deste ano (2007), foi R$39,7 bilhões. Durante este período, a indústria nacional de máquinas e equipamentos registrou incrementos em diversos índices quando é realizada a comparação com o mesmo período de 2006. A capacidade instalada subiu 4,8%, os pedidos em carteira 11,6% (de 17,6 semanas de atendimento para 19,26) e as exportações 18,7% (de US$ 5,427 para US$ 6,444 bilhões - FOB).
Nenhum destes resultados anima o presidente da Abimaq e do Sindimaq, Luiz Aubert Neto. Para ele, "índices de crescimento, para serem considerados positivos, devem ser avaliados a partir de comparações com outros atores em níveis semelhantes. A realidade é que, devido ao fator China, quase todos os países do mundo estão crescendo, ainda que seja pelo vácuo do buraco negro. O Brasil, entretanto, registra desenvolvimento bem abaixo dos seus semelhantes e, até mesmo, daqueles que possuem possibilidades estruturais e circunstanciais inferiores".
Para agravar a circunstância, Aubert entende que, no país, não há política de incentivo à indústria de bens de capital, decorrendo, para o setor, em ausência de isonomia com a concorrência que "não sofre com esta enorme carga tributária em cascata, com juros em níveis tão altos e com um câmbio tão valorizado. Vive-se o desafio de competir com titãs", frisa o presidente das entidades representativas.
Os efeitos do câmbio à Indústria de Máquinas e Equipamentos podem ser facilmente verificados a partir de uma comparação de índices apresentados pela Abimaq e pelo Sindimaq. Enquanto as exportações tiveram incremento de 18,7%, comparados os dois períodos (janeiro a agosto de 2006 e 2007), as importações registraram aumento de 34,3%, passando de US$ 7,207 para US$ 9,681 bilhões (FOB). Logo, o saldo da balança comercial do setor registrou crescimento negativo de 81,9%.
Este câmbio alto impede, por exemplo, que a indústria nacional possa ocupar importante papel na integração econômica latino-americana. Conforme Aubert, foi realizado um estudo na Abimaq que concluiu que a América Latina importa US$ 12 bilhões em máquinas por ano e o Brasil participa apenas com 10% dessa cifra. "Uma ação local, do governo federal, poderia aumentar a nossa participação e diminuir o déficit do segmento nas transações comerciais internacionais do Brasil", finalizou o empresário.
O faturamento, entre janeiro e agosto deste ano (2007), foi R$39,7 bilhões. Durante este período, a indústria nacional de máquinas e equipamentos registrou incrementos em diversos índices quando é realizada a comparação com o mesmo período de 2006. A capacidade instalada subiu 4,8%, os pedidos em carteira 11,6% (de 17,6 semanas de atendimento para 19,26) e as exportações 18,7% (de US$ 5,427 para US$ 6,444 bilhões - FOB).
Nenhum destes resultados anima o presidente da Abimaq e do Sindimaq, Luiz Aubert Neto. Para ele, "índices de crescimento, para serem considerados positivos, devem ser avaliados a partir de comparações com outros atores em níveis semelhantes. A realidade é que, devido ao fator China, quase todos os países do mundo estão crescendo, ainda que seja pelo vácuo do buraco negro. O Brasil, entretanto, registra desenvolvimento bem abaixo dos seus semelhantes e, até mesmo, daqueles que possuem possibilidades estruturais e circunstanciais inferiores".
Para agravar a circunstância, Aubert entende que, no país, não há política de incentivo à indústria de bens de capital, decorrendo, para o setor, em ausência de isonomia com a concorrência que "não sofre com esta enorme carga tributária em cascata, com juros em níveis tão altos e com um câmbio tão valorizado. Vive-se o desafio de competir com titãs", frisa o presidente das entidades representativas.
Os efeitos do câmbio à Indústria de Máquinas e Equipamentos podem ser facilmente verificados a partir de uma comparação de índices apresentados pela Abimaq e pelo Sindimaq. Enquanto as exportações tiveram incremento de 18,7%, comparados os dois períodos (janeiro a agosto de 2006 e 2007), as importações registraram aumento de 34,3%, passando de US$ 7,207 para US$ 9,681 bilhões (FOB). Logo, o saldo da balança comercial do setor registrou crescimento negativo de 81,9%.
Este câmbio alto impede, por exemplo, que a indústria nacional possa ocupar importante papel na integração econômica latino-americana. Conforme Aubert, foi realizado um estudo na Abimaq que concluiu que a América Latina importa US$ 12 bilhões em máquinas por ano e o Brasil participa apenas com 10% dessa cifra. "Uma ação local, do governo federal, poderia aumentar a nossa participação e diminuir o déficit do segmento nas transações comerciais internacionais do Brasil", finalizou o empresário.
Fonte: Panorama Brasil
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