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Notícias

28
set
2007
(DESMATAMENTO)
Meio Ambiente nega aumento do desmatamento
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, ligou para dizer que o ministério não está vendo aumento do desmatamento nesta temporada. Ele contesta a afirmação, na coluna de Sérgio Abranches, e em outras matérias na imprensa, de que estejam olhando dados defasados. Os últimos dados analisados, informa, são de 31 de julho de 2007, fornecidos pelo INPE.

Segundo Capobianco, depois que ele viu os dados de aumento do desmatamento divulgados recentemente, pediu ao INPE para rever suas análises e o INPE confirmou que não houve crescimento em números absolutos. “A curva de redução é que desacelerou, mas os dados continuam projetando queda expressiva no período”, disse ele.

Não é só a queda no ritmo de redução do desmatamento que preocupa o ministério, diz o Capobianco. Os fatores levantados como possíveis aceleradores do desmatamento existem e preocupam, reconhece. “Sabemos que a pressão é alta, os preços dos grãos subiram, vai entrar o período eleitoral, mas a lógica não mudou”, explica. Na sua opinião há muitos fatores adversos em operação, mas a tendência de queda do desmatamento continua.

Fogo n’água

Grandes extensões da Reserva Biológica do Guaporé, em Rondônia, estão em chamas desde o início da semana passada. Apesar da queda de temperatura dos últimos dias, ainda não choveu e os ventos aumentaram, tornando as queimadas mais agressivas. As áreas mais afetadas são os campos naturais. E o fogo ameaça avançar sobre centenas de quilômetros de buritizais, uma das maiores preciosidades da unidade de conservação. Treze brigadistas estão em campo tentando combater o fogo por terra e ainda não solicitaram apoio aéreo.

De acordo com o Ibama, a experiência do ano passado ao combater fogo naquela região com helicóptero foi desastrosa. Ao ser lançada, a água chegava às chamas como orvalho, o que não ajudou na extinção dos focos.

Anti-nuclear

Nesta segunda-feira o Ministério Público Federal (MPF) de Angra dos Reis, no sul fluminense, moveu ação civil contra a União e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para impedir a emissão ou a renovação de licenças para construção de usinas nucleares. A ação questiona também a própria comissão, responsável pela promoção e incentivo do uso da energia nuclear, regulação e fiscalização das atividades, o que, segundo o MPF, são funções inconciliáveis.

Ensino

A Universidade Federal do Amazonas faz entre 18 e 23 de novembro seu 1º Simpósio de Conservação na Amazônia. O tema principal de discussões será a conservação na região do baixo Rio Negro. Quem quiser informações sobre como participar é só dar um pulo na página que os organizadores do simpósio colocaram na Internet.

Fonte: O Eco

ITTO Sindimadeira_rs