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Notícias
05
set
2007
(GERAL)
Brasil lança neste mês novo satélite para monitoramento territorial
O novo satélite brasileiro CBERS-2B, desenvolvido em parceria com a China, será lançado entre os dias 19 e 21. As datas foram confirmadas durante o fim de semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast), responsáveis pelo projeto. A missão é crucial para a continuidade do monitoramento da Amazônia, já que os dois principais satélites utilizados hoje no programa (Landsat-5 e CBERS-2) podem parar de funcionar a qualquer momento.
O lançamento será feito da base chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi, ao sul de Beijing, com um foguete do tipo Longa Marcha. O CBERS-2B (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, em inglês) foi montado nos laboratórios do Inpe, em São José dos Campos, e seguiu de avião para a China em abril.
Nas próximas três semanas, passará pelos testes finais e receberá combustível para, pelo menos, dois anos de serviço no espaço.
Equipado com três câmeras para observação nas faixas do espectro visível e infravermelho próximo, o CBERS-2B ficará em órbita a 778 quilômetros de altitude. O satélite, de US$ 200 milhões, é uma cópia de seus antecessores CBERS-1 e CBERS-2, lançados em 1999 e 2003, também com vida útil prevista de dois anos. O primeiro parou de funcionar em agosto de 2003. O segundo continua operacional, mas pode bater as botas a qualquer momento. Por causa de uma pane elétrica em junho do ano passado, apenas uma de suas três câmeras é mantida funcionando.
O Landsat-5, americano, também está com o prazo de validade vencido há quase 20 anos e pode pifar a qualquer segundo. Suas imagens, complementadas pelas do CBERS-2, são o principal instrumento do programa de monitoramento remoto da Amazônia (Prodes), usado para calcular as taxas anuais de desmatamento. O CBERS-2 é também usado no programa de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), uma importante ferramenta de fiscalização florestal nos últimos anos, além de uma série de outras aplicações de planejamento e monitoramento territorial em todo o País.
Se ambos os satélites pifarem, o Brasil ficaria sem olhos no espaço e seria obrigado a comprar imagens de outros sistemas, a um custo muito maior. Os próximos satélites da série CBERS (3 e 4) deverão ficar prontos só em 2009 e 2011. “Percebemos que entre o fim da vida do CBERS-2 e o lançamento do CBERS-3 havia a possibilidade de ficarmos um período sem satélites, o que interromperia serviços de fundamental importância para o País”, disse ao Estado o diretor científico do Inpe, João Braga. “Temos que garantir a continuidade das imagens.”
O lançamento será feito da base chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi, ao sul de Beijing, com um foguete do tipo Longa Marcha. O CBERS-2B (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, em inglês) foi montado nos laboratórios do Inpe, em São José dos Campos, e seguiu de avião para a China em abril.
Nas próximas três semanas, passará pelos testes finais e receberá combustível para, pelo menos, dois anos de serviço no espaço.
Equipado com três câmeras para observação nas faixas do espectro visível e infravermelho próximo, o CBERS-2B ficará em órbita a 778 quilômetros de altitude. O satélite, de US$ 200 milhões, é uma cópia de seus antecessores CBERS-1 e CBERS-2, lançados em 1999 e 2003, também com vida útil prevista de dois anos. O primeiro parou de funcionar em agosto de 2003. O segundo continua operacional, mas pode bater as botas a qualquer momento. Por causa de uma pane elétrica em junho do ano passado, apenas uma de suas três câmeras é mantida funcionando.
O Landsat-5, americano, também está com o prazo de validade vencido há quase 20 anos e pode pifar a qualquer segundo. Suas imagens, complementadas pelas do CBERS-2, são o principal instrumento do programa de monitoramento remoto da Amazônia (Prodes), usado para calcular as taxas anuais de desmatamento. O CBERS-2 é também usado no programa de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), uma importante ferramenta de fiscalização florestal nos últimos anos, além de uma série de outras aplicações de planejamento e monitoramento territorial em todo o País.
Se ambos os satélites pifarem, o Brasil ficaria sem olhos no espaço e seria obrigado a comprar imagens de outros sistemas, a um custo muito maior. Os próximos satélites da série CBERS (3 e 4) deverão ficar prontos só em 2009 e 2011. “Percebemos que entre o fim da vida do CBERS-2 e o lançamento do CBERS-3 havia a possibilidade de ficarmos um período sem satélites, o que interromperia serviços de fundamental importância para o País”, disse ao Estado o diretor científico do Inpe, João Braga. “Temos que garantir a continuidade das imagens.”
Fonte: 24 Horas News
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