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Notícias

28
ago
2007
(ECONOMIA)
Impostômetro é relançado na ACSP
Durante apresentação das novas ferramentas do Impostômetro, o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Alencar Burti, disse que a sociedade só vai reivindicar seus direitos quando souber o valor gasto com impostos, "enquanto não houver consciência de quanto se paga, não haverá manifestações coletivas para uma mudança neste cenário".

Lançado em abril de 2005, o Impostômetro consiste num dispositivo digital via internet que dá informações constantes sobre os tributos pagos pela população para a União, o Estado e os municípios.

De cara nova, o site http://www.impostometro.com.br/ está subdividido em links que englobam valores pagos no país, nos estados e nos municípios. Pode ser consultado por tributo e por capital. O período também pode ser determinado, como por exemplo, por dia, minuto e segundo.

Mais de R$ 1.268,28 já foram pagos em tributos por cada habitante durante o ano de 2007. No que diz respeito ao CPMF, já foram pagos no país, neste ano, o equivalente a R$ 118 por habitante.

Dentro do site, há também um dicionário de termos econômicos, que facilitam o entendimento de quem acessa a página virtual.

O site também calcula itens futuros. Por exemplo, até o final do ano, o CPMF arrecadará mais de R$ 35 bilhões e no ano que vem, o valor chegará a R$ 38 bilhões.

O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo em tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.

Para o levantamento federais das arrecadações a base de dados utilizada é a Secretaria da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, INSS(Instituto Nacional do Seguro Social), Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Alencar comentou também sobre os projetos para o Gastômetro, que indicará à população os gastos realizados pelos órgãos federais, estaduais e municipais como professores e policiais, por exemplo.

Quando questionado, comentou também sobre o Corruptômetro, que até agora só não está no ar porquê "ninguém quer assumir o risco de patrociná-lo"

Fonte: Thais de Barros - Panoramabrasil

ITTO Sindimadeira_rs