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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Investimentos em papel e celulose.
Apesar da retração do mercado interno, a importante participação da indústria brasileira de papel e celulose nas vendas internacionais tem colocado o setor entre os líderes em investimentos na produção. A Aracruz Celulose é um exemplo. A empresa está investindo no maior projeto industrial brasileiro atualmente em curso. A Veracel Celulose, fábrica de celulose construída em parceria com a sueco-finlandesa Stora Enso, vai demandar investimentos de US$ 1,25 bilhão para a produção de 900 mil toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto.
O destino será o mercado internacional, mas a decisão de investimento - só este ano serão US$ 300 milhões em infra-estrutura - terá impactos na economia doméstica. "Um projeto desses repercute na cadeia produtiva da indústria brasileira. Contrataremos serviços e fornecedores, com predominância para os internos, movimentando a economia local. Isso, além dos 12 mil empregos gerados durante a construção da obra ", afirmou Isac Zagury, diretor financeiro da Aracruz, referindo-se aos nove municípios do sul da Bahia próximos à fábrica da Veracel, em Eunápolis.
Capacidade está perto do limite
A indústria de papel e celulose foi a que atingiu o maior nível de utilização da capacidade em outubro, no caso, 93,7%, conforme a última Sondagem Conjuntural da Fundação Getúlio Vargas. Sem novos investimentos, o setor estaria impedido de expandir suas exportações. Só com a fábrica da Veracel, a Aracruz vai gerar para o País aproximadamente US$ 500 milhões anuais com vendas externas.
O maior volume de investimento será feito no próximo ano - serão cerca de 60% dos US$ 950 milhões previstos para a conclusão da Veracel. O restante será aplicado ao longo de 2005, quando começa a operação da fábrica, e em 2006. "Em 2004, cada acionista vai investir US$ 100 milhões de seu próprio bolso", disse Zagury.
No total, a Aracruz investirá US$ 200 milhões (US$ 60 milhões em 2003) e a Stora Enso desembolsará outros US$ 200 milhões. Os 55% restantes serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela maior parcela, e por dois bancos europeus, o European Investment Bank e o Nordic Investment Bank.
A Aracruz trabalha com um crescimento do PIB brasileiro entre 3% e 4% para o próximo ano, mas a alavanca de suas exportações ocorrerá por conta da expectativa da retomada da economia internacional. "O cenário é favorável e as projeções são de um aumento da demanda da celulose, em função da expansão da economia dos Estados Unidos", disse Zagury, estimando um aumento no preço médio da celulose este ano, para US$ 510 a tonelada.
Fonte: Mônica Magnavita
03/nov/03
O destino será o mercado internacional, mas a decisão de investimento - só este ano serão US$ 300 milhões em infra-estrutura - terá impactos na economia doméstica. "Um projeto desses repercute na cadeia produtiva da indústria brasileira. Contrataremos serviços e fornecedores, com predominância para os internos, movimentando a economia local. Isso, além dos 12 mil empregos gerados durante a construção da obra ", afirmou Isac Zagury, diretor financeiro da Aracruz, referindo-se aos nove municípios do sul da Bahia próximos à fábrica da Veracel, em Eunápolis.
Capacidade está perto do limite
A indústria de papel e celulose foi a que atingiu o maior nível de utilização da capacidade em outubro, no caso, 93,7%, conforme a última Sondagem Conjuntural da Fundação Getúlio Vargas. Sem novos investimentos, o setor estaria impedido de expandir suas exportações. Só com a fábrica da Veracel, a Aracruz vai gerar para o País aproximadamente US$ 500 milhões anuais com vendas externas.
O maior volume de investimento será feito no próximo ano - serão cerca de 60% dos US$ 950 milhões previstos para a conclusão da Veracel. O restante será aplicado ao longo de 2005, quando começa a operação da fábrica, e em 2006. "Em 2004, cada acionista vai investir US$ 100 milhões de seu próprio bolso", disse Zagury.
No total, a Aracruz investirá US$ 200 milhões (US$ 60 milhões em 2003) e a Stora Enso desembolsará outros US$ 200 milhões. Os 55% restantes serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela maior parcela, e por dois bancos europeus, o European Investment Bank e o Nordic Investment Bank.
A Aracruz trabalha com um crescimento do PIB brasileiro entre 3% e 4% para o próximo ano, mas a alavanca de suas exportações ocorrerá por conta da expectativa da retomada da economia internacional. "O cenário é favorável e as projeções são de um aumento da demanda da celulose, em função da expansão da economia dos Estados Unidos", disse Zagury, estimando um aumento no preço médio da celulose este ano, para US$ 510 a tonelada.
Fonte: Mônica Magnavita
03/nov/03
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