Voltar
Notícias
18
ago
2007
(ECONOMIA)
Variação do dólar exige “cautela” de setor madeireiro no Nortão
A alta da moeda norte-americana, que ultrapassou o patamar de R$ 2, depois de oito meses em queda, está sendo recebida com cautela por alguns setores econômicos. Ontem, o dólar fechou a R$ 2,09 – maior patamar desde março. Em semanas anteriores ficou abaixa de R$ 1,90.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto, destacou que o momento é de “cautela” e que as indústrias devem aguardar a variação da moeda nos próximos dias. “Não sabemos em qual nível ela vai se estabilizar e se isso vai refletir positivamente. As empresas não podem se precipitar e fazer negócios, já que até que o pedido é feito, o produto entregue no mercado externo e o pagamento feito, para ser convertida a moeda, pode ter nova queda”, argumentou.
O setor responde por grande parte das exportações sinopenses e em outros municípios do Nortão. Somente no ano passado, movimentou US$ 38 milhões (89% do volume total). Somente no primeiro semestre deste ano, englobou cerca de 63% do volume, equivalente a US$24 milhões. Atualmente, cerca de 50% da produção local são exportados. “Se ficar no que está vai trazer um fôlego para o setor, já que as exportações estavam inviáveis”, completou José Eduardo.
O economista José Geraldo Nunes Machado, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) em Sinop, também alertou sobre o momento de instabilidade da moeda norte-americana. Segundo ele, pode sofrer novas altas ou quedas. “Não há um fator fundamentado na economia que justifique a alta. Isso é reflexo da crise no mercado financeiro internacional”, explicou. Mesmo assim, destacou, essa variação não deve afetar o cotidiano das pessoas.
Especialistas também atribuem a alta à pressão pela saída de investidores estrangeiros em meio à deterioração do ambiente financeiro internacional, principalmente ao agravamento da tensão no exterior em meio à crise na maior concessora de hipotecas dos Estados Unidos.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto, destacou que o momento é de “cautela” e que as indústrias devem aguardar a variação da moeda nos próximos dias. “Não sabemos em qual nível ela vai se estabilizar e se isso vai refletir positivamente. As empresas não podem se precipitar e fazer negócios, já que até que o pedido é feito, o produto entregue no mercado externo e o pagamento feito, para ser convertida a moeda, pode ter nova queda”, argumentou.
O setor responde por grande parte das exportações sinopenses e em outros municípios do Nortão. Somente no ano passado, movimentou US$ 38 milhões (89% do volume total). Somente no primeiro semestre deste ano, englobou cerca de 63% do volume, equivalente a US$24 milhões. Atualmente, cerca de 50% da produção local são exportados. “Se ficar no que está vai trazer um fôlego para o setor, já que as exportações estavam inviáveis”, completou José Eduardo.
O economista José Geraldo Nunes Machado, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) em Sinop, também alertou sobre o momento de instabilidade da moeda norte-americana. Segundo ele, pode sofrer novas altas ou quedas. “Não há um fator fundamentado na economia que justifique a alta. Isso é reflexo da crise no mercado financeiro internacional”, explicou. Mesmo assim, destacou, essa variação não deve afetar o cotidiano das pessoas.
Especialistas também atribuem a alta à pressão pela saída de investidores estrangeiros em meio à deterioração do ambiente financeiro internacional, principalmente ao agravamento da tensão no exterior em meio à crise na maior concessora de hipotecas dos Estados Unidos.
Fonte: Só Notícias/Tania Rauber
Notícias em destaque
Por que as árvores da Amazônia estão ficando mais 'gordas'?
Como as árvores da Amazônia têm reagido ao aumento das emissões de dióxido de carbono nos últimos...
(GERAL)
Bracell lança processo seletivo nacional com salário de R$ 7,5 mil e quer jovens talentos para unidades em cinco estados brasileiros
O Bracell lança processo seletivo nacional voltado a jovens formados entre 2023 e 2025, com remuneração de R$ 7.500,00,...
(GERAL)
Qual é a sua árvore do mês de nascimento e o que ela significa?
Desde os tempos antigos, a natureza sempre foi fonte de inspiração e identidade cultural, especialmente através das...
(GERAL)
Embrapa Florestas sedia etapa paranaense da Expedição Silvicultura
A Embrapa Florestas sediou, dia 27, o evento presencial da Expedição Silvicultura, que reuniu especialistas, empresários e...
(GERAL)
Volta por cima: gigante da movelaria em SC aposta no mercado interno para evitar falência
O impacto chegou em uma das líderes nacionais, a Artefama, de São Bento do Sul, que obteve seu pedido de recuperação...
(MERCADO)
Cupuaçu reinventado: RECA eleva produção do fruto amazônico com Sistemas Agroflorestais
O cupuaçu é um invento. Estudos científicos recentes concluíram que o fruto com polpa de sabor cítrico intenso,...
(TECNOLOGIA)














