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Notícias
16
ago
2007
(MEIO AMBIENTE)
Aviões contribuem mais para efeito estufa do que se imagina
O setor aéreo pode estar prejudicando o meio ambiente mais do que se imagina porque as aeronaves não apenas liberam dióxido de carbono como produzem outros gases que esquentam a Terra, afirmaram especialistas.
Um acampamento montado por cerca de 250 manifestantes perto do aeroporto Heathrow, em Londres, nesta semana, chama atenção para os planos de incluir a aviação em um pacto global de combate ao aquecimento. Mas os aviões estão entre as fontes de emissão de gases menos conhecidas.
"O crescimento do setor continuará. Mas é complicado fazer estimativas a respeito do efeito da aviação sobre o clima", afirmou Ivar Isaksen, professor da Universidade Oslo e especialista no impacto do setor sobre o meio ambiente.
Segundo Isaksen, os efeitos da aviação vão além da emissão de dióxido de carbono, o principal dos gases do efeito estufa. Esse gás é o fator para o qual muitos governos olham ao analisarem o problema.
O setor aéreo responde por cerca de 2 por cento das emissões de dióxido de carbono do mundo. A estimativa de que o número de passageiros aumente 5 por cento ao ano aponta para o fato de que as emissões superarão os ganhos obtidos com o uso de combustíveis mais eficientes ou com melhorias nos aparelhos, afirmam estudos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O impacto dos aviões sobre o clima pode ser ampliado por vários fatores, entre os quais a emissão de óxidos de nitrogênio, que também impedem a dispersão do calor e cujo impacto é mais nocivo em grandes altitudes.
Um relatório da ONU de 1999, por exemplo, calculou que o impacto da aviação sobre o clima era de duas a quatro vezes maior do que o mero impacto das emissões de dióxido de carbono ocorridas na queima do combustível para as turbinas.
"Os cientistas não conhecem muito bem esse assunto", afirmou Sarah Brown, porta-voz da CarbonNeutral, uma empresa que permite aos viajantes investirem em projetos de energia renovável para compensar pelas emissões advindas do setor aéreo.
A Atmosfair (www.atmosfair.de), da Alemanha, estuda fatores como a emissão de óxido de nitrogênio pelos aviões.
"Estamos tentando fazer uma estimativa sobre o efeito global", afirmou Robert Muller, da Atmosfair. Segundo Muller, empresas como a British Airways e a SAS, da Escandinávia, trabalham com empresas que fazem estimativas baixas ao oferecerem a seus clientes esquemas de compensação ambiental.
Em uma viagem de ida de Sydney a Londres, por exemplo, cada passageiro, segundo estimativa da CarbonNeutral, seria responsável por 1,9 tonelada de gases do efeito estufa, um montante que custaria 20,95 euros (28,46 dólares) para compensar.
A mesma rota produz, segundo os cálculos da Atmosfair, 6,4 toneladas e um custo de 130 euros para ser compensado.
Em Heathrow, cerca de 250 manifestantes montaram acampamento na área reservada para a construção de uma terceira pista nesse aeroporto internacional, o mais movimentado do mundo.
Um número cada vez maior de pessoas utiliza-se dos aviões, e isso, em parte, porque as companhias aéreas reduziram o preço das passagens apesar do alto custo dos combustíveis.
Um acampamento montado por cerca de 250 manifestantes perto do aeroporto Heathrow, em Londres, nesta semana, chama atenção para os planos de incluir a aviação em um pacto global de combate ao aquecimento. Mas os aviões estão entre as fontes de emissão de gases menos conhecidas.
"O crescimento do setor continuará. Mas é complicado fazer estimativas a respeito do efeito da aviação sobre o clima", afirmou Ivar Isaksen, professor da Universidade Oslo e especialista no impacto do setor sobre o meio ambiente.
Segundo Isaksen, os efeitos da aviação vão além da emissão de dióxido de carbono, o principal dos gases do efeito estufa. Esse gás é o fator para o qual muitos governos olham ao analisarem o problema.
O setor aéreo responde por cerca de 2 por cento das emissões de dióxido de carbono do mundo. A estimativa de que o número de passageiros aumente 5 por cento ao ano aponta para o fato de que as emissões superarão os ganhos obtidos com o uso de combustíveis mais eficientes ou com melhorias nos aparelhos, afirmam estudos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O impacto dos aviões sobre o clima pode ser ampliado por vários fatores, entre os quais a emissão de óxidos de nitrogênio, que também impedem a dispersão do calor e cujo impacto é mais nocivo em grandes altitudes.
Um relatório da ONU de 1999, por exemplo, calculou que o impacto da aviação sobre o clima era de duas a quatro vezes maior do que o mero impacto das emissões de dióxido de carbono ocorridas na queima do combustível para as turbinas.
"Os cientistas não conhecem muito bem esse assunto", afirmou Sarah Brown, porta-voz da CarbonNeutral, uma empresa que permite aos viajantes investirem em projetos de energia renovável para compensar pelas emissões advindas do setor aéreo.
A Atmosfair (www.atmosfair.de), da Alemanha, estuda fatores como a emissão de óxido de nitrogênio pelos aviões.
"Estamos tentando fazer uma estimativa sobre o efeito global", afirmou Robert Muller, da Atmosfair. Segundo Muller, empresas como a British Airways e a SAS, da Escandinávia, trabalham com empresas que fazem estimativas baixas ao oferecerem a seus clientes esquemas de compensação ambiental.
Em uma viagem de ida de Sydney a Londres, por exemplo, cada passageiro, segundo estimativa da CarbonNeutral, seria responsável por 1,9 tonelada de gases do efeito estufa, um montante que custaria 20,95 euros (28,46 dólares) para compensar.
A mesma rota produz, segundo os cálculos da Atmosfair, 6,4 toneladas e um custo de 130 euros para ser compensado.
Em Heathrow, cerca de 250 manifestantes montaram acampamento na área reservada para a construção de uma terceira pista nesse aeroporto internacional, o mais movimentado do mundo.
Um número cada vez maior de pessoas utiliza-se dos aviões, e isso, em parte, porque as companhias aéreas reduziram o preço das passagens apesar do alto custo dos combustíveis.
Fonte: Estadão Online
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