Voltar
Notícias
13
jul
2007
(SETOR FLORESTAL)
Hectare da floresta amazônica seria comercializado a R$ 120
Informações que circulam em sites de notícias, de que o Serviço Florestal Brasileiro vai abrir licitação para a concessão de 1 milhão de hectares de florestas públicas, deixaram o deputado federal Carlos Souza (PP-AM) indignado. Essa é a primeira iniciativa de implementação da Lei de Gestão de Florestas Públicas, que na opinião do parlamentar amazonense é uma tentativa de privatização da Amazônia.
O que mais chamou atenção para o deputado Carlos Souza foi o cálculo feito por “especialistas”, ao estimarem um lucro de R$ 120 milhões por ano, com a concessão de 1 milhão de hectares de floresta. “A forma como está sendo colocada essa concessão é uma banalização das nossas riquezas, nossas potencialidades, é um entreguismo. Se vamos leiloar, doar 1 milhão de hectares e o lucro do governo vai ser de R$ 120 milhões, significa que 1 hectare de floresta vale R$ 120. É isso que me deixa indignado, é isso que vale 1 hectare de floresta amazônica?”, protestou o parlamentar.
O parlamentar questiona ainda a forma como foi feita essa análise, esse estudo, quem o fez e como foi feito e qual o critério de concessão dessas áreas, sendo que ainda não existe um zoneamento ecológico-econômico. “Podemos estar dando lebre por gato, em virtude da falta de conhecimento dessas áreas. Quem vai fiscalizar, o que vai ser retirado e como serão aproveitados os recursos naturais dessas áreas?”, questionou.
Na intenção de rever os critérios utilizados para a concessão de florestas públicas, definição de preços de hectare e outras medidas do Sistema Florestal Brasileiro, o parlamentar encaminhou um requerimento à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff com todos esses questionamentos. “É um absurdo que tenha sido estipulado irrisórios R$ 120 como valor do hectare a ser concedido, bem como o aproveitamento da produção de 610 mil m³ de madeira em tora e 670 mil m³ de resíduos madeireiro, sem a agregação de valores que possam atrair riqueza, gerando mais emprego e renda”, completou Carlos Souza.
O que mais chamou atenção para o deputado Carlos Souza foi o cálculo feito por “especialistas”, ao estimarem um lucro de R$ 120 milhões por ano, com a concessão de 1 milhão de hectares de floresta. “A forma como está sendo colocada essa concessão é uma banalização das nossas riquezas, nossas potencialidades, é um entreguismo. Se vamos leiloar, doar 1 milhão de hectares e o lucro do governo vai ser de R$ 120 milhões, significa que 1 hectare de floresta vale R$ 120. É isso que me deixa indignado, é isso que vale 1 hectare de floresta amazônica?”, protestou o parlamentar.
O parlamentar questiona ainda a forma como foi feita essa análise, esse estudo, quem o fez e como foi feito e qual o critério de concessão dessas áreas, sendo que ainda não existe um zoneamento ecológico-econômico. “Podemos estar dando lebre por gato, em virtude da falta de conhecimento dessas áreas. Quem vai fiscalizar, o que vai ser retirado e como serão aproveitados os recursos naturais dessas áreas?”, questionou.
Na intenção de rever os critérios utilizados para a concessão de florestas públicas, definição de preços de hectare e outras medidas do Sistema Florestal Brasileiro, o parlamentar encaminhou um requerimento à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff com todos esses questionamentos. “É um absurdo que tenha sido estipulado irrisórios R$ 120 como valor do hectare a ser concedido, bem como o aproveitamento da produção de 610 mil m³ de madeira em tora e 670 mil m³ de resíduos madeireiro, sem a agregação de valores que possam atrair riqueza, gerando mais emprego e renda”, completou Carlos Souza.
Fonte: Jornal do Commercio
Notícias em destaque

Desmatamento na Mata Atlântica caiu 14 por cento em 2024
Apesar da redução, perda das matas maduras – com maior biodiversidade e estoque de carbono – é extremamente...
(DESMATAMENTO)

Casas com Pergolado de Madeira na Fachada
Quem nunca sonhou em ter uma casa que refletisse seu estilo? A sensação de chegar em casa e ser recebido por uma fachada linda...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Fitossanidade nas florestas plantadas de São Paulo
Um dos grandes desafios do setor florestal paulista, e do Brasil, para manter a produtividade, é o controle de pragas. O pesquisador...
(GERAL)

Mais aperitivos da feira LIGNA 2025
Florestas vitais como garantidoras de madeira ecologicamente correta: a indústria florestal orienta os visitantes da LIGNA 2025 em...
(EVENTOS)

Indústrias buscam produtividade na atividade de colheita florestal
O tempo gasto durante a afiação de correntes é um dos gargalos na indústria da colheita florestal que afeta...
(TECNOLOGIA)

Protagonismo no design global: Brasil entre as maiores delegações no Salão do Móvel de Milão 2025
Expectativa de negócios entre empresas brasileiras e compradores de diversas partes do mundo giram em torno de US$ 111,8...
(EVENTOS)