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Notícias
10
jul
2007
(PAPEL E CELULOSE)
Vendas externas de papel e celulose aumentam 16%
As exportações da indústria brasileira de papel e celulose cresceram 15,9% no período de janeiro a maio deste ano sobre igual intervalo de 2006, com receita de US$ 1,829 bilhão, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). A venda de celulose no mercado internacional cresceu mais, 18,5%, para US$ 1,128 bilhão. Papel teve alta de 11,89% e alcançou US$ 701 milhões.
Os preços da celulose têm se mantido em alta no exterior diante de um cenário de fechamento de unidades, greves, valorização do euro frente ao dólar, inverno fraco na Europa que reduziu a produção de madeira e, no mês passado, a decisão da Rússia de impor alíquotas para exportação de madeira. O país, grande fornecedor das fabricantes da Finlândia e da Suécia impôs taxas entre 12 e 13%, mas que podem chegar a 20%, com a intenção de atrair para lá as fabricantes de celulose e papel, explicou o diretor da unidade de negócios celulose da Suzano Papel e Celulose, Rogério Ziviani. Com isso, essas concorrentes reorganizaram a produção, reduzindo particularmente a oferta de celulose de fibra curta, na qual o Brasil concorre.
A Aracruz — uma das principais players do mercado mundial de celulose e a primeira a divulgar balanço — registrou alta de 11% nas vendas do segundo trimestre deste ano em comparação a igual período de 2006, para R$ 979,8 milhões (US$ 515,68 milhões). A empresa exporta 98% da produção.
"As condições climáticas foram essenciais para alcançarmos esse resultado. Tivemos um inverno mais curto e menos rigoroso na Europa, o que fez com que a produção de madeira ficasse aquém da necessária. Faltou madeira no hemisfério norte", disse o diretor financeiro da Aracruz, Isac Zagury.
Segundo Zagury, com a falta da matéria-prima, muitas indústrias anteciparam a parada anual para manutenção. "Eles não tinham madeira para processar", afirmou. Por conta disso, na Europa, os estoques de celulose de fibra curta, que em janeiro de 2004 situavam-se em 35 dias, terminaram o mês de maio com 23 dias de abastecimento. "Com esta escassez, muitos vieram comprar celulose no Brasil, o que aumentou a demanda no País e nossas vendas."
Os preços da celulose têm se mantido em alta no exterior diante de um cenário de fechamento de unidades, greves, valorização do euro frente ao dólar, inverno fraco na Europa que reduziu a produção de madeira e, no mês passado, a decisão da Rússia de impor alíquotas para exportação de madeira. O país, grande fornecedor das fabricantes da Finlândia e da Suécia impôs taxas entre 12 e 13%, mas que podem chegar a 20%, com a intenção de atrair para lá as fabricantes de celulose e papel, explicou o diretor da unidade de negócios celulose da Suzano Papel e Celulose, Rogério Ziviani. Com isso, essas concorrentes reorganizaram a produção, reduzindo particularmente a oferta de celulose de fibra curta, na qual o Brasil concorre.
A Aracruz — uma das principais players do mercado mundial de celulose e a primeira a divulgar balanço — registrou alta de 11% nas vendas do segundo trimestre deste ano em comparação a igual período de 2006, para R$ 979,8 milhões (US$ 515,68 milhões). A empresa exporta 98% da produção.
"As condições climáticas foram essenciais para alcançarmos esse resultado. Tivemos um inverno mais curto e menos rigoroso na Europa, o que fez com que a produção de madeira ficasse aquém da necessária. Faltou madeira no hemisfério norte", disse o diretor financeiro da Aracruz, Isac Zagury.
Segundo Zagury, com a falta da matéria-prima, muitas indústrias anteciparam a parada anual para manutenção. "Eles não tinham madeira para processar", afirmou. Por conta disso, na Europa, os estoques de celulose de fibra curta, que em janeiro de 2004 situavam-se em 35 dias, terminaram o mês de maio com 23 dias de abastecimento. "Com esta escassez, muitos vieram comprar celulose no Brasil, o que aumentou a demanda no País e nossas vendas."
Fonte: Rita Karam e Wilson Gotardello Filho/SP
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