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Notícias
28
jun
2007
(CERTIFICAÇÃO)
China é essencial para extração de madeira sustentável
China, que importa uma grande quantidade de madeira para alimentar sua máquina de exportação, tem uma responsabilidade enorme quando se trata de garantir que o suprimento dessa matéria-prima seja legal, afirmou o Conselho de Administração Florestal (FSC), um grupo ambientalista.
"A China é extremamente importante, em especial para as regiões que possuem estruturas frágeis de governo e de controle", disse Heiko Liedeker, diretor executivo da organização não-governamental, em uma reunião de acionistas realizada em Pequim.
"Um grande número de empresas chinesas compram licenças e concessões florestais. Algumas são boas, outras são quase irregulares e algumas são claramente ilegais", afirmou Liedeker.
"Se as empresas (chinesas) não aceitarem essa responsabilidade, continuará a haver extração ilegal de madeira."
O Conselho de Administração Florestal emite certificados para a madeira extraída de forma sustentável.
Grupos ambientalistas acusam as empresas chinesas de serem cúmplices da importação ilegal de madeira tirada de matas insubstituíveis da África, da América Latina e da Ásia, madeira essa usada na cada vez maior máquina exportadora da China.
Mas o governo chinês diz estar enfrentando o problema e rebate afirmando que os governos ocidentais que importam os produtos da China deveriam também ser responsabilizados.
Liedecker afirmou ter ficado impressionado com o "crescimento sem precedentes" das empresas com certificado do FSC na China, mas ressaltou que questões de mal uso de marcas e descumprimento das leis minavam os esforços para ampliar o comércio de madeira sustentável.
"Temos enfrentado alguns problemas bastante graves", disse, referindo-se ao uso de marcas falas em produtos feitos com madeira por empresas chinesas que cobram preços mais caros nos mercados externos.
"Mas acreditamos piamente que essa seja uma situação temporária", afirmou, acrescentando que o panorama atual era resultado do rápido crescimento da China e da "falta de experiência" na avaliação de suas fontes de madeira.
Segundo Liedecker, o país precisava de leis que impusessem mecanismos de "rastreamento para cada pedaço de madeira que entra na China" e deveria combater a entrada ilegal de madeira em portos chineses.
"É dez vezes mais difícil controlar a extração ilegal de madeira quando a madeira já entrou dentro do país. Controlar os pontos de importação é o mais importante", afirmou.
"A China é extremamente importante, em especial para as regiões que possuem estruturas frágeis de governo e de controle", disse Heiko Liedeker, diretor executivo da organização não-governamental, em uma reunião de acionistas realizada em Pequim.
"Um grande número de empresas chinesas compram licenças e concessões florestais. Algumas são boas, outras são quase irregulares e algumas são claramente ilegais", afirmou Liedeker.
"Se as empresas (chinesas) não aceitarem essa responsabilidade, continuará a haver extração ilegal de madeira."
O Conselho de Administração Florestal emite certificados para a madeira extraída de forma sustentável.
Grupos ambientalistas acusam as empresas chinesas de serem cúmplices da importação ilegal de madeira tirada de matas insubstituíveis da África, da América Latina e da Ásia, madeira essa usada na cada vez maior máquina exportadora da China.
Mas o governo chinês diz estar enfrentando o problema e rebate afirmando que os governos ocidentais que importam os produtos da China deveriam também ser responsabilizados.
Liedecker afirmou ter ficado impressionado com o "crescimento sem precedentes" das empresas com certificado do FSC na China, mas ressaltou que questões de mal uso de marcas e descumprimento das leis minavam os esforços para ampliar o comércio de madeira sustentável.
"Temos enfrentado alguns problemas bastante graves", disse, referindo-se ao uso de marcas falas em produtos feitos com madeira por empresas chinesas que cobram preços mais caros nos mercados externos.
"Mas acreditamos piamente que essa seja uma situação temporária", afirmou, acrescentando que o panorama atual era resultado do rápido crescimento da China e da "falta de experiência" na avaliação de suas fontes de madeira.
Segundo Liedecker, o país precisava de leis que impusessem mecanismos de "rastreamento para cada pedaço de madeira que entra na China" e deveria combater a entrada ilegal de madeira em portos chineses.
"É dez vezes mais difícil controlar a extração ilegal de madeira quando a madeira já entrou dentro do país. Controlar os pontos de importação é o mais importante", afirmou.
Fonte: Reuters
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