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Notícias
12
jun
2007
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Por que sofrem os exportadores gaúchos?
O atual governo gaúcho não está particularmente emocionado com a grita calçadista, especialmente depois que a Reichert resolveu fechar as portas. A informação é de que a Reichert já queria ir embora e apenas aproveitou a deixa para fechar suas 20 fábricas e desempregar 5,9 mil pessoas. Uma parte dos acionistas não quis migrar para outra atividade econômica mais rentável.
Na Sedai corre a boca pequena um estudo que demonstra que somente os incompetentes estão falindo.
Estão falindo quem investiu todos os ovos apenas no setor exportador, aqueles que não investiram em marca e design ou que consentiram em permanecer meros fornecedores de encomendas dos americanos.
O governo tem até uma lista de empresas bem sucedidas que, ao contrário das outras, estão progredindo. Os casos da West Coast, Paquetá e Azaléia são os mais citados.
Certo ou não o governo (a crise existe neste momento e ela é local, independente da razão federal do que ocorre), o fato é que os calçadistas e os trabalhadores sofrem terrivelmente com a crise e reclamam forte cobertura política de Yeda Crusius, que está falhando. Faltam carinho, apoio e incentivo.
Fabricantes de móveis também querem apoio.
O deputado João Fisher disse ontem ao editor desta página que da mesma forma que os calçadistas, também os fabricantes de móveis foram brutalmente atingidos pela queda do dólar.
Os moveleiros ainda não estão quebrando e demitindo em massa como os calçadistas, mas isto vai acontecer. São 3.500 fábricas e 35 mil trabalhadores.
O que querem de Yeda, se o problema é o câmbio e com o dólar a menos de R$ 2,40 não dá para fazer negócio nesses ramos industriais tradicionais de mão de obra intensiva ? Apoio político junto ao governo federal, que pode decidir as coisas, mas também o pagamento dos créditos à exportação que estão retidos.
Na Sedai corre a boca pequena um estudo que demonstra que somente os incompetentes estão falindo.
Estão falindo quem investiu todos os ovos apenas no setor exportador, aqueles que não investiram em marca e design ou que consentiram em permanecer meros fornecedores de encomendas dos americanos.
O governo tem até uma lista de empresas bem sucedidas que, ao contrário das outras, estão progredindo. Os casos da West Coast, Paquetá e Azaléia são os mais citados.
Certo ou não o governo (a crise existe neste momento e ela é local, independente da razão federal do que ocorre), o fato é que os calçadistas e os trabalhadores sofrem terrivelmente com a crise e reclamam forte cobertura política de Yeda Crusius, que está falhando. Faltam carinho, apoio e incentivo.
Fabricantes de móveis também querem apoio.
O deputado João Fisher disse ontem ao editor desta página que da mesma forma que os calçadistas, também os fabricantes de móveis foram brutalmente atingidos pela queda do dólar.
Os moveleiros ainda não estão quebrando e demitindo em massa como os calçadistas, mas isto vai acontecer. São 3.500 fábricas e 35 mil trabalhadores.
O que querem de Yeda, se o problema é o câmbio e com o dólar a menos de R$ 2,40 não dá para fazer negócio nesses ramos industriais tradicionais de mão de obra intensiva ? Apoio político junto ao governo federal, que pode decidir as coisas, mas também o pagamento dos créditos à exportação que estão retidos.
Fonte: Polibio Braga
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