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Notícias
02
jun
2007
(EXPORTAÇÃO)
Para embaixador, Índia de hoje é a China de 15 anos atrás
A Índia de hoje oferece as mesmas oportunidades de negócios que a China há 15 anos, com vantagens adicionais.
Quem assegura é o embaixador do Brasil em Nova Delhi, José Vicente de Sá Pimentel. “Há uma parte considerável do empresariado brasileiro que se ressente de não ter investido mais na China há 15 anos. A Índia de hoje é a China de 15 anos atrás”, afirma.
A segurança jurídica e o fato de a Índia ser uma democracia são vantagens sobre a China do início dos anos 90, acredita o embaixador. “Isso dá alguma garantia de que o que for tratado hoje continuará valendo daqui a cinco anos, coisa que não se tinha na China”. Ele também cita a existência de empresas indianas dispostas a fazer negócio e a facilidade de comunicação – o inglês é uma das línguas oficiais da Índia.
Pimentel critica o ceticismo de alguns setores quanto à intensificação das relações comerciais entre Brasil e Índia, uma vez que os dois países são potenciais competidores em terceiros mercados. “Se a comunidade de negócios do Brasil se interessar por fazer negócios apenas com aqueles países que não têm capacidade de rivalizar conosco, vamos fazer muito pouco comércio”, afirma. “Vamos ter que encontrar, de alguma maneira, meios e modos de competir em mercados como o indiano e nós temos todas as credenciais para isso”, avalia.
Oportunidades de negócios, segundo o embaixador, não faltam. “Você olha em volta deste país, que está crescendo a taxas de 7% ao ano e é um grande canteiro de obras. Tudo está por fazer”. Como exemplo, ele cita a fragilidade da infra-estrutura em setores como a energia. Quedas de luz são comuns mesmo na capital e quem pode tem gerador em casa.
Pimentel prefere não antecipar se será firmado algum acordo de incentivo às relações comerciais durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ìndia, de 3 a 5 de junho próximos, pois os documentos ainda estão sendo ajustados. Mas avisa: “Todos os acordos são tendentes a facilitar as regras do jogo, mas não tem acordo nenhum que vá assegurar negócio se as pessoas não vierem aqui e tentarem colocar seus produtos e suas tecnologias nesse mercado. O governo pode criar um cenário que facilite, mas não pode fazer negócios”.
Quem assegura é o embaixador do Brasil em Nova Delhi, José Vicente de Sá Pimentel. “Há uma parte considerável do empresariado brasileiro que se ressente de não ter investido mais na China há 15 anos. A Índia de hoje é a China de 15 anos atrás”, afirma.
A segurança jurídica e o fato de a Índia ser uma democracia são vantagens sobre a China do início dos anos 90, acredita o embaixador. “Isso dá alguma garantia de que o que for tratado hoje continuará valendo daqui a cinco anos, coisa que não se tinha na China”. Ele também cita a existência de empresas indianas dispostas a fazer negócio e a facilidade de comunicação – o inglês é uma das línguas oficiais da Índia.
Pimentel critica o ceticismo de alguns setores quanto à intensificação das relações comerciais entre Brasil e Índia, uma vez que os dois países são potenciais competidores em terceiros mercados. “Se a comunidade de negócios do Brasil se interessar por fazer negócios apenas com aqueles países que não têm capacidade de rivalizar conosco, vamos fazer muito pouco comércio”, afirma. “Vamos ter que encontrar, de alguma maneira, meios e modos de competir em mercados como o indiano e nós temos todas as credenciais para isso”, avalia.
Oportunidades de negócios, segundo o embaixador, não faltam. “Você olha em volta deste país, que está crescendo a taxas de 7% ao ano e é um grande canteiro de obras. Tudo está por fazer”. Como exemplo, ele cita a fragilidade da infra-estrutura em setores como a energia. Quedas de luz são comuns mesmo na capital e quem pode tem gerador em casa.
Pimentel prefere não antecipar se será firmado algum acordo de incentivo às relações comerciais durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ìndia, de 3 a 5 de junho próximos, pois os documentos ainda estão sendo ajustados. Mas avisa: “Todos os acordos são tendentes a facilitar as regras do jogo, mas não tem acordo nenhum que vá assegurar negócio se as pessoas não vierem aqui e tentarem colocar seus produtos e suas tecnologias nesse mercado. O governo pode criar um cenário que facilite, mas não pode fazer negócios”.
Fonte: Agência Brasil
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