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Notícias
29
mai
2007
(GERAL)
E o bambu, quem diria, vira moda
Já bastante utilizado na construção civil, na fabricação de móveis e na confecção de peças de artesanato, o bambu torna-se cada vez mais presente em um segmento milionário e cativante: a moda.
A fibra produzida a partir desta gramínea vem se transformando em fronhas e lençóis, toalhas, roupões de banho e em peças de vestuário com camisetas e pulôveres leves.
Do ponto de vista ambiental, a tendência já pode ser festejada. "O uso de tecidos confeccionados a partir da fibra do bambu irá contribuir com a eliminação de vários processos anti-ecológicos que resultam no aumento da poluição e aquecimento global, como o uso da energia para passar estas roupas, o uso dos agrotóxicos na lavoura e muitos outros que vamos descobrindo à medida em que vamos conhecendo o produto", diz a ambientalista Maria Helena Murta, de Minas Gerais.
Fã assumida destes novos produtos têxteis, ela descobriu a fibra quando iniciou suas pesquisas sobre as potencialidades da gramínea. "O bambu é quase ou totalmente desconhecido pelos ocidentais, sobretudo no Brasil, onde existem mais de 200 das 1500 espécies existentes no planeta", diz Helena.
Hoje, usuária convicta de roupas confeccionadas a partir deste material, ela atesta que são macias e suaves e não deixam odores de suor, agindo realmente como "desodorantes".
Entre outras vantagens sobre as fibras comuns, Maria Helena diz que as de bambu não estão sujeitas às traças e outros insetos, comuns em regiões úmidas; são mais rápidas para secar; não ressecam com o tempo, perdendo o brilho e a textura, e não amassam, de modo que se dispensa o ferro elétrico.
Assim, beleza e conforto unem-se às perspectivas de desenvolvimento sustentável. O bambu tem um crescimento diário singular, substituindo com ganhos o cultivo do algodão que, conforme registra Maria Helena Murta, hoje representa um percentual enorme de agrotóxicos no ambiente, com prejuízo aos solos e poluição dos rios e lençóis freáticos.
A má notícia é que, surpreendentemente, a fibra utilizada nas confecções brasileiras é toda importada da China, Índia e outros países. Um absurdo, na visão de Maria Helena, que não exista ainda no país uma indústria capaz de desenvolver este segmento.
Indústria aprova
Mesmo com este custo adicional, o da importação, pode-se antecipar que, dentro de pouco tempo, as vitrines de quase todas as lojas mostrarão peças feitas em fibra de bambu.
No Carrefour, a marca Tex já apresenta travesseiros, toalhas e roupões de banho. Saindo na frente, a Malharia Marles, sediada em São Paulo, colocou à disposição dos criadores nacionais, já em setembro de 2005, a malha que ela batizou de Bamboo, com 100% desta fibra.
Outros grandes fabricantes, como Vicunha e Renaux Moda Têxtil, também aderiram à tendência que alia moda à conservação ambiental.
A fibra produzida a partir desta gramínea vem se transformando em fronhas e lençóis, toalhas, roupões de banho e em peças de vestuário com camisetas e pulôveres leves.
Do ponto de vista ambiental, a tendência já pode ser festejada. "O uso de tecidos confeccionados a partir da fibra do bambu irá contribuir com a eliminação de vários processos anti-ecológicos que resultam no aumento da poluição e aquecimento global, como o uso da energia para passar estas roupas, o uso dos agrotóxicos na lavoura e muitos outros que vamos descobrindo à medida em que vamos conhecendo o produto", diz a ambientalista Maria Helena Murta, de Minas Gerais.
Fã assumida destes novos produtos têxteis, ela descobriu a fibra quando iniciou suas pesquisas sobre as potencialidades da gramínea. "O bambu é quase ou totalmente desconhecido pelos ocidentais, sobretudo no Brasil, onde existem mais de 200 das 1500 espécies existentes no planeta", diz Helena.
Hoje, usuária convicta de roupas confeccionadas a partir deste material, ela atesta que são macias e suaves e não deixam odores de suor, agindo realmente como "desodorantes".
Entre outras vantagens sobre as fibras comuns, Maria Helena diz que as de bambu não estão sujeitas às traças e outros insetos, comuns em regiões úmidas; são mais rápidas para secar; não ressecam com o tempo, perdendo o brilho e a textura, e não amassam, de modo que se dispensa o ferro elétrico.
Assim, beleza e conforto unem-se às perspectivas de desenvolvimento sustentável. O bambu tem um crescimento diário singular, substituindo com ganhos o cultivo do algodão que, conforme registra Maria Helena Murta, hoje representa um percentual enorme de agrotóxicos no ambiente, com prejuízo aos solos e poluição dos rios e lençóis freáticos.
A má notícia é que, surpreendentemente, a fibra utilizada nas confecções brasileiras é toda importada da China, Índia e outros países. Um absurdo, na visão de Maria Helena, que não exista ainda no país uma indústria capaz de desenvolver este segmento.
Indústria aprova
Mesmo com este custo adicional, o da importação, pode-se antecipar que, dentro de pouco tempo, as vitrines de quase todas as lojas mostrarão peças feitas em fibra de bambu.
No Carrefour, a marca Tex já apresenta travesseiros, toalhas e roupões de banho. Saindo na frente, a Malharia Marles, sediada em São Paulo, colocou à disposição dos criadores nacionais, já em setembro de 2005, a malha que ela batizou de Bamboo, com 100% desta fibra.
Outros grandes fabricantes, como Vicunha e Renaux Moda Têxtil, também aderiram à tendência que alia moda à conservação ambiental.
Fonte: Mônica Pinto / AmbienteBrasil
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