Voltar
Notícias
18
mai
2007
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Moveleiros temem dólar ainda menor
Um dia após o dólar romper a barreira dos R$ 2,00 e de o presidente Lula reafirmar que o governo não mexerá no câmbio, uma comitiva de 20 empresários do setor moveleiro, associados à Movergs, desembarca em Brasília para uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara. “A perspectiva não é boa. Uma vez que rompeu a barreira, acho que o dólar pode cair a R$ 1,80”, afirmou o vice-presidente da Movergs, Jorge Mattielo.
O problema não é novo, assim como as alternativas existentes também não são. “Já apresentamos nossa pauta de reivindicações outras vezes. A diferença é que nunca fomos em caravana tão grande”, explicou.
Mattielo destaca duas medidas que poderiam dar fôlego para as indústrias moveleiras enfrentarem a desvantagem cambial. Em nível federal, a redução do percentual que determina o foco exportador de uma empresa e, portanto, sua desoneração fiscal. Hoje, 80% da produção deve ser destinada ao mercado externo. O setor quer que baixe para 50%.
Simplificação
Mattielo argumenta que a redução do percentual poria fim à novela do ressarcimento de tributos federais, que demora até dois anos. A outra alternativa é em nível estadual. O setor sugere que o RS siga o exemplo catarinense e retire o ICMS dos insumos utilizados na produção de itens de exportação.
Reversão
A queda do dólar muda o cenário de 2007, iniciado com otimismo: câmbio a R$ 2,10/R$ 2,15 e perspectiva de ir a R$ 2,20. As exportações cresceram mais de 10% no primeiro trimestre, quando as projeções eram de 5%. “Crescemos em cima da margem de lucro. Agora vamos esperar para ver”, diz Mattielo.
O problema não é novo, assim como as alternativas existentes também não são. “Já apresentamos nossa pauta de reivindicações outras vezes. A diferença é que nunca fomos em caravana tão grande”, explicou.
Mattielo destaca duas medidas que poderiam dar fôlego para as indústrias moveleiras enfrentarem a desvantagem cambial. Em nível federal, a redução do percentual que determina o foco exportador de uma empresa e, portanto, sua desoneração fiscal. Hoje, 80% da produção deve ser destinada ao mercado externo. O setor quer que baixe para 50%.
Simplificação
Mattielo argumenta que a redução do percentual poria fim à novela do ressarcimento de tributos federais, que demora até dois anos. A outra alternativa é em nível estadual. O setor sugere que o RS siga o exemplo catarinense e retire o ICMS dos insumos utilizados na produção de itens de exportação.
Reversão
A queda do dólar muda o cenário de 2007, iniciado com otimismo: câmbio a R$ 2,10/R$ 2,15 e perspectiva de ir a R$ 2,20. As exportações cresceram mais de 10% no primeiro trimestre, quando as projeções eram de 5%. “Crescemos em cima da margem de lucro. Agora vamos esperar para ver”, diz Mattielo.
Fonte: Correio do Povo
Notícias em destaque

‘Estudo de Oportunidades Estados Unidos’: Brazilian Furniture lança edição atualizada em 2025
Mercado de US$ 42,3 bi em importações, boom de moradias compactas e novas tarifas globais: estudo traça riscos e...
(MERCADO)

Minas Gerais registra alta no valor da produção florestal com avanço do eucalipto
Com 2,2 milhões de hectares cultivados, o Estado respondeu por 22,8% do valor bruto da produção florestal brasileira em...
(MERCADO)

Pensação, falação e fazeção: agora é a vez das espécies nativas
Todo processo de pesquisa – seja em ciência, tecnologia ou silvicultura – percorre inevitavelmente três fases:...
(SILVICULTURA)

Adaptação climática, inovação e ciência: Novos caminhos para o cultivo de eucalipto na KLABIN
Diante do aumento na frequência de eventos climáticos extremos, torna-se essencial adotar estratégias resilientes para...
(GERAL)

Portas tradicionais de madeira estão perdendo lugar para modelos que trazem luz
Ao projetar a construção de um imóvel, é comum que os moradores se atentem às ofertas mais tecnológicas,...
(GERAL)

Melhoramento genético na Gerdau: foco em produtividade, tolerância à seca e qualidade da madeira
A Gerdau é uma das maiores produtoras de biorredutor do mundo, com aproximadamente 235mil ha de base florestal com espécies dos...
(TECNOLOGIA)