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Notícias
17
mai
2007
(GERAL)
Operação da PF já prendeu 31 em MT
A Polícia Federal já prendeu 31 das 47 pessoas com mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em Mato Grosso, acusadas de formarem organização criminosa para exploração ilícita das florestas do Parque Indígena do Xingu. A quadrilha é formada por empresários, madeireiros, proprietários rurais, grileiros, índios, técnicos, consultores ambientais e servidores públicos do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente. O grupo é também acusado de crimes contra o meio ambiente e a Administração Pública, extração, transporte e comercialização ilegal de madeiras oriundas da reserva.
Estão presos o cacique Ararapã e o filho dele, Maite, da etnia Trumai. Eles faziam parte do esquema que garantia a exploração das reservas florestais no Parque Indígena. Além das prisões, a operação denominada Mapinguari, cumpre ainda 57 de busca e apreensão em sete cidades de Mato Grosso - Feliz Natal, Sinop, Sorriso, Vera, Cuiabá, Canarana e Chapada dos Guimarães; e duas de Goiás (Goiânia e Rio Verde), além de Cedros, em Santa Catarina, e Londrina, no Paraná, e da aldeia indígena de Terra Nova, que fica na área do parque.
De acordo com o delegado José Maria da Fonseca, a operação "vem completar as ações desenvolvidas a partir de outras operações, como a Curupira, a Caiabio 1, a Caiabio 2 e a Rio Pardo, que têm desfechos aparentemente diferentes, mas têm ligação". A denúncia contra os 47 foi proposta pelo Ministério Público Federal com base em inquérito regular aberto pela Polícia Federal. Segundo alegou o MPF, o Parque do Xingu vem sendo invadido, explorado e destruído pelos membros do suposto grupo criminoso. As investigações da Polícia Federal destacaram a formação de várias células para operação do esquema.
Grileiros, proprietários rurais e arrendatários, segundo a PF, vinham promovendo as ações de esbulho e providenciavam os recursos financeiros, materiais e humanos para a consecução dos objetivos da quadrilha. O esquema funcionava com suporte técnico, composto por técnicos e consultores ambientais encarregados de obter facilidades nos órgãos públicos relacionados, corromper seus servidores, regularizar as terras griladas e elaborar e fazer aprovar os projetos de exploração e manejo florestais fraudulento. Os empresários e madeireiro são acusados de financiar a grilagem. Eles adquiriam as madeiras extraídas ilegalmente da área indígena, valendo-se ainda de servidores públicos corruptos para garantir seus interesses nos órgãos públicos ambientais federal e do Estado de Mato Grosso.
Ainda segundo a Polícia Federal, servidores públicos do Instituo Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da extinta Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), que deu lugar a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) interagiam com os membros do bando e praticavam atos funcionais de interesse do grupo, mediante pagamento de propina ou recebimento de vantagens variadas. Já os índios são apontados no esquema como vítimas do processo de aliciamento do bando no intuito de facilitar a exploração de madeiras no interior da reserva indígena.
As investigações começaram a partir de dados do próprio Ibama que detectou os estragos feitos pelo desmatamento ilegal com imagens de satélite. Nos últimos anos foram extraídos cerca de 40 mil metros cúbicos de madeira do Parque do Xingu, o equivalente a 2 mil carretas carregadas. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Mutiel, o órgão fez uma primeira avaliação em 2005 e no ano passado ficou constatado que a situação continuava. “Desde então, estamos investigando" – informou.
O Parque Nacional do Xingu tem área equivalente a 2,6 milhões de campos de futebol e lá vivem cerca de 14 povos indígenas. É considerada uma região de vasta biodiversidade, com savanas, cerrado, florestas e campos.
Estão presos o cacique Ararapã e o filho dele, Maite, da etnia Trumai. Eles faziam parte do esquema que garantia a exploração das reservas florestais no Parque Indígena. Além das prisões, a operação denominada Mapinguari, cumpre ainda 57 de busca e apreensão em sete cidades de Mato Grosso - Feliz Natal, Sinop, Sorriso, Vera, Cuiabá, Canarana e Chapada dos Guimarães; e duas de Goiás (Goiânia e Rio Verde), além de Cedros, em Santa Catarina, e Londrina, no Paraná, e da aldeia indígena de Terra Nova, que fica na área do parque.
De acordo com o delegado José Maria da Fonseca, a operação "vem completar as ações desenvolvidas a partir de outras operações, como a Curupira, a Caiabio 1, a Caiabio 2 e a Rio Pardo, que têm desfechos aparentemente diferentes, mas têm ligação". A denúncia contra os 47 foi proposta pelo Ministério Público Federal com base em inquérito regular aberto pela Polícia Federal. Segundo alegou o MPF, o Parque do Xingu vem sendo invadido, explorado e destruído pelos membros do suposto grupo criminoso. As investigações da Polícia Federal destacaram a formação de várias células para operação do esquema.
Grileiros, proprietários rurais e arrendatários, segundo a PF, vinham promovendo as ações de esbulho e providenciavam os recursos financeiros, materiais e humanos para a consecução dos objetivos da quadrilha. O esquema funcionava com suporte técnico, composto por técnicos e consultores ambientais encarregados de obter facilidades nos órgãos públicos relacionados, corromper seus servidores, regularizar as terras griladas e elaborar e fazer aprovar os projetos de exploração e manejo florestais fraudulento. Os empresários e madeireiro são acusados de financiar a grilagem. Eles adquiriam as madeiras extraídas ilegalmente da área indígena, valendo-se ainda de servidores públicos corruptos para garantir seus interesses nos órgãos públicos ambientais federal e do Estado de Mato Grosso.
Ainda segundo a Polícia Federal, servidores públicos do Instituo Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da extinta Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), que deu lugar a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) interagiam com os membros do bando e praticavam atos funcionais de interesse do grupo, mediante pagamento de propina ou recebimento de vantagens variadas. Já os índios são apontados no esquema como vítimas do processo de aliciamento do bando no intuito de facilitar a exploração de madeiras no interior da reserva indígena.
As investigações começaram a partir de dados do próprio Ibama que detectou os estragos feitos pelo desmatamento ilegal com imagens de satélite. Nos últimos anos foram extraídos cerca de 40 mil metros cúbicos de madeira do Parque do Xingu, o equivalente a 2 mil carretas carregadas. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Mutiel, o órgão fez uma primeira avaliação em 2005 e no ano passado ficou constatado que a situação continuava. “Desde então, estamos investigando" – informou.
O Parque Nacional do Xingu tem área equivalente a 2,6 milhões de campos de futebol e lá vivem cerca de 14 povos indígenas. É considerada uma região de vasta biodiversidade, com savanas, cerrado, florestas e campos.
Fonte: Redação 24 Horas News
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