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Notícias
17
mai
2007
(EXPORTAÇÃO)
Mercosul aprova proposta brasileira
Programa brasileiro propôs seis linhas básicas de atuação e países deverão implementar primeira fase até julho deste ano
Numa atitude única de integração da cadeia produtiva de um setor intensivo em mão-de-obra, Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai já começaram a trabalhar seguindo linhas básicas de atuação que irão fomentar a implementação de projetos de desenvolvimento de fornecedores da cadeia produtiva de madeira e móveis nos países integrantes do Mercosul.
O governo brasileiro apresentou, no dia 8 de maio, em Assunção (Paraguai),as conclusões do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis do Mercosul. A proposta, primeira iniciativa no Mercosul para o setor, enfatiza a geração de novos negócios e o aprimoramento das relações econômicas internacionais a partir de uma abordagem setorial e técnico-comercial para integração da cadeia produtiva.
De acordo com a consultoria brasileira que desenhou o programa, a complementação industrial foi definida como o mecanismo essencial capaz de gerar novas oportunidades para a inserção competitiva das empresas moveleiras no mercado intrabloco. Além de promover a redução dos custos de aquisição de materiais e serviços entre as empresas que participam dos diversos elos da cadeia.
“Cada país, a partir das seis linhas básicas, desenvolve seus projetos. É como se déssemos a moldura para cada um pintar seu quadro. E nós teremos até julho para desenvolver nossos projetos dentro destas grandes linhas”, exemplificou Nilton Sacenco, secretário-substituto do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O trabalho, realizado pelo MDIC, ABDI, APEX Brasil e Sebrae, foi apresentado no V Fórum de Madeira e Móveis do Mercosul, implementado em 2003 e parte integrante do Subgrupo de Trabalho 7 do Mercosul – Indústria.
Além das diretrizes, será finalizada também, até julho, a definição do orçamento para os projetos que serão desenvolvidos. Foi proposto que a verba poderá ter origem em fonte tripartite, empresários, governos e Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento das Instituições do Mercosul (Focem). Para tanto, o projeto deverá ser caracterizado como um programa do Mercosul. Os quatro países definirão também os pólos moveleiros que irão se engajar, neste primeiro momento, na integração produtiva.
“E o que representa tudo isso?”, pergunta Nilton Sacenco com a resposta imediata, “é exemplo de integração produtiva, com projetos de metodologia definida e sistematizada sendo desenvolvidos em cada país, respeitando as características de cada região, mas com visão e oportunidade de unificar algumas ações”.
As linhas de atuação
A primeira linha conjunta de atuação é inteligência competitiva. Cada país se comprometeu a criar um observatório do setor para acompanhar as tendências e oportunidades de negócio em seus países e no mundo. A sugestão brasileira é que essa rede seja criada em parceria com universidades e interligada ao bloco.
A segunda linha é a do marketing internacional. Os países deverão realizar trabalhos de pesquisa para atender outros mercados, como Estados Unidos, que têm grande potencial consumidor dos móveis do Mercosul.
A terceira linha é a legislação e normatização do setor, principalmente na questão ambiental, cortes comuns e certificação de madeiras. Os países irão trocar informações sobre as legislações para, com isso, adotarem práticas comuns.
A quarta linha, chamada de gestão da cadeia de fornecimento de movelpeças, propõe que se crie um manual para gerir o desenvolvimento do fornecimento de peças, com o intuito, por exemplo, de criar cinturões de fornecedores e mantê-los em contato constante com as empresas consumidoras dessas peças.
A quinta grande linha de atuação é a gestão e monitoramento de projetos no setor de madeira e móveis. A princípio essa gestão pode ser executada pelos técnicos designados ao observatório. Por exemplo, Caxias do Sul já tem um observatório que reúne vasto sistema de informação.
A sexta linha diz respeito à rede de cooperação e aprendizagem e está diretamente relacionada à criação de escolas e centros tecnológicos. Além de qualificar mão-de-obra, será estruturada uma rede de intercâmbio de tecnologia e informações técnicas entre os quatro países do Bloco. Segundo o secretário do MDIC, o Brasil está ”bastante avançado nessa diretriz e isso fará com que o modelo brasileiro acabe servindo de referência para os vizinhos”.
Numa atitude única de integração da cadeia produtiva de um setor intensivo em mão-de-obra, Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai já começaram a trabalhar seguindo linhas básicas de atuação que irão fomentar a implementação de projetos de desenvolvimento de fornecedores da cadeia produtiva de madeira e móveis nos países integrantes do Mercosul.
O governo brasileiro apresentou, no dia 8 de maio, em Assunção (Paraguai),as conclusões do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis do Mercosul. A proposta, primeira iniciativa no Mercosul para o setor, enfatiza a geração de novos negócios e o aprimoramento das relações econômicas internacionais a partir de uma abordagem setorial e técnico-comercial para integração da cadeia produtiva.
De acordo com a consultoria brasileira que desenhou o programa, a complementação industrial foi definida como o mecanismo essencial capaz de gerar novas oportunidades para a inserção competitiva das empresas moveleiras no mercado intrabloco. Além de promover a redução dos custos de aquisição de materiais e serviços entre as empresas que participam dos diversos elos da cadeia.
“Cada país, a partir das seis linhas básicas, desenvolve seus projetos. É como se déssemos a moldura para cada um pintar seu quadro. E nós teremos até julho para desenvolver nossos projetos dentro destas grandes linhas”, exemplificou Nilton Sacenco, secretário-substituto do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O trabalho, realizado pelo MDIC, ABDI, APEX Brasil e Sebrae, foi apresentado no V Fórum de Madeira e Móveis do Mercosul, implementado em 2003 e parte integrante do Subgrupo de Trabalho 7 do Mercosul – Indústria.
Além das diretrizes, será finalizada também, até julho, a definição do orçamento para os projetos que serão desenvolvidos. Foi proposto que a verba poderá ter origem em fonte tripartite, empresários, governos e Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento das Instituições do Mercosul (Focem). Para tanto, o projeto deverá ser caracterizado como um programa do Mercosul. Os quatro países definirão também os pólos moveleiros que irão se engajar, neste primeiro momento, na integração produtiva.
“E o que representa tudo isso?”, pergunta Nilton Sacenco com a resposta imediata, “é exemplo de integração produtiva, com projetos de metodologia definida e sistematizada sendo desenvolvidos em cada país, respeitando as características de cada região, mas com visão e oportunidade de unificar algumas ações”.
As linhas de atuação
A primeira linha conjunta de atuação é inteligência competitiva. Cada país se comprometeu a criar um observatório do setor para acompanhar as tendências e oportunidades de negócio em seus países e no mundo. A sugestão brasileira é que essa rede seja criada em parceria com universidades e interligada ao bloco.
A segunda linha é a do marketing internacional. Os países deverão realizar trabalhos de pesquisa para atender outros mercados, como Estados Unidos, que têm grande potencial consumidor dos móveis do Mercosul.
A terceira linha é a legislação e normatização do setor, principalmente na questão ambiental, cortes comuns e certificação de madeiras. Os países irão trocar informações sobre as legislações para, com isso, adotarem práticas comuns.
A quarta linha, chamada de gestão da cadeia de fornecimento de movelpeças, propõe que se crie um manual para gerir o desenvolvimento do fornecimento de peças, com o intuito, por exemplo, de criar cinturões de fornecedores e mantê-los em contato constante com as empresas consumidoras dessas peças.
A quinta grande linha de atuação é a gestão e monitoramento de projetos no setor de madeira e móveis. A princípio essa gestão pode ser executada pelos técnicos designados ao observatório. Por exemplo, Caxias do Sul já tem um observatório que reúne vasto sistema de informação.
A sexta linha diz respeito à rede de cooperação e aprendizagem e está diretamente relacionada à criação de escolas e centros tecnológicos. Além de qualificar mão-de-obra, será estruturada uma rede de intercâmbio de tecnologia e informações técnicas entre os quatro países do Bloco. Segundo o secretário do MDIC, o Brasil está ”bastante avançado nessa diretriz e isso fará com que o modelo brasileiro acabe servindo de referência para os vizinhos”.
Fonte: Angélica Brunacci - MDIC
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