Voltar

Notícias

17
mai
2007
(LOGÍSTICA)
Excesso de burocracia no comando dos portos
O presidente do Sinda-Rio, José Carlos Gomes, e o diretor Milton Tito criticam o excesso de comando nos portos. Os empresários têm de obedecer a normas de Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Anvisa (vigilância sanitária), Marinha, Transportes e outros. Eles citam um caso em que a Anvisa impunha que as escadas dos navios não podiam tocar no chão, para não facilitar a subida de ratos às embarcações.
Já o Ministério do Trabalho, preocupado com danos à coluna dos marítimos e estivadores, exigia que a escada pousasse plenamente no solo. Durante anos reinou a discórdia, até que venceu a tese do Ministério do Trabalho - e agora as escadas têm de tocar diretamente no solo.

Gomes considera que o Porto do Rio e os empresários que nele investem e geram milhares de empregos, deveriam divulgar mais sua operação, não só junto à população local, como ante os clientes, do Rio e de estados próximos. Não só Sinda-Rio e Sindoperj, mas toda a comunidade marítima está dando apoio ao projeto Porto do Rio do século XXI, que visa a elevar a operação do porto, gerar mais empregos, abrir espaço para eventos culturais e de lazer - em locais que não prejudiquem a função básica do terminal - e ainda apresentar à população um visual mais bonito, pois quem passa pelo local vê apenas um muro pichado, sem imaginar que se trata de uma fonte de riqueza.

Gomes e Cáffaro afirmam que o Arco Rodoviário trará grande benefício a Rio e Itaguaí e, para isso, torna-se necessário que o grupo CCR modernize o traçado de descida da Serra das Araras, da Rodovia Nova Dutra, pois esse trecho não se coaduna com a melhoria projetada pelo arco. Caso não haja mudanças, a Dutra irá prejudicar o acesso de cargas aos portos fluminenses.

Fonte: Monitor Mercantil-RJ

Sindimadeira_rs ITTO