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16
mai
2007
(ECONOMIA)
China terá falta de mão-de-obra barata em 2010
A mão-de-obra barata, considerada um dos motores para a China ter emergido e chegado ao quarto lugar entre as maiores economias do mundo, começará a faltar no país em 2010, segundo um relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais divulgado no sábado (12/5).
Uma das principais é que o número de trabalhadores abaixo dos 40 anos que ainda estão nas zonas rurais é de 52 milhões, e não de 100 milhões ou 150 milhões como se acreditava, diz o relatório.
A baixa taxa de natalidade - devido à proibição imposta há três décadas de ter mais de um filho por família - e de mortalidade são algumas das razões do déficit, apesar de a proibição demográfica se aplicar a apenas 36% das famílias chinesas.
"A China passará de uma era de superávit de trabalho para outra de déficit", alerta o relatório, divulgado pelo jornal "China Daily".
Um dos principais centros manufatureiros da China, o delta do Rio das Pérolas, já vem sofrendo este déficit há dois anos. "O fenômeno se estende gradualmente das áreas litorâneas para o centro da China", afirma Cai Fang, diretor do Instituto de População e de Economia do Trabalho.
Os especialistas acham que o ponto crítico, quando a nova mão-de-obra não puder satisfazer a demanda, pode acontecer dentro de apenas três anos, o que levará a uma alta salarial generalizada.
Esta alta obrigará o país asiático a parar de basear sua economia no benefício que representa ter a maior população do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes.
O subdiretor da Academia de Pesquisa Macroeconômica, Wang Yiming, advertiu esta semana que muitos investidores estrangeiros estão transferindo os negócios que tinham na China para outros países cujo custo de mão-de-obra é ainda menor que o chinês.
Wang recomenda melhorar a qualificação do trabalho e as estruturas industriais com urgência para enfrentar este grave problema, apesar de que a mão-de-obra continuará crescendo até 2015, ano no qual a China deve parar de crescer demograficamente pela primeira vez na história.
Uma das principais é que o número de trabalhadores abaixo dos 40 anos que ainda estão nas zonas rurais é de 52 milhões, e não de 100 milhões ou 150 milhões como se acreditava, diz o relatório.
A baixa taxa de natalidade - devido à proibição imposta há três décadas de ter mais de um filho por família - e de mortalidade são algumas das razões do déficit, apesar de a proibição demográfica se aplicar a apenas 36% das famílias chinesas.
"A China passará de uma era de superávit de trabalho para outra de déficit", alerta o relatório, divulgado pelo jornal "China Daily".
Um dos principais centros manufatureiros da China, o delta do Rio das Pérolas, já vem sofrendo este déficit há dois anos. "O fenômeno se estende gradualmente das áreas litorâneas para o centro da China", afirma Cai Fang, diretor do Instituto de População e de Economia do Trabalho.
Os especialistas acham que o ponto crítico, quando a nova mão-de-obra não puder satisfazer a demanda, pode acontecer dentro de apenas três anos, o que levará a uma alta salarial generalizada.
Esta alta obrigará o país asiático a parar de basear sua economia no benefício que representa ter a maior população do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes.
O subdiretor da Academia de Pesquisa Macroeconômica, Wang Yiming, advertiu esta semana que muitos investidores estrangeiros estão transferindo os negócios que tinham na China para outros países cujo custo de mão-de-obra é ainda menor que o chinês.
Wang recomenda melhorar a qualificação do trabalho e as estruturas industriais com urgência para enfrentar este grave problema, apesar de que a mão-de-obra continuará crescendo até 2015, ano no qual a China deve parar de crescer demograficamente pela primeira vez na história.
Fonte: EFE/Assintecal
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