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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pólo madeireiro: Exportação para Venezuela está parada
As exportações para o país vizinho, que é um dos maiores consumidores do produto, estão paradas.
Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Guiana, e também empresário do ramo, Laerte Oestreicher, os empresários brasileiros que exportavam para a Venezuela, além de estarem sem receber o valor investido, estão com as atividades suspensas, uma vez que é o país que recebe 95% da produção brasileira. "Para os próximos 180 dias, não temos perspectivas de retorno", frisou.
Segundo ainda Oestreicher existe o problema dos empresários não receberem o valor investido nas exportações para o país vizinho. "O Banco Central da Venezuela está fechado e isso não nos permite receber o dinheiro que temos direito", afirmou.
Os empresários foram obrigados a enxugar a folha de pagamento das madeireiras. No caso da empresa de Oestreicher, ele tinha em média 60 funcionários quando as exportações estavam aquecidas. Agora ele tem cerca de 20 trabalhadores.
Financiamento - Outro problema enfrentado pela categoria é a falta de financiamento para engrenar os empreendimentos. "O pólo madeireiro é o maior empregador, porém, falta financiamento dos bancos, com maior facilidade, sem muita burocracia", disse o presidente da Câmara.
Ele disse ainda que o governo estadual, no intuito de incentivar o desenvolvimento do pólo, legalizou os terrenos do Distrito Industrial, o que deu condições de trabalho aos empresários e uma garantia de oferecer a extensão em troca de financiamentos.
Ele acredita que o governo deveria intervir, de forma que o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), em conjunto com o Banco do Brasil e Banco da Amazônia (Basa), conceda operações menos burocráticas, já que a captação de financiamento mais rápida tem demorado de três a quatro meses, isso com juros exorbitantes.
Preço - Segundo levantamento feito pela reportagem o preço praticado pelas empresas madeireiras é questionado pelos consumidores que dizem que o produto está muito caro. Oestreicher afirmou que a madeira em si não é cara, o que encarece são os insumos, equipamentos usados e o transporte desse material. "Tudo isso reflete no preço final do produto".
Disse ainda, que o frete, cobrado por transportadoras terrestres, custa R$ 9,00 o quilo. Com isso, segundo ele, a madeira que custa R$ 180,00 o metro cúbico, passa a ser vendida a R$ 500,00 com custo médio de R$ 450,00. "Temos lucro de aproximadamente R$ 50,00, o restante é investimento", justificou.
Fiscalização - Outro problema enfrentado pelos empresários, segundo Ostreicher, são as fiscalizações dos órgãos estaduais e federais, que coíbem as extrações de madeira no Estado.
O chefe de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis), Moisés Rodrigues, confirmou que as fiscalizações para tentar coibir a ação ilegal de extração de madeiras são permanentes.
Ele disse que quando uma pessoa é pega transportando madeira ilegal, paga multa administrativa que varia de R$ 100,00 a R$ 300,00, por cada metro cúbico. No caso de desmatamento, o cidadão deverá pagar de R$ 100,00 a R$ 500,00, também por metro cúbico.
Já se for constatada a queima de florestas, o valor pula para R$ 1,5 mil por cada hectare de mata destruída. Se não for floresta, mas sofrer queimas, a multa cobrada é de mil reais por hectare. "A pessoa é multada e o processo é encaminhado ao Ministério Público Estadual", disse Rodrigues.
Fonte: Folha de Boa Vista
Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Guiana, e também empresário do ramo, Laerte Oestreicher, os empresários brasileiros que exportavam para a Venezuela, além de estarem sem receber o valor investido, estão com as atividades suspensas, uma vez que é o país que recebe 95% da produção brasileira. "Para os próximos 180 dias, não temos perspectivas de retorno", frisou.
Segundo ainda Oestreicher existe o problema dos empresários não receberem o valor investido nas exportações para o país vizinho. "O Banco Central da Venezuela está fechado e isso não nos permite receber o dinheiro que temos direito", afirmou.
Os empresários foram obrigados a enxugar a folha de pagamento das madeireiras. No caso da empresa de Oestreicher, ele tinha em média 60 funcionários quando as exportações estavam aquecidas. Agora ele tem cerca de 20 trabalhadores.
Financiamento - Outro problema enfrentado pela categoria é a falta de financiamento para engrenar os empreendimentos. "O pólo madeireiro é o maior empregador, porém, falta financiamento dos bancos, com maior facilidade, sem muita burocracia", disse o presidente da Câmara.
Ele disse ainda que o governo estadual, no intuito de incentivar o desenvolvimento do pólo, legalizou os terrenos do Distrito Industrial, o que deu condições de trabalho aos empresários e uma garantia de oferecer a extensão em troca de financiamentos.
Ele acredita que o governo deveria intervir, de forma que o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), em conjunto com o Banco do Brasil e Banco da Amazônia (Basa), conceda operações menos burocráticas, já que a captação de financiamento mais rápida tem demorado de três a quatro meses, isso com juros exorbitantes.
Preço - Segundo levantamento feito pela reportagem o preço praticado pelas empresas madeireiras é questionado pelos consumidores que dizem que o produto está muito caro. Oestreicher afirmou que a madeira em si não é cara, o que encarece são os insumos, equipamentos usados e o transporte desse material. "Tudo isso reflete no preço final do produto".
Disse ainda, que o frete, cobrado por transportadoras terrestres, custa R$ 9,00 o quilo. Com isso, segundo ele, a madeira que custa R$ 180,00 o metro cúbico, passa a ser vendida a R$ 500,00 com custo médio de R$ 450,00. "Temos lucro de aproximadamente R$ 50,00, o restante é investimento", justificou.
Fiscalização - Outro problema enfrentado pelos empresários, segundo Ostreicher, são as fiscalizações dos órgãos estaduais e federais, que coíbem as extrações de madeira no Estado.
O chefe de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis), Moisés Rodrigues, confirmou que as fiscalizações para tentar coibir a ação ilegal de extração de madeiras são permanentes.
Ele disse que quando uma pessoa é pega transportando madeira ilegal, paga multa administrativa que varia de R$ 100,00 a R$ 300,00, por cada metro cúbico. No caso de desmatamento, o cidadão deverá pagar de R$ 100,00 a R$ 500,00, também por metro cúbico.
Já se for constatada a queima de florestas, o valor pula para R$ 1,5 mil por cada hectare de mata destruída. Se não for floresta, mas sofrer queimas, a multa cobrada é de mil reais por hectare. "A pessoa é multada e o processo é encaminhado ao Ministério Público Estadual", disse Rodrigues.
Fonte: Folha de Boa Vista
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