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04
mai
2007
(BIOENERGIA)
Indonésia bate recorde de desmatamento
A Indonésia registrou o ritmo mais acelerado de desmatamento no mundo entre 2000 e 2005, afirmou o Greenpace. De acordo com a ONG ambiental, o desmatamento feito na Indonésia, no período, foi equivalente à destruição de 300 campos de futebol por hora.
"A próxima geração de indonésios não verá nenhuma floresta se não for tomada nenhuma ação pelo governo para lidar com o problema", disse Bustar Maitar, do Greenpeace indonésio, em entrevista coletiva.
O livro Guinness dos Recordes aprovou a proposta do Greenpeace para que o desmatamento indonésio seja incluído na edição de 2008, que sai em setembro deste ano, segundo informou Hapsoro, que coordena campanhas do Greenpeace no Sudeste Asiático.
Mostrando uma cópia do certificado da autoridade global dos recordes, ele afirmou que o livro dirá: "Dos 44 países que coletivamente respondem por 90% das florestas do mundo, o país que mantém a mais alta taxa anual de desmatamento é a Indonésia, com 1,8 milhão de hectares de florestas destruídas a cada ano entre 2000 e 2005."
De acordo com dados do governo brasileiro, divulgados em novembro do ano passado, o ritmo de devastação da Amazônia caiu para 13.100 quilômetros quadrados durante o período de agosto de 2005 e julho de 2006.
A Indonésia já perdeu 72% da sua cobertura florestal original, e metade dos remanescentes está sob ameaça, por causa da extração de madeira, das queimadas e da produção de óleo de palma, segundo o Greenpeace.
O grupo pediu ao governo indonésio que imponha uma proibição temporária da extração de madeira nas florestas do país, e acusou as autoridades de não controlarem as ilegalidades e a corrupção no setor florestal.
A demanda internacional por papel, madeira e óleo de palma (dendê) é o principal fator por trás da destruição das florestas indonésias, que atualmente cobrem 120,3 milhões de hectares, disse a ONG.
A Indonésia é o segundo maior produtor mundial de óleo de palma, depois da Malásia, mas deve se tornar o maior produtor, com 16 milhões de toneladas neste ano.
Por causa do desmatamento, a Indonésia foi citada pelo Greenpeace também como o terceiro maior emissor mundial de gases do efeito estufa, atrás apenas de Estados Unidos e China.
Especialistas dizem que até 25% dos gases do efeito estufa vêm do desmatamento de florestas tropicais.
A Indonésia quer que países ricos paguem às nações em desenvolvimento para preservar suas florestas, uma proposta que o governo pretende levar à conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em dezembro na ilha de Bali.
"A próxima geração de indonésios não verá nenhuma floresta se não for tomada nenhuma ação pelo governo para lidar com o problema", disse Bustar Maitar, do Greenpeace indonésio, em entrevista coletiva.
O livro Guinness dos Recordes aprovou a proposta do Greenpeace para que o desmatamento indonésio seja incluído na edição de 2008, que sai em setembro deste ano, segundo informou Hapsoro, que coordena campanhas do Greenpeace no Sudeste Asiático.
Mostrando uma cópia do certificado da autoridade global dos recordes, ele afirmou que o livro dirá: "Dos 44 países que coletivamente respondem por 90% das florestas do mundo, o país que mantém a mais alta taxa anual de desmatamento é a Indonésia, com 1,8 milhão de hectares de florestas destruídas a cada ano entre 2000 e 2005."
De acordo com dados do governo brasileiro, divulgados em novembro do ano passado, o ritmo de devastação da Amazônia caiu para 13.100 quilômetros quadrados durante o período de agosto de 2005 e julho de 2006.
A Indonésia já perdeu 72% da sua cobertura florestal original, e metade dos remanescentes está sob ameaça, por causa da extração de madeira, das queimadas e da produção de óleo de palma, segundo o Greenpeace.
O grupo pediu ao governo indonésio que imponha uma proibição temporária da extração de madeira nas florestas do país, e acusou as autoridades de não controlarem as ilegalidades e a corrupção no setor florestal.
A demanda internacional por papel, madeira e óleo de palma (dendê) é o principal fator por trás da destruição das florestas indonésias, que atualmente cobrem 120,3 milhões de hectares, disse a ONG.
A Indonésia é o segundo maior produtor mundial de óleo de palma, depois da Malásia, mas deve se tornar o maior produtor, com 16 milhões de toneladas neste ano.
Por causa do desmatamento, a Indonésia foi citada pelo Greenpeace também como o terceiro maior emissor mundial de gases do efeito estufa, atrás apenas de Estados Unidos e China.
Especialistas dizem que até 25% dos gases do efeito estufa vêm do desmatamento de florestas tropicais.
A Indonésia quer que países ricos paguem às nações em desenvolvimento para preservar suas florestas, uma proposta que o governo pretende levar à conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em dezembro na ilha de Bali.
Fonte: Estadão
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