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Notícias
17
abr
2007
(MÓVEIS)
Brasileiro não tem o hábito de trocar a mobília de casa
Brasileiro não tem o hábito de trocar a mobília de casa. Eis uma verdade incontestável. Não adianta procurar culpados por isso na renda, no emprego ou crédito na praça. É uma questão meramente cultural. Enquanto a cama, o roupeiro e o estofado da sala puderem agüentar, vai se levando. Em troca, ele elege outras prioridades, que levam em conta a relação custo-benefício, apelo consumista e o status que os bens proporcionam. A lista inclui aparelhos celulares, TV de LCD e plasma, máquinas digitais ou um pacote turístico.
A má notícia que chega aos cerca de 14 mil fabricantes de móveis de todo o país é que a realização de uma campanha inédita de valorização do móvel, em nível nacional, foi abortada, pelo menos nos moldes que foi discutida nos últimos três anos entre os integrantes da cadeia.
A informação é confirmada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Painéis de Madeira (Abipa), José Antônio Goulart de Carvalho. A bolada seria formada com 1% da venda de painéis pelos associados da entidade, reconhecidamente a grande incentivadora do projeto. Em 2006, a Abipa registrou vendas da ordem de R$ 45 bilhões.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Diaz Fernandez, informa que o projeto está parado e que uma das primeiras ações apontavam um gasto inicial de R$ 5 milhões, correspondente ao período de 90 dias. "É essencial que, após ser dada a largada, não haja descontinuidade para que o público fixe bem as mensagens", diz Fernandez, eleito recentemente para a presidência da Abimóvel, admitindo ainda a necessidade de promover novos encontros para que haja convergência das idéias.
"Gostaria muito de incentivar o consumidor a renovar sua mobília, mas lamentavelmente temos encontrado dificuldades em virtude de haver muitos participantes. Por isso, a campanha permanece em stand by", diz o presidente da Abipa, também recém-chegado ao posto. O consórcio envolve também fornecedores de insumos, acessórios e matérias-primas.
Desde que o Programa de Administração do Varejo (Provar), órgão vinculado à Fundação Instituto de Administração da USP, começou a pesquisar a intenção de compras, o item mobília aparece sempre nas posições intermediárias ou do meio para o final da fila.
O coordenador do Provar, Cláudio Felison, considera válida uma campanha focada no móvel, "desde que seja para a ampliação do mercado", ressalva. Para ele, o principal fator restritivo é a renda.
"A renda média do brasileiro atualmente é de R$ 1,1 mil. Ele usa 10% para pagar dívidas e prestações. O que acontece? As diferentes categorias de produtos disputam esta renda limitada. Ao consumidor cabe decidir entre postergar uns e outros não. O móvel se enquadra no rol dos itens postergados pelo fato de o consumidor poder conviver com ele por mais tempo; é o efeito elasticidade", diz Felison. "Veja o caso de uma geladeira estragada. Como o preço que iria gastar num concerto fica próximo de uma nova, ele decide pela compra."
A má notícia que chega aos cerca de 14 mil fabricantes de móveis de todo o país é que a realização de uma campanha inédita de valorização do móvel, em nível nacional, foi abortada, pelo menos nos moldes que foi discutida nos últimos três anos entre os integrantes da cadeia.
A informação é confirmada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Painéis de Madeira (Abipa), José Antônio Goulart de Carvalho. A bolada seria formada com 1% da venda de painéis pelos associados da entidade, reconhecidamente a grande incentivadora do projeto. Em 2006, a Abipa registrou vendas da ordem de R$ 45 bilhões.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Diaz Fernandez, informa que o projeto está parado e que uma das primeiras ações apontavam um gasto inicial de R$ 5 milhões, correspondente ao período de 90 dias. "É essencial que, após ser dada a largada, não haja descontinuidade para que o público fixe bem as mensagens", diz Fernandez, eleito recentemente para a presidência da Abimóvel, admitindo ainda a necessidade de promover novos encontros para que haja convergência das idéias.
"Gostaria muito de incentivar o consumidor a renovar sua mobília, mas lamentavelmente temos encontrado dificuldades em virtude de haver muitos participantes. Por isso, a campanha permanece em stand by", diz o presidente da Abipa, também recém-chegado ao posto. O consórcio envolve também fornecedores de insumos, acessórios e matérias-primas.
Desde que o Programa de Administração do Varejo (Provar), órgão vinculado à Fundação Instituto de Administração da USP, começou a pesquisar a intenção de compras, o item mobília aparece sempre nas posições intermediárias ou do meio para o final da fila.
O coordenador do Provar, Cláudio Felison, considera válida uma campanha focada no móvel, "desde que seja para a ampliação do mercado", ressalva. Para ele, o principal fator restritivo é a renda.
"A renda média do brasileiro atualmente é de R$ 1,1 mil. Ele usa 10% para pagar dívidas e prestações. O que acontece? As diferentes categorias de produtos disputam esta renda limitada. Ao consumidor cabe decidir entre postergar uns e outros não. O móvel se enquadra no rol dos itens postergados pelo fato de o consumidor poder conviver com ele por mais tempo; é o efeito elasticidade", diz Felison. "Veja o caso de uma geladeira estragada. Como o preço que iria gastar num concerto fica próximo de uma nova, ele decide pela compra."
Fonte: Gazeta Mercantil/Gazeta do Brasil
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