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Notícias
12
abr
2007
(ECONOMIA)
Têxteis, vestuário, calçados e madeira sofrem impacto maior do câmbio valorizado
A pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que os setores de alimentos, bebidas, refino e álcool tiveram, respectivamente, variação percentual de 11,1% e 22,1% na geração de emprego na comparação entre os dois primeiros meses de 2006 e o mesmo período de 2007.
Em contrapartida os segmentos de têxteis, vestuário, couros e calçados e madeira apresentaram percentuais de -2,3%, -1,4%, 0,8% e -6,4%, respectivamente, em igual período. A causa foi o impacto do câmbio valorizado para estes setores que dependem das exportações.
“A continuidade desse processo de valorização acentuará as dificuldade que esses setores já vem tendo. Ou seja, se eles já mostram retração na produção e no emprego, muito possivelmente a continuidade de valorização do real vai acentuar essa contração de produção e emprego nesses segmentos”, acentuou o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
Segundo ele, alguns outros setores, como veículos automotores, máquinas e equipamentos, que não tiveram ganhos nem prejuízos, podem ser os próximos prejudicados se a valorização do real permanecer por mais tempo. “Os segmentos que ainda não mostram queda, mas sofrem concorrência de produtos importados, eventualmente, podem vir a ter mais dificuldades. É difícil antecipar se vai haver aprofundamento do índice de desemprego nesses segmentos, mas que o problema cambial é grave e afeta o dinamismo da indústria em diversos segmentos, isso é um fato”.
Mesmo com o resultado negativo de alguns setores, Castelo Branco afirmou que a trajetória média de crescimento deve continuar. “Os fatores que movem os segmentos que estão tendo desempenho positivo, demanda mundial forte e a demanda doméstica, para alguns segmentos que não concorrem com importados, vai permanecer”, finalizou.
Em contrapartida os segmentos de têxteis, vestuário, couros e calçados e madeira apresentaram percentuais de -2,3%, -1,4%, 0,8% e -6,4%, respectivamente, em igual período. A causa foi o impacto do câmbio valorizado para estes setores que dependem das exportações.
“A continuidade desse processo de valorização acentuará as dificuldade que esses setores já vem tendo. Ou seja, se eles já mostram retração na produção e no emprego, muito possivelmente a continuidade de valorização do real vai acentuar essa contração de produção e emprego nesses segmentos”, acentuou o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
Segundo ele, alguns outros setores, como veículos automotores, máquinas e equipamentos, que não tiveram ganhos nem prejuízos, podem ser os próximos prejudicados se a valorização do real permanecer por mais tempo. “Os segmentos que ainda não mostram queda, mas sofrem concorrência de produtos importados, eventualmente, podem vir a ter mais dificuldades. É difícil antecipar se vai haver aprofundamento do índice de desemprego nesses segmentos, mas que o problema cambial é grave e afeta o dinamismo da indústria em diversos segmentos, isso é um fato”.
Mesmo com o resultado negativo de alguns setores, Castelo Branco afirmou que a trajetória média de crescimento deve continuar. “Os fatores que movem os segmentos que estão tendo desempenho positivo, demanda mundial forte e a demanda doméstica, para alguns segmentos que não concorrem com importados, vai permanecer”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil
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