Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Descentralização da ABIMCI une empresários do setor madeireiro.
A relação conturbada com o IBAMA, a burocracia para aprovação de projetos de manejo e a falta de incentivos são problemas comuns às indústrias madeireiras de todo país. Para encontrar soluções mais eficazes e atender às necessidades específicas dos empresários em cada região, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, está descentralizando as ações. Além da regional Sul, a entidade, localizada em Curitiba, no Paraná, conta com o trabalho das regionais Norte e Centro-Oeste.
De acordo com o diretor da regional Norte, Moacir Alberto Raiman, nos seis primeiros meses desde a criação da regional, a aproximação com os madeireiros foi muito grande. “Estamos lutando para garantir o direito da exploração legal da floresta, por isso é importante que todos tenham os mesmos objetivos”, afirma Raiman. Para o diretor, a informalidade e a burocracia prejudicam a atividade madeireira e estimulam o desmatamento desenfreado. “Enquanto houver demora na liberação das ATPFs - autorizações de transporte para produtos florestais, quem trabalha legalmente será sempre prejudicado”, declara o diretor da regional Norte.
Os mesmos problemas aparecem no Centro-Oeste. Segundo o presidente da regional, José Eduardo Pinto, as dificuldades se assemelham. “Questões como documentação ilegal e demora na aprovação de projetos para implantação do manejo são entraves impostos ao setor madeireiro na maioria dos Estados brasileiros”, afirma. Para ele, uma instituição nacionalizada e presente em pontos estratégicos é uma das maneiras de encontrar soluções em conjunto para os problemas da indústria madeireira.
Uma das propostas da ABIMCI para resolver algumas das dificuldades enfrentadas é a de que o setor de base florestal passe a integrar o Ministério do Desenvolvimento. “Somos uma parte representativa da economia nacional e levamos o nome do país para os principais mercados mundiais”, diz o presidente da entidade, Odelir Battistella. A mudança também é defendida pelo diretor da regional Centro-Oeste. “Temos que fazer parte de um ministério que perceba que a indústria madeireira é importante geradora de divisas e não a visão ambientalista do Ministério do Meio Ambiente”, defende José Eduardo Pinto. Ele argumenta ainda sobre a necessidade de uma política florestal nacional, mas que atenda as diferenças regionais.
Além das questões burocráticas, o setor de base florestal, responsável por 4,5% do PIB, sente a falta de incentivos fiscais. “Faltam linhas de crédito e financiamentos de longo prazo, já que o retorno com uma floresta não é imediato como o de outros cultivos”, afirma o diretor da regional Centro-Oeste. Para Raiman, a expectativa quanto à reforma tributária era maior. “Uma carga menor de tributos resultaria em mais investimentos e em menos empresas ilegais”, garante o diretor da regional Norte.
Para o presidente da Associação, a discussão sobre a reforma deve levar em conta as sugestões apresentadas pelos empresários. Ele lembra que, no caso das exportações de produtos de madeira, a contribuição é quase que integral para a balança comercial brasileira. Segundo dados do Estudo Setorial 2003 da ABIMCI, a contribuição do setor de madeira sólida corresponde a aproximadamente 16% do superávit total brasileiro. Quando somados os setores de madeira e papel, o setor de base florestal passa a ser o terceiro contribuinte para a formação do superávit nacional, com uma participação de 27% do total. “Não importamos praticamente nada. Tudo que produzimos tem origem no Brasil, além de sermos um dos maiores geradores de emprego e de fixação do homem no campo”, afirma Battistella.
Fonte:Singular Agência de Notícias
Mais informações: Juliane Ferreira - juliane@singularnoticias.com.br / sing3@terra.com.br
14/out/03
De acordo com o diretor da regional Norte, Moacir Alberto Raiman, nos seis primeiros meses desde a criação da regional, a aproximação com os madeireiros foi muito grande. “Estamos lutando para garantir o direito da exploração legal da floresta, por isso é importante que todos tenham os mesmos objetivos”, afirma Raiman. Para o diretor, a informalidade e a burocracia prejudicam a atividade madeireira e estimulam o desmatamento desenfreado. “Enquanto houver demora na liberação das ATPFs - autorizações de transporte para produtos florestais, quem trabalha legalmente será sempre prejudicado”, declara o diretor da regional Norte.
Os mesmos problemas aparecem no Centro-Oeste. Segundo o presidente da regional, José Eduardo Pinto, as dificuldades se assemelham. “Questões como documentação ilegal e demora na aprovação de projetos para implantação do manejo são entraves impostos ao setor madeireiro na maioria dos Estados brasileiros”, afirma. Para ele, uma instituição nacionalizada e presente em pontos estratégicos é uma das maneiras de encontrar soluções em conjunto para os problemas da indústria madeireira.
Uma das propostas da ABIMCI para resolver algumas das dificuldades enfrentadas é a de que o setor de base florestal passe a integrar o Ministério do Desenvolvimento. “Somos uma parte representativa da economia nacional e levamos o nome do país para os principais mercados mundiais”, diz o presidente da entidade, Odelir Battistella. A mudança também é defendida pelo diretor da regional Centro-Oeste. “Temos que fazer parte de um ministério que perceba que a indústria madeireira é importante geradora de divisas e não a visão ambientalista do Ministério do Meio Ambiente”, defende José Eduardo Pinto. Ele argumenta ainda sobre a necessidade de uma política florestal nacional, mas que atenda as diferenças regionais.
Além das questões burocráticas, o setor de base florestal, responsável por 4,5% do PIB, sente a falta de incentivos fiscais. “Faltam linhas de crédito e financiamentos de longo prazo, já que o retorno com uma floresta não é imediato como o de outros cultivos”, afirma o diretor da regional Centro-Oeste. Para Raiman, a expectativa quanto à reforma tributária era maior. “Uma carga menor de tributos resultaria em mais investimentos e em menos empresas ilegais”, garante o diretor da regional Norte.
Para o presidente da Associação, a discussão sobre a reforma deve levar em conta as sugestões apresentadas pelos empresários. Ele lembra que, no caso das exportações de produtos de madeira, a contribuição é quase que integral para a balança comercial brasileira. Segundo dados do Estudo Setorial 2003 da ABIMCI, a contribuição do setor de madeira sólida corresponde a aproximadamente 16% do superávit total brasileiro. Quando somados os setores de madeira e papel, o setor de base florestal passa a ser o terceiro contribuinte para a formação do superávit nacional, com uma participação de 27% do total. “Não importamos praticamente nada. Tudo que produzimos tem origem no Brasil, além de sermos um dos maiores geradores de emprego e de fixação do homem no campo”, afirma Battistella.
Fonte:Singular Agência de Notícias
Mais informações: Juliane Ferreira - juliane@singularnoticias.com.br / sing3@terra.com.br
14/out/03
Fonte:
Notícias em destaque

Veracel é considerada uma das melhores empresas para trabalhar pelo ranking GPTW de Diversidade
Empresa foi reconhecida por suas práticas de inclusão e equidade no ambiente corporativo e no território onde atua
A...
(GERAL)

Espírito Madeira 2025 promete impulsionar negócios e inovação nas Montanhas Capixabas
Participe da 3ª edição da Espírito Madeira – Design de Origem e descubra um dos principais eventos dedicados ao...
(EVENTOS)

Exportações de celulose do Brasil mantêm competitividade diante de incertezas globais
Moody’s destaca vantagens do setor no país, mesmo com tensões comerciais e menor demanda da China
As exportadoras de...
(MERCADO)

Árvores da Amazônia revelam cenário preocupante no bioma
Análises feitas em duas espécies de árvores revelaram mudanças importantes no ciclo de chuvas na Amazônia nos...
(GERAL)

Forro de madeira: como ele transforma ambientes com charme, conforto e personalidade
Uma solução versátil que une estética natural, isolamento térmico e valorização do projeto...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Por que as bancadas de madeira estão conquistando projetos de alto padrão?
Com beleza natural e múltiplas aplicações, elas são protagonistas no design de interiores contemporâneo
A...
(MADEIRA E PRODUTOS)