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Notícias
06
mar
2007
(GERAL)
Queimadas na Amazônia são maior contribuição para aquecimento global
Comparado aos países desenvolvidos do hemisfério norte, o Brasil contribui pouco para a emissão global dos gases do efeito estufa, embora as queimadas na Amazônia sejam o grande “pecado” brasileiro quando o assunto é a emissão dos gases que acabam provocando o aquecimento global. De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo, "nós temos uma contribuição relativamente importante na forma de queimadas associadas ao desmatamento”.
O país é ecologicamente correto na geração de energia, já que 80% da principal fonte energética do país (a energia elétrica) é gerada a partir de hidrelétricas, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Brasil também ganha pontos por possuir um programa de substituição de combustíveis fósseis por renováveis, o Programa Nacional do Biodiesel. No momento, o etanol (nome científico do álcool da cana-de-açúcar) alcança 45% da matriz energética brasileira, segundo o MMA.
As queimadas da Amazônia, de acordo com a organização não-governamental Iniciativa Verde, respondem por aproximadamente 70% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa. “O mais urgente, em questão de mudança climática, é estancar as queimadas na Amazônia a qualquer custo. É inadmissível que o país tenha essa postura indolente em relação a um crime ambiental dessa monta”, reivindica o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.
“O nosso principal vilão das emissões brasileiras são os desmatamentos na Amazônia. Se não fossem os desmatamentos na Amazônia o Brasil seria um país que emitiria muito pouco, porque os desmatamentos aumentam muito essas emissões”, concorda o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec-Inpe).
O governo brasileiro conseguiu reduzir em 52% o desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos. De acordo com o MMA, a redução do desmatamento evitou a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Outra atitude tomada para evitar as queimadas foi a criação de novas unidades de conservação federal, que atualmente já superam 50 milhões de hectares.
O consumidor, por sua vez, também pode contribuir para a diminuição das queimadas na Amazônia. Nobre lembra que o cidadão é quem consome a madeira que muitas vezes é extraída ilegalmente, com desmatamentos ilegais. Ou então consome a carne da pecuária que invadiu a floresta com queimadas ilegais para plantar pasto.
“O consumidor consciente, o consumidor responsável, [verifica] a origem dos produtos. Ele vai olhar os produtos que vêm da Amazônia e vai olhar a origem. Se não for legal, ele não consome. Como isso o consumidor estará dando uma enorme contribuição à redução dos desmatamentos na Amazônia que, como eu falei, é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa”.
O país é ecologicamente correto na geração de energia, já que 80% da principal fonte energética do país (a energia elétrica) é gerada a partir de hidrelétricas, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Brasil também ganha pontos por possuir um programa de substituição de combustíveis fósseis por renováveis, o Programa Nacional do Biodiesel. No momento, o etanol (nome científico do álcool da cana-de-açúcar) alcança 45% da matriz energética brasileira, segundo o MMA.
As queimadas da Amazônia, de acordo com a organização não-governamental Iniciativa Verde, respondem por aproximadamente 70% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa. “O mais urgente, em questão de mudança climática, é estancar as queimadas na Amazônia a qualquer custo. É inadmissível que o país tenha essa postura indolente em relação a um crime ambiental dessa monta”, reivindica o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.
“O nosso principal vilão das emissões brasileiras são os desmatamentos na Amazônia. Se não fossem os desmatamentos na Amazônia o Brasil seria um país que emitiria muito pouco, porque os desmatamentos aumentam muito essas emissões”, concorda o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec-Inpe).
O governo brasileiro conseguiu reduzir em 52% o desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos. De acordo com o MMA, a redução do desmatamento evitou a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Outra atitude tomada para evitar as queimadas foi a criação de novas unidades de conservação federal, que atualmente já superam 50 milhões de hectares.
O consumidor, por sua vez, também pode contribuir para a diminuição das queimadas na Amazônia. Nobre lembra que o cidadão é quem consome a madeira que muitas vezes é extraída ilegalmente, com desmatamentos ilegais. Ou então consome a carne da pecuária que invadiu a floresta com queimadas ilegais para plantar pasto.
“O consumidor consciente, o consumidor responsável, [verifica] a origem dos produtos. Ele vai olhar os produtos que vêm da Amazônia e vai olhar a origem. Se não for legal, ele não consome. Como isso o consumidor estará dando uma enorme contribuição à redução dos desmatamentos na Amazônia que, como eu falei, é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa”.
Fonte: Irene Lôbo/24 horasnews
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