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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Retomada argentina triplica vendas gaúchas.
Enquanto o Brasil anseia pela retomada econômica, a Argentina acumula um crescimento de 6,6% no primeiro semestre do ano. A diferença é que os vizinhos vêm de quatro anos de queda no Produto Interno Bruto (PIB). Só no ano passado, a atividade despencou mais de 10%. Um dos efeitos da recuperação argentina é o salto das vendas gaúchas. As exportações do Rio Grande do Sul quase triplicaram de janeiro a agosto, uma elevação de 196,38% nos primeiros oito meses do ano, comparado com igual período de 2002.
No setor têxtil, conforme a assessoria econômica da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o valor exportado até agosto já supera os de igual período no ano anterior à fase mais aguda da crise. De janeiro a agosto deste ano, vendeu US$ 24 milhões aos argentinos. Nos primeiros oito meses de 2001, o valor acumulado era de US$ 21,9 milhões. Alexandre Barbosa, economista da Fiergs, destaca a superação mesmo com a relação cambial menos favorável ao Brasil. Uma das indústrias gaúchas que está retomando os negócios com a Argentina é a centenária Fiateci, de Porto Alegre.
“É um mercado que estamos tentando voltar a entender. Com a retomada, a Argentina tende a ficar interessante para a Fiateci e as demais empresas do Estado”, afirma Sérgio Beck, presidente da companhia. “Não restou nenhuma indústria de tecidos cardados de lã na Argentina”, lembra o empresário.
A Fiateci quer exportar também revestimento para móveis de escritório, segmento em que está entre as três maiores fabricantes do Mercosul. Nas estatísticas da Fiergs, aparecem variações até maiores, como as de material de transporte e mecânica, não ligadas apenas à recuperação argentina, destaca Barbosa. Envolvem mudanças no sistema de vendas de empresas com unidades no Estado, que redirecionaram a origem das exportações para a Argentina.
Afetado pela crise argentina a ponto de quase zerar as vendas - a queda de janeiro a agosto do ano passado foi de 97% - o setor moveleiro também ensaia o retorno. Nos primeiros nove meses do ano, as exportações decolaram, alcançando expansão de 497,9%, informa Ivanor Scotton, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado (Movergs). “Foram as vendas para o Exterior que seguraram os empregos, porque o mercado interno este ano foi um desastre”, afirma Scotton.
Conforme o empresário, a indústria moveleira se esforçou para não demitir, criando um banco de horas. Até setembro, detalha o presidente da Movergs, as encomendas nacionais acumulam queda superior a 15%. Dados da Associação Nacional das Indústrias de Calçados (Abicalçados) mostram o principal item da pauta gaúcha também em recuperação. As vendas subiram 271,65% no acumulado entre janeiro e agosto deste ano, comparado com igual período de 2002.
“Há uma boa retomada, os negócios estão crescendo. Somos beneficiados principalmente por dois fatores: a proximidade geográfica e a isenção de tarifas garantida pelo Mercosul”, observa Ricardo Wirth, vice-presidente da Abicalçados.
Zero Hora
09/Outubro/2003
No setor têxtil, conforme a assessoria econômica da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o valor exportado até agosto já supera os de igual período no ano anterior à fase mais aguda da crise. De janeiro a agosto deste ano, vendeu US$ 24 milhões aos argentinos. Nos primeiros oito meses de 2001, o valor acumulado era de US$ 21,9 milhões. Alexandre Barbosa, economista da Fiergs, destaca a superação mesmo com a relação cambial menos favorável ao Brasil. Uma das indústrias gaúchas que está retomando os negócios com a Argentina é a centenária Fiateci, de Porto Alegre.
“É um mercado que estamos tentando voltar a entender. Com a retomada, a Argentina tende a ficar interessante para a Fiateci e as demais empresas do Estado”, afirma Sérgio Beck, presidente da companhia. “Não restou nenhuma indústria de tecidos cardados de lã na Argentina”, lembra o empresário.
A Fiateci quer exportar também revestimento para móveis de escritório, segmento em que está entre as três maiores fabricantes do Mercosul. Nas estatísticas da Fiergs, aparecem variações até maiores, como as de material de transporte e mecânica, não ligadas apenas à recuperação argentina, destaca Barbosa. Envolvem mudanças no sistema de vendas de empresas com unidades no Estado, que redirecionaram a origem das exportações para a Argentina.
Afetado pela crise argentina a ponto de quase zerar as vendas - a queda de janeiro a agosto do ano passado foi de 97% - o setor moveleiro também ensaia o retorno. Nos primeiros nove meses do ano, as exportações decolaram, alcançando expansão de 497,9%, informa Ivanor Scotton, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado (Movergs). “Foram as vendas para o Exterior que seguraram os empregos, porque o mercado interno este ano foi um desastre”, afirma Scotton.
Conforme o empresário, a indústria moveleira se esforçou para não demitir, criando um banco de horas. Até setembro, detalha o presidente da Movergs, as encomendas nacionais acumulam queda superior a 15%. Dados da Associação Nacional das Indústrias de Calçados (Abicalçados) mostram o principal item da pauta gaúcha também em recuperação. As vendas subiram 271,65% no acumulado entre janeiro e agosto deste ano, comparado com igual período de 2002.
“Há uma boa retomada, os negócios estão crescendo. Somos beneficiados principalmente por dois fatores: a proximidade geográfica e a isenção de tarifas garantida pelo Mercosul”, observa Ricardo Wirth, vice-presidente da Abicalçados.
Zero Hora
09/Outubro/2003
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