Voltar
Notícias
07
fev
2007
(GERAL)
Extração ilegal de madeira ameaça florestas da Ásia
A extração ilegal de madeira está destruindo as florestas tropicais do sudeste da Ásia de forma mais rápida do que se pensava, prejudicando seriamente os orangotangos e outras espécies de animais, afirmou a ONU, na terça-feira (06).
Se medidas urgentes não forem adotadas, 98% das áreas de floresta ainda existentes nas ilhas de Sumatra e Bornéu podem desaparecer até 2022, atingindo seriamente os moradores dessas regiões e a vida selvagem, incluindo rinocerontes, tigres e elefantes, afirmou o relatório da ONU.
"A situação é hoje gravíssima para os orangotangos", disse o documento, elaborado por especialistas do Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
"A extração acelerada de árvores, matando os orangotangos expulsos pelo desmatamento e pela expansão das áreas de cultivo, somada à fragmentação das florestas ainda intactas constituem uma situação emergência para os esforços de conservação."
O organismo internacional responsabilizou uma rede obscura de empresas multinacionais pelo ataque crescente contra os parques nacionais da Indonésia, que seriam uma das últimas fontes de madeira comercial do mundo.
O país asiático tem pedido aos consumidores do Ocidente que rejeitem a madeira contrabandeada.
"Apelamos hoje à consciência de todos: não comprem madeira sem certificado", afirmou, durante o encontro da ONU realizado no Quênia, Rachmat Witoelar, ministro do Meio Ambiente da Indonésia.
Segundo Witoelar, a extração ilegal de madeira devasta 37 dos 41 parques nacionais do país e responde, atualmente, por mais de 73% da produção de madeira vinda da Indonésia.
"Isso não está sendo feito por pessoas pobres e necessitadas, mas por redes comerciais bem organizadas", afirmou Achim Steiner, chefe do Pnuma.
Nos últimos anos, em ao menos três ocasiões, o governo indonésio mobilizou militares para confiscar madeira e expulsar os responsáveis pela extração dos parques. E começou a treinar uma equipe de guardas florestais de ação rápida, para policiar as áreas protegidas.
Mas especialistas afirmam que as novas unidades continuam enfrentando falta de dinheiro, veículos, armas e equipamento. E se deparam com a ameaça de madeireiras que recorrem à violência e que são protegidas por milícias comandadas por mercenários estrangeiros.
Os incêndios florestais, o avanço das áreas de cultivo e a caça, somados à extração ilegal de madeira, vêm produzindo um efeito devastador sobre as populações de orangotango, que antes somavam centenas de indivíduos espalhados pelo sudeste da Ásia.
O relatório da ONU, que foi elaborado com base em novas imagens de satélite e dados do governo indonésio, disse que o habitat dos orangotangos está diminuindo 30 por cento mais rápido do que se imaginava anteriormente.
Se medidas urgentes não forem adotadas, 98% das áreas de floresta ainda existentes nas ilhas de Sumatra e Bornéu podem desaparecer até 2022, atingindo seriamente os moradores dessas regiões e a vida selvagem, incluindo rinocerontes, tigres e elefantes, afirmou o relatório da ONU.
"A situação é hoje gravíssima para os orangotangos", disse o documento, elaborado por especialistas do Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
"A extração acelerada de árvores, matando os orangotangos expulsos pelo desmatamento e pela expansão das áreas de cultivo, somada à fragmentação das florestas ainda intactas constituem uma situação emergência para os esforços de conservação."
O organismo internacional responsabilizou uma rede obscura de empresas multinacionais pelo ataque crescente contra os parques nacionais da Indonésia, que seriam uma das últimas fontes de madeira comercial do mundo.
O país asiático tem pedido aos consumidores do Ocidente que rejeitem a madeira contrabandeada.
"Apelamos hoje à consciência de todos: não comprem madeira sem certificado", afirmou, durante o encontro da ONU realizado no Quênia, Rachmat Witoelar, ministro do Meio Ambiente da Indonésia.
Segundo Witoelar, a extração ilegal de madeira devasta 37 dos 41 parques nacionais do país e responde, atualmente, por mais de 73% da produção de madeira vinda da Indonésia.
"Isso não está sendo feito por pessoas pobres e necessitadas, mas por redes comerciais bem organizadas", afirmou Achim Steiner, chefe do Pnuma.
Nos últimos anos, em ao menos três ocasiões, o governo indonésio mobilizou militares para confiscar madeira e expulsar os responsáveis pela extração dos parques. E começou a treinar uma equipe de guardas florestais de ação rápida, para policiar as áreas protegidas.
Mas especialistas afirmam que as novas unidades continuam enfrentando falta de dinheiro, veículos, armas e equipamento. E se deparam com a ameaça de madeireiras que recorrem à violência e que são protegidas por milícias comandadas por mercenários estrangeiros.
Os incêndios florestais, o avanço das áreas de cultivo e a caça, somados à extração ilegal de madeira, vêm produzindo um efeito devastador sobre as populações de orangotango, que antes somavam centenas de indivíduos espalhados pelo sudeste da Ásia.
O relatório da ONU, que foi elaborado com base em novas imagens de satélite e dados do governo indonésio, disse que o habitat dos orangotangos está diminuindo 30 por cento mais rápido do que se imaginava anteriormente.
Fonte: Reuters/ Estadão Online
Notícias em destaque

Confiança das construtoras se estabiliza em patamar baixo, relata associação de construtoras
As altas taxas de hipoteca, o fraco fluxo de compradores e os constantes desafios do lado da oferta continuaram a prejudicar a confiança...
(INTERNACIONAL)

O que significa o gesto de bater na madeira e sua origem é curiosa
O gesto de bater na madeira é um costume popular em várias culturas ao redor do mundo, frequentemente associado à busca por...
(GERAL)

EUA pressionam por acordo com Brasil para evitar avanço chinês e garantir insumos estratégicos em caminhões, cosméticos e madeira tropical
Empresas dos EUA pedem exclusões tarifárias e acordo com o Brasil para conter avanço chinês e proteger cadeias de...
(MERCADO)

Agroflorestas: a resposta ancestral que pode salvar o cultivo da erva-mate na crise climática
Sistemas agroflorestais (SAFs) podem reduzir em até 10ºC a temperatura sobre os cultivos. A técnica, que remonta a policultivos...
(AGRO)

Veracel divulga novas vagas para integrar seu quadro de colaboradores
As inscrições estão abertas até 25 de agosto, na plataforma de recrutamento da empresa
A Veracel Celulose tem...
(GERAL)

Madeira engenheirada ganha destaque em espaços públicos do Paraná e São Paulo
A madeira engenheirada ganha protagonismo em espaços públicos do país. No Paraná, as obras do novo Planetário...
(MADEIRA E PRODUTOS)