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Notícias
31
jan
2007
(GERAL)
Uma rota marítima para o Oriente
Além de uma linha área entre São Paulo e Dubai, que começará a ser operada em outubro pela Emirates Airline, o Brasil passará a ter também uma ligação direta com o mundo árabe pelo mar, o que vai diminuir o tempo de transporte das cargas e reduzir o custo do frete praticado hoje. A CMA CGM, companhia de navegação de origem francesa, começa a oferecer a partir de fevereiro uma rota entre portos brasileiros e árabes.
De acordo com o diretor comercial da companhia no Brasil, Luiz Guilherme Pochaczevsky, sem a necessidade de transbordo em portos europeus ou do Mediterrâneo, haverá uma economia de uma semana no tempo de viagem e de 20% no frete. "Há um tráfego crescente de mercadorias do Brasil para o Golfo Arábico, bem como para a Índia, e não havia um serviço direto", disse. Com o comércio e a demanda por transporte para a região crescendo, a empresa tomou a decisão de criar a linha.
A rota vai incluir passagens pelos portos do Rio de Janeiro, Santos, em São Paulo, Paranaguá, no Paraná, Itajaí, em Santa Catarina, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Daí o navio segue direto para o Porto de Salalah, em Omã, depois passa pelo Porto de Khor Fakkan, em Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, e terá como destino final Nhava Sheeva, na Índia.
A escolha por Salalah e Khor Fakkan foi feita porque a empresa já tem operações nestes portos e deles pode fazer o transbordo das mercadorias para outros destinos no Oriente Médio. A viagem de volta ao Brasil inclui paradas em Port Louis, nas Ilhas Maurício, e em Durban, na África do Sul. A ida do Brasil até o primeiro porto no caminho deverá levar entre 22 e 23 dias, já o percurso todo de ida e volta deve chegar a 45 dias.
A primeira viagem começa no dia 13 de fevereiro e as três primeiras serão quinzenais. A partir de 27 de março, porém, a linha começa a ter freqüência semanal. De acordo com Luiz Guilherme, a empresa vai utilizar sete navios na rota. Cada um terá capacidade para levar aproximadamente 18 mil contêineres de 20 pés (teus), sendo 300 frigoríficos.
Na avaliação do executivo, os carros-chefe serão carne de frango e o açúcar refinado em sacos. Ele, acredita, no entanto, que haverá demanda grande também para o transporte de aço, azulejos, vidros refratários, tratores e autopeças.
Toda a logística
O executivo acrescenta que mais do que o serviço de navegação, a companhia oferece pacotes completos de logística, que contemplam desde a retirada da mercadoria na empresa, até a entrega no destino final. Isso inclui a sub-contratação de empresas de transporte rodoviário, ferroviário, etc. "Aí o empresário só precisa se concentrar nos seus negócios", afirmou.
Luiz Guilherme acredita que os navios sairão do Brasil com lotação esgotada. Sua preocupação é com a volta, já a empresa fará só o transporte de contêineres e o grosso das exportações dos países árabes ao Brasil são granéis como petróleo e derivados. "Assim qualquer fomento às importações da Ásia e da região do Golfo será bem vindo", declarou.
A CMA CGM, segundo o executivo, é a terceira maior transportadora marítima do mundo. Ela teve um faturamento de 5 bilhões de euros em 2006, movimentou 5 milhões de contêineres, opera com cerca de 300 navios e tem 10 mil funcionários.
No Brasil, ela está presente desde 2003 e tem 20 escritórios espalhados pelo país. Suas operações empregam 320 pessoas. No ano passado, a CMA CGM movimento 205 mil contêineres com cargas brasileiras. "É a companhia do setor que mais cresceu no Brasil. O mercado tem crescido 10% ao ano enquanto nós crescemos 30%", afirmou.
De acordo com o diretor comercial da companhia no Brasil, Luiz Guilherme Pochaczevsky, sem a necessidade de transbordo em portos europeus ou do Mediterrâneo, haverá uma economia de uma semana no tempo de viagem e de 20% no frete. "Há um tráfego crescente de mercadorias do Brasil para o Golfo Arábico, bem como para a Índia, e não havia um serviço direto", disse. Com o comércio e a demanda por transporte para a região crescendo, a empresa tomou a decisão de criar a linha.
A rota vai incluir passagens pelos portos do Rio de Janeiro, Santos, em São Paulo, Paranaguá, no Paraná, Itajaí, em Santa Catarina, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Daí o navio segue direto para o Porto de Salalah, em Omã, depois passa pelo Porto de Khor Fakkan, em Sarjah, nos Emirados Árabes Unidos, e terá como destino final Nhava Sheeva, na Índia.
A escolha por Salalah e Khor Fakkan foi feita porque a empresa já tem operações nestes portos e deles pode fazer o transbordo das mercadorias para outros destinos no Oriente Médio. A viagem de volta ao Brasil inclui paradas em Port Louis, nas Ilhas Maurício, e em Durban, na África do Sul. A ida do Brasil até o primeiro porto no caminho deverá levar entre 22 e 23 dias, já o percurso todo de ida e volta deve chegar a 45 dias.
A primeira viagem começa no dia 13 de fevereiro e as três primeiras serão quinzenais. A partir de 27 de março, porém, a linha começa a ter freqüência semanal. De acordo com Luiz Guilherme, a empresa vai utilizar sete navios na rota. Cada um terá capacidade para levar aproximadamente 18 mil contêineres de 20 pés (teus), sendo 300 frigoríficos.
Na avaliação do executivo, os carros-chefe serão carne de frango e o açúcar refinado em sacos. Ele, acredita, no entanto, que haverá demanda grande também para o transporte de aço, azulejos, vidros refratários, tratores e autopeças.
Toda a logística
O executivo acrescenta que mais do que o serviço de navegação, a companhia oferece pacotes completos de logística, que contemplam desde a retirada da mercadoria na empresa, até a entrega no destino final. Isso inclui a sub-contratação de empresas de transporte rodoviário, ferroviário, etc. "Aí o empresário só precisa se concentrar nos seus negócios", afirmou.
Luiz Guilherme acredita que os navios sairão do Brasil com lotação esgotada. Sua preocupação é com a volta, já a empresa fará só o transporte de contêineres e o grosso das exportações dos países árabes ao Brasil são granéis como petróleo e derivados. "Assim qualquer fomento às importações da Ásia e da região do Golfo será bem vindo", declarou.
A CMA CGM, segundo o executivo, é a terceira maior transportadora marítima do mundo. Ela teve um faturamento de 5 bilhões de euros em 2006, movimentou 5 milhões de contêineres, opera com cerca de 300 navios e tem 10 mil funcionários.
No Brasil, ela está presente desde 2003 e tem 20 escritórios espalhados pelo país. Suas operações empregam 320 pessoas. No ano passado, a CMA CGM movimento 205 mil contêineres com cargas brasileiras. "É a companhia do setor que mais cresceu no Brasil. O mercado tem crescido 10% ao ano enquanto nós crescemos 30%", afirmou.
Fonte: ANBA
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