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Notícias
30
jan
2007
(GERAL)
Abimaq diz que falta o câmbio para destravar a economia
Para Newton de Mello, presidente da Abimaq, a valorização do real elimina a possibilidade de o produto brasileiro ser mais competitivo do que o importado.
Apesar de priorizar os investimentos em infra-estrutura, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não será suficiente para destravar a economia, como previa o governo. O plano não mexe em uma variável fundamental, o câmbio.
O diagnóstico é do empresário Newton de Mello, presidente da Abimaq (associação dos fabricantes de máquinas). Para ele, a indústria continua enfrentando os problemas de substituição de produtos nacionais por importados. A valorização do real elimina a possibilidade de o produto brasileiro ser mais competitivo do que o importado.
Mello acha que há uma certa má vontade por parte do governo em adotar qualquer medida que torne o real mais competitivo. O maior exemplo, segundo ele, é o fato de ainda não ter sido regulamentada, pelo Banco Central, a medida criada pelo governo, no primeiro semestre do ano passado, que permitia ao exportador deixar no exterior 30% das divisas geradas com as exportações.
O objetivo da medida era exatamente melhorar a competitividade do real frente ao dólar, ao permitir que o exportador não remeta o total obtido com as exportações. Até hoje, no entanto, não entrou em vigor. Falta ser regulamentada pelo BC.
"Parece até boicote para que não seja adotada nenhuma medida que possa elevar um pouco a cotação do dólar", diz Mello.
Para ele, o que parece é que interessa ao Banco Central manter o dólar baixo para facilitar a política de combate à inflação. "O problema é que isso arruina a indústria nacional", diz o presidente da Abimaq.
Mello cita vários exemplos que mostram essa disposição, pelo menos aparente, do governo -em especial do BC- de manter o dólar baixo. O investidor brasileiro, por exemplo, quando aplica em títulos públicos tem que pagar IR e IOF, já o estrangeiro é isento.
O presidente da Abimaq acha positivo o fato de o PAC ter dado ênfase à infra-estrutura, mas faltou, na sua opinião, o principal, que é o câmbio.
Apesar de priorizar os investimentos em infra-estrutura, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não será suficiente para destravar a economia, como previa o governo. O plano não mexe em uma variável fundamental, o câmbio.
O diagnóstico é do empresário Newton de Mello, presidente da Abimaq (associação dos fabricantes de máquinas). Para ele, a indústria continua enfrentando os problemas de substituição de produtos nacionais por importados. A valorização do real elimina a possibilidade de o produto brasileiro ser mais competitivo do que o importado.
Mello acha que há uma certa má vontade por parte do governo em adotar qualquer medida que torne o real mais competitivo. O maior exemplo, segundo ele, é o fato de ainda não ter sido regulamentada, pelo Banco Central, a medida criada pelo governo, no primeiro semestre do ano passado, que permitia ao exportador deixar no exterior 30% das divisas geradas com as exportações.
O objetivo da medida era exatamente melhorar a competitividade do real frente ao dólar, ao permitir que o exportador não remeta o total obtido com as exportações. Até hoje, no entanto, não entrou em vigor. Falta ser regulamentada pelo BC.
"Parece até boicote para que não seja adotada nenhuma medida que possa elevar um pouco a cotação do dólar", diz Mello.
Para ele, o que parece é que interessa ao Banco Central manter o dólar baixo para facilitar a política de combate à inflação. "O problema é que isso arruina a indústria nacional", diz o presidente da Abimaq.
Mello cita vários exemplos que mostram essa disposição, pelo menos aparente, do governo -em especial do BC- de manter o dólar baixo. O investidor brasileiro, por exemplo, quando aplica em títulos públicos tem que pagar IR e IOF, já o estrangeiro é isento.
O presidente da Abimaq acha positivo o fato de o PAC ter dado ênfase à infra-estrutura, mas faltou, na sua opinião, o principal, que é o câmbio.
Fonte: Folha de São Paulo
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